Questões de Pedagogia do ano 2005

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O Texto III encaminha um trabalho de produção escrita. As orientações dadas pelo professor permitiram que os alunos se apropriassem da

  • A.

    notícia como ilustração para a atividade.

  • B.

    escrita como rascunhos do pensamento.

  • C.

    escrita como cópia da matéria jornalística.

  • D.

    leitura e escrita como objetos escolares.

  • E.

    leitura como matéria-prima para a escrita.

Segundo os PCN, o fato de as escritas não convencionais serem aceitas não significa ausência de intervenção pedagógica. No Texto II, destacam-se as seguintes ocorrências: moito (linha 2), digafiou (linha 5), resoveu (linha 9), esperãodo (linha 15). Tais escritas demonstram

  • A.

    reflexo do pensamento mágico infantil.

  • B.

    problemas na aprendizagem da leitura e da escrita.

  • C.

    necessidade de treino ortográfico intensivo.

  • D.

    descontrole em relação ao tamanho do texto.

  • E.

    constituição da autonomia leitora e escritora.

O Texto II mostra que as dúvidas, a preocupação com as regularidades da língua e a escrita convencional das palavras já estão instaladas no processo de produção escrita de Ana Carolina. Portanto, ao escrever, ela precisa coordenar estratégias de:

  • A.

    seleção, antecipação, inferência, verificação.

  • B.

    argumentação, informação, criação, preparação.

  • C.

    elaboração, formatação, visualização, padronização.

  • D.

    automatização, decisão, experimentação, oralização.

  • E.

    produção, pontuação, atenção,verbalização.

A fábula "A lebre a tartaruga" foi intensamente trabalhada pela professora em uma turma de 1ª série do Ensino Fundamental, como condição para a produção de uma reescrita. A reescrita de Ana Carolina, reproduzida no Texto II, apresenta- se como

  • A.

    desatenta, sem compromisso com a correção lingüística.

  • B.

    alfabética, demonstrando preocupação ortográfica.

  • C.

    pré-silábica, preocupando-se com a segmentação vocálica.

  • D.

    silábica, com freqüentes marcas de oralidade

  • E.

    descontextualizada, revelando distanciamento da fonte.

A partir de discussão, tendo por base o Texto I, uma professora solicitou que os alunos escrevessem os nomes das frutas. Duas ocorrências foram mais freqüentes: "tamarinu" (por tamarindo) e "cupuassu" (por cupuaçu). Tais escritas resultam, respectivamente, de

  • A.

    hipercorreção e variação dialetal.

  • B.

    linguagem coloquial e decifração imperfeita.

  • C.

    marca de oralidade e arbitrariedade lingüística.

  • D.

    omissão de sílaba e recurso expressivo.

  • E.

    confusão vocálica e uso de metalinguagem.

Considere o texto abaixo para responder

às questões 22 e 23.

A professora Ana e a professora Beatriz tinham um mesmo

conteúdo a ensinar a seus alunos: a distinção e o funcionamento

dos três Poderes da República (o Legislativo, o Executivo

e o Judiciário). Ana, além de disponibilizar livros sobre

o tema, levou jornais e revistas e pediu que os alunos os

levassem também. A partir desse material, realizou debates,

estimulou a pesquisa bibliográfica e propôs trabalhos de grupo.

Houve respeito ao revezamento da palavra e cooperação

entre os alunos. Beatriz apresentou o tema fazendo uma

explanação com um esquema no quadro. Apresentou alguns

recortes de jornais para ilustrar sua fala. Solicitou que seus

alunos anotassem os tópicos principais sobre o tema. Houve

aceitação e atenção à sua fala.

O conteúdo trabalhado por ambas as professoras refere-se à aprendizagem de conceitos e princípios, o que condiciona as estratégias, os instrumentos e os meios a serem utilizados no ensino, requerendo estratégias didáticas

  • A.

    que impliquem a aprendizagem de ações por seu caráter dinâmico, exigindo estratégias ativas em contextos funcionais.

  • B.

    que promovam uma ampla atividade cognoscitiva do aluno, colocando-o diante de experiências ou situações que induzam ou potencializem essa atividade.

