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O diálogo pressupõe um ato de reflexão-ação comigo, com o outro e com o mundo.
O planejamento participativo revela a importância da organização coletiva e sua possibilidade de
uma prática mais eficiente.
resultados mais produtivos.
atividades mais estruturadas.
ação crítica e transformadora.
otimização de trabalho e recursos.
Fala-se hoje, com insistência, no professor pesquisador. No meu entender o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa.
Nesse sentido, é preciso que, em sua formação permanente, o professor
reconheça suas deficiências e se empenhe em estudar.
compreenda a importância da aquisição de técnicas de pesquisa.
obtenha uma postura humilde de procura de seu próprio conhecimento.
se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador.
repense seu papel de professor, buscando aprender como se pesquisa.
O projeto político-pedagógico deve ser entendido como a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo.
(Veiga, 2003)
O projeto da escola é, respectivamente, político e pedagógico, porque:
intenciona perpetuar valores culturais e sociais e traduz as opções pedagógicas do sistema de ensino.
favorece a reprodução dos valores sociais e propõe opções educativas que levam à construção das estratégias pedagógicas.
expressa a formação do cidadão para um tipo de sociedade e define as ações educativas para que a escola cumpra suas intenções educacionais.
traduz os anseios da sociedade e coordena as ações pedagógicas traçadas pelo corpo técnico-administrativo da escola.
rompe com as estruturas sociais e políticas e trata de especificar o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e sua equipe.
implementação das ações de número 5 levantam as seguintes questões para a escola: I – participação, tomando a escola como espaço de atuação pública dos alunos; II – normas e regras, enfatizando-as como organização coletiva; III – projetos, favorecendo a compreensão da multiplicidade de aspectos que compõem a realidade; IV – valores morais, legitimando o pensamento dos professores e demais autoridades. Estão corretas as questões:
I e II, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
A organização do ensino em ciclos, com regime de progressão continuada, não supõe diminuição ou eliminação de mecanismos de avaliação. Ao contrário, este regime demanda uma ampliação das práticas de avaliação em seus diferentes níveis e tipos, visando à melhoria da qualidade de ensino. Dentre estes níveis de avaliação está a institucional que, num âmbito interno, em regime de progressão continuada, deve ter como objetivo:
estabelecer critérios de seleção de alunos para a passagem entre séries e entre ciclos, por meio de testagens, para colher amostras da aprendizagem efetivada e escalonar o desempenho geral da escola.
analisar os procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros, tendo em vista estabelecer novas orientações e corrigir trajetórias, a partir de definições do conselho de escola.
oferecer subsídios para a composição do projeto políticopedagógico da instituição e de seus indicadores de autonomia, para o estabelecimento de diagnósticos e de regras de retenção.
medir o desempenho escolar por meio de escalas padronizadas, tendo em vista o envio de resultados à Secretaria Estadual de Educação.
elaborar relatórios sintéticos a serem apreciados pelo conselho da escola e anexados ao plano de gestão, constituindo- se como documentos a serem apresentados à comunidade escolar.
Em conseqüência, Mônica Thurler defende que a avaliação das escolas deve partir do pressuposto de que
a avaliação produz o consenso em torno dos objetivos educacionais no interior da escola.
todos os objetivos podem ser igualmente avaliados.
a identificação da ineficácia induz à mudança.
a eficácia das escolas não pode ser medida, portanto o próprio conceito de avaliação é "ineficaz".
os instrumentos de avaliação não são aceitos unanimemente.
Apesar da relevância da auto-regulação por parte das escolas, como mecanismo para romper com as práticas de avaliação centralizadas e burocráticas propostas pelos sistemas de ensino, para Mônica Thurler, as escolas apresentam dificuldades em efetivar uma auto-avaliação consistente. Segundo a autora, tais dificuldades existem porque
as equipes dirigentes das escolas nem sempre lideram a avaliação, os professores não se sentem estimulados e os resultados não geram impacto sobre os salários.
os supervisores de ensino, que deveriam coordenar a avaliação, encontram-se sobrecarregados no final do ano.
a cultura organizacional dos sistemas de ensino, ao reproduzirem as práticas burocráticas, reforça a idéia de que a avaliação da escola deve se dar, fundamentalmente, pela avaliação do desempenho dos alunos.
o conceito e a finalidade da avaliação não estão claros para a escola e inexistem condições adequadas para sua realização, as quais envolveriam um profissional externo capacitado para coordenar tal tarefa.
a avaliação institucional é confundida com a avaliação dos alunos.
Pedagogia - Organização do Trabalho na Escola - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
Em uma escola do ensino médio, professores se reuniram para planejar a avaliação do processo ensino-aprendizagem como parte integrante da nova proposta pedagógica, que até então era restrita à realização, pelos alunos, de provas e testes, elaborados isolada e individualmente pelos professores.
O coordenador pedagógico lançou a idéia de que a nova proposta de avaliação da aprendizagem deveria estar ancorada com a LDB vigente, voltada para a formação do cidadão com inserção social crítica. Com isso, a avaliação não poderia ser realizada apenas por meio de provas, tendo de incluir outros procedimentos que possibilitassem avaliar o que o aluno aprendeu ou não, bem como comprometer os alunos com o processo de aprendizagem, por meio do instrumento de autoavaliação.
Diante da explanação, a professora de língua portuguesa pediu a palavra e disse que não estava entendendo muito bem a colocação da coordenadora, mas conseguiu compreender que a preocupação da escola agora era não reprovar os alunos. Disse, ainda: se eu não tiver mais como reprovar, como vou conseguir que meus alunos se interessem por português, participem das atividades, leiam livros literários e façam as tarefas, se eles é que vão se auto-avaliar? Com certeza eles não vão se reprovar.
Considerando a situação acima descrita, julgue os itens que se
O depoimento da professora em questão expressa reações de medo, insegurança e resistência à mudança na cultura da avaliação.Pedagogia - Organização do Trabalho na Escola - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
Em uma escola do ensino médio, professores se reuniram para planejar a avaliação do processo ensino-aprendizagem como parte integrante da nova proposta pedagógica, que até então era restrita à realização, pelos alunos, de provas