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As questões de números 12 e 13 referem-se ao texto abaixo.
Para Danilo Gandin e Luís Armando Gandin, um planejamento participativo distingue a
realidade de sala e a realidade da Unidade Educacional.
forma de pensar dos pais (senso comum) e a forma intelectual de pensar do professor.
forma como a comunidade organiza um trabalho e a forma como os professores e técnicos conseguem organizar esse mesmo trabalho.
realidade do aluno atuante, participativo e os alunos que são obrigados a ir para a escola e estudar sem interesse e motivação.
realidade global e a realidade específica da instituição e, também, o agir em dois momentos: o do ideal do agir e o concreto do agir.
As questões de números 12 e 13 referem-se ao texto abaixo.
A temática participação aqui considerada refere-se a como
os professores se relacionam com os pais em reuniões de conselhos de classe.
os diretores, equipe técnica e professores discutem a organização curricular.
a gestão democrática pode gerar projetos pedagógicos criativos e ousados.
são e estão sendo construídas as relações de poder dentro de cada instância do sistema público.
estão sendo construídos os currículos: com participação de professores junto à equipe técnica ou apenas pelos especialistas.
... continuo pensando que para falar de mudanças na educação é necessário, primeiro, um profundo silêncio, uma longa espera, uma estética não tão pulcra, uma ética mais desalinhada (...) abandonar a homodidática para heterorrelacionar-se.
Segundo Carlos Skliar, para falar de mudanças na educação também é necessário
abrir mão de nossas idéias e aceitar as idéias do outro.
querer ensinar o outro para que ele aprenda a conviver em grupo.
deixar-se vibrar pelo outro mais do que pretender multiculturalizá-lo.
educar o outro para que o processo de aprendizado possa acontecer.
utilizar a didática para ensinar ao outro o significado da verdadeira educação.
Os textos acima fazem referência ao significado da
diversidade.
alteridade
uniformidade.
responsabilidade.
comunicabilidade
Conhecer é captar e interpretar a realidade (...) se conhecer é captar e interpretar a realidade, nós podemos tanto captar errado como entender errado, o que significa que faz parte da idéia de conhecer duas outras noções. O conhecer correto/certo, ter a certeza e o erro fazem parte do processo de conhecimento, não existe processo de conhecimento sem incertezas e erros.
Segundo Mario Sergio Cortella, fazem parte do processo de conhecimento o
acerto e o erro.
método certo a ser ensinado.
trabalho do professor em escolher certo os conteúdos.
entender certo e a certeza do significado do conhecimento adquirido.
modo como o aluno abstrai o conhecimento e as dificuldades encontradas.
Vários autores evidenciam a inevitável flexibilidade das fronteiras entre os dois campos de conhecimentos e práticas: o currículo e a formação do professor.
Antônio Flávio Moreira afirma que o currículo só se materializa no ensino, no momento em que
os professores ensinam, a partir dos parâmetros curriculares nacionais.
os professores colocam em prática seu planejamento do início de curso.
alunos e professores vivenciam experiências nas quais constroem e reconstroem conhecimentos e saberes.
a proposta de conteúdos é colocada em prática e, posteriormente, avaliada.
os alunos são avaliados como pré-diagnóstico para o planejamento de trabalho do professor e preparação de material didático.
Paulo Freire afirma que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele e, também, que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma
leitura séria que exige disciplina nos estudos.
forma de tornar o educando um leitor atencioso.
forma consciente da importância de se tornar um leitor aplicado, para melhor entender o mundo.
concepção de leitura que exige uma experiência de vida primeiramente, para depois poder se dar a compreensão da palavra.
certa forma de "escrevê-lo" ou de "reescrevê-lo", quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
Considere as indagações a seguir:
Avalia-se para aprovar e promover?
Avalia-se para favorecer processos de aprendizagem?
Avalia-se o desenvolvimento do aluno?
Para Jussara Hoffmann, essas polêmicas sobre avaliação fazem parte de uma excessiva preocupação, de educadores e leigos, em relação a questões de caráter burocrático, como:
definição de conteúdos e metodologias.
a incorporação das experiências do aluno no currículo escolar.
demonstração que o professor sempre sabe mais que o aluno.
definição de critérios, registros finais e apresentação de resultados.
obtenção de novos conhecimentos e correção de conhecimentos errados.
Estudos sobre Escola e Violência evidenciaram que a problemática das diferentes manifestações da violência no cotidiano escolar é complexa e multidimensional.
Segundo Vera Maria Candau, os professores, em geral,
vêem na indisciplina a principal causa da violência na escola.
controlam com facilidade as várias formas de violência na escola.
têm dificuldade de identificar formas de violência geradas pela própria escola.
reconhecem que a avaliação é a maior violência praticada contra os alunos na escola.
não percebem formas de violência presentes dentro da escola, apenas fora dela.
A escola que nos foi legada pela sociedade ocidental moderna começou por separar adultos de crianças, católicos de protestantes. Ela também se fez diferente para os ricos e pobres e ela imediatamente separou os meninos das meninas.
Sobre a construção escolar das diferenças, Guacira Lopes Louro nos afirma que a escola
procura sempre trabalhar com respeito à diversidade.
produz diferenças, distinções, desigualdades.
já sabe lidar com as diferenças existentes entre os alunos.
organiza seu currículo a partir da diferença que ela mesma criou.
atualmente não é produtora de diferenças, mas trabalha a partir da diferença.
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