  • C.

    ligadas à memorização por repetição verbal em atividades de curta duração, guardadas as diferenças de ritmo de aprendizagem de cada aluno

  • D.

    complexas, que acionem, além das estruturas cognitivas, os campos afetivos e comportamentais, sabendo-se que o componente afetivo tem o maior peso.

  • E.

    de caráter aplicativo, buscadas pelo exercício de tópicos que garantam a fixação de conceitos e a posterior transferência da aprendizagem

Considere o texto abaixo para responder

às questões 22 e 23.

A professora Ana e a professora Beatriz tinham um mesmo

conteúdo a ensinar a seus alunos: a distinção e o funcionamento

dos três Poderes da República (o Legislativo, o Executivo

e o Judiciário). Ana, além de disponibilizar livros sobre

o tema, levou jornais e revistas e pediu que os alunos os

levassem também. A partir desse material, realizou debates,

estimulou a pesquisa bibliográfica e propôs trabalhos de grupo.

Houve respeito ao revezamento da palavra e cooperação

entre os alunos. Beatriz apresentou o tema fazendo uma

explanação com um esquema no quadro. Apresentou alguns

recortes de jornais para ilustrar sua fala. Solicitou que seus

alunos anotassem os tópicos principais sobre o tema. Houve

aceitação e atenção à sua fala.

Analise a prática pedagógica das duas professoras, assinalando a opção que apresenta uma apreciação correta sobre cada uma delas, quanto aos conteúdos.

  • A.
  • B.
  • C.
  • D.
  • E.

A organização do trabalho escolar em ciclos está associada à progressão continuada e ao questionamento à cultura da repetência. O propósito de impulsionar os processos de mudança e de reorganização do ensino em ciclos considera os processos de avaliação capazes de

  • A.

    eliminar a repetência e favorecer a democratização do ensino e, ainda, economizar gastos com material didático.

  • B.

    promover automaticamente o aluno, evidenciando uma organização flexível e de acesso mais imediato ao mercado de trabalho.

  • C.

    superar a cultura da multirrepetência, fruto de um atraso social e de uma naturalização das diferenças culturais.

  • D.

    prosseguir continuamente como uma regulamentação do fluxo e da reprogramação do trabalho, essencialmente no regime seriado.

  • E.

    avançar em relação às situações de classificação e de discriminação, comprometendo-se com um modelo de avaliação de caráter processual.

O protagonismo juvenil encontra na escola um espaço para iniciação na vida pública. Uma das formas de exercício deste protagonismo são as assembléias de classe, que se configuram, segundo Sayão e Aquino (2004), como

  • A.

    instâncias decisórias no âmbito discente, que atuam em articulação com o colegiado escolar a fim de encaminhar os pontos de vista do alunado na operacionalização do projeto pedagógico.

  • B.

    reuniões de reflexão sobre a condução dos trabalhos pedagógicos, tendo em vista identificar dificuldades disciplinares dos alunos e atuar segundo as regras escolares.

  • C.

    agremiações estudantis eleitas a cada dois anos com representatividade de todos os segmentos escolares e que atuam junto à direção como mediadoras de reivindicações.

  • D.

    momentos em que se pára para pensar o vivido e para ensinar a participação em condições de eqüidade, em função de acordos mútuos estabelecidos previamente.

  • E.

    grupos de alunos representantes que ganham assento em reuniões de conselhos de classe, tendo em vista a participação nos processos de avaliação de desempenho.

O trabalho da professora Carmem tem sido inovador em relação ao reforço e aos processos de recuperação; sua experiência é desenvolvida dentro do processo regular de aulas, por meio de sistema de monitoria entre os alunos e de atividades diversificadas que resgatam aprendizagens de conteúdos escolares. As alternativas pedagógicas que direcionam o trabalho de suporte e de recuperação junto aos alunos têm como princípio

  • A.

    o controle do processo avaliativo que orienta a prática classificatória e a emancipação social.

  • B.

    o acompanhamento sistemático da progressão e aquisições a partir de uma visão conteudista.

  • C.

    o acompanhamento por meio de uma pedagogia diferenciada e de avaliação mediadora.

  • D.

    a objetividade e precisão dos conteúdos escolares por meio de avaliação contínua e quantitativa.

  • E.

    a implantação de avaliação mediadora baseada em intervenções frontais que resgatam a homogeneidade de comportamentos e de conteúdos.

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