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Como pensar uma pedagogia para a paz, se os livros de escola centram no Ocidente europeu a vocação do humano, e deslocam para "todos os outros" o lugar do exótico, do "sub", do atrasado ou do disfarçadamente perverso?
Segundo Carlos Rodrigues Brandão, é indispensável repor a verdade na pedagogia. Torná-la crítica, como reclamam hoje todos os seus pensadores e praticantes,
I. não significa apenas fazê-la mais formalmente reflexiva.
II. trata-se de propor uma anti-história do desvelamento de quem somos e temos sido.
III. implica relativizar essa antiga interpretação do sentido das múltiplas culturas e do valor das incontáveis histórias do povo humano. É correto o que se afirma em
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.
Segundo a autora, esta experiência exemplifica algo que merece ser melhor examinado, a saber:
relações raciais só podem ser trabalhadas diretamente com a pessoa envolvida.
toda pessoa já nasce geneticamente preta ou branca, não adianta mudar a cor.
definição do significado de ser negro, branco ou amarelo é de ordem pessoal.
quem define o significado de ser negro, branco ou amarelo é a sociedade.
diante de situações não compreendidas, o melhor é buscar ajuda de um psicólogo.
Segundo Miguel Arroyo, a transgressão de formas de gestão tão centralizadas e normatizadas tem o sentido de um aprendizado: o aprendizado da
liberdade para poder ensinar a liberdade.
regra e da norma que constituem a organização escolar.
razão de se propor a ação educativa sem infringir as normas.
crítica às leis e normas para poder desenvolver a prática educativa.
inovação pedagógica que enriquece o projeto pedagógico na escola.
O surgimento de novas tecnologias traz consigo alto poder de inclusão ou exclusão das pessoas no seu ambiente. Podemos afirmar que:
A exclusão acontece em virtude da incapacidade do sujeito de lidar com linguagens diferenciadas.
Já é uma realidade o acesso de todas as pessoas com deficiência aos recursos tecnológicos, ampliando sua rede de comunicação e conhecimento.
As novas tecnologias têm excluído as pessoas com deficiência, pois trabalham sempre com a idéia de homogeneização.
A descoberta de recursos tecnológicos que possibilitam a comunicação e o acesso de alunos com surdez, com cegueira ou com dificuldades motoras a uma série de conhecimentos impôs à sociedade o seguinte questionamento. Quem é o deficiente, o sujeito ou a sociedade?
Belloni (2001) afirma que:
A educação para as mídias tem como objetivo a formação do usuário ativo, crítico e criativo de todas as tecnologias de informação e comunicação.
A educação para as mídias não é fundamental para a democratização das oportunidades educacionais, do acesso ao saber e da redução das desigualdades sociais.
A educação para as mídias implica em permanecer nas práticas meramente instrumentais, típicas de um certo tecnicismo redutor ou de um deslumbramento acrítico.
A educação para as mídias enfatiza mais a aquisição de conteúdos, negligenciando a aprendizagem autônoma e independente.
Segundo Belloni (2001), qual o papel da escola frente às tecnologias de informação e comunicação?
A escola deve atuar com indiferença frente às tecnologias de informação e comunicação, pois essas não possuem nenhuma influência ideológica na sociedade atual.
A escola deve selecionar todas as informações, no sentido de garantir ao aluno o contato com material verdadeiro. Por outro lado, as tecnologias de informação e comunicação devem buscar, através da escola, uma maior homogeneização do alunado.
A escola deve integrar as tecnologias de informação e comunicação porque elas já estão presentes e influentes em todas as esferas da vida social, cabendo à escola, especialmente à escola pública, atuar no sentido de compensar as terríveis desigualdades sociais e regionais que o acesso desigual a essas máquinas está gerando.
A escola não deve ser campo das tecnologias de informação e comunicação, pois essas massificam os indivíduos.
Segundo Mazzotta (2001), o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelecido pela Lei n.º 8.069/90, no que se refere à criança e ao adolescente portadores de deficiência possui qual significado?
O Estatuto refere-se superficialmente à criança e ao adolescente portadores de deficiência.
Significa um importante caminho para o exercício de direitos até então presentes em "declarações" genéricas e abstratas.
O Estatuto acentua a necessidade de a criança e o adolescente portadores de deficiência serem atendidos em instituições especiais.
O Estatuto não se refere à criança e ao adolescente portadores de deficiência.
Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) Lei n.º 9.394/96, em seu artigo 58, a educação infantil, em creches e similares, deve:
Receber somente crianças com um grau de deficiência que indique possibilidade real de ganhos no processo educacional.
Oferecer em seu espaço atendimento especializado em salas especiais para crianças de zero a 6 anos, considerando o tipo de deficiência apresentada.
Encaminhar as famílias de crianças com deficiência para buscarem atendimento unicamente nas instituições de educação especial.
Estar preparada para atender crianças com deficiência e outras necessidades especiais, a partir de zero ano.
Na Guatemala (maio, 1999) ocorreu a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Pessoa Portadora de Deficiência – Convenção da Guatemala. Qual o seu significado para a concepção inclusiva de educação?
Diferenciou a educação com base em condições pessoais do ser humano.
Foi um retrocesso para o processo de inclusão, retomando pensamentos segregadores presentes na Constituição de 1988.
Deixou clara a impossibilidade de diferenciação do indivíduo com base na deficiência.
Considerando a concepção inclusiva de educação, o papel das Instituições de Educação Especial é definido como:
Modalidade de ensino que funciona paralela ao ensino regular, podendo realizar as mesmas atividades que a escola regular, inclusive escolarizar.
Modalidade de ensino que se responsabilizará pelo atendimento ao aluno que não apresenta condições cognitivas para freqüentar o ensino regular.
Instituições que vêm impedindo o processo de inclusão e por isso devem ser extintas.
Modalidade que perpassa, como complemento ou suplemento, todas as etapas e níveis de ensino. Oferece um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio colocados à disposição dos alunos com deficiência, removendo barreiras que impedem a freqüência desses alunos às classes comuns do ensino regular.
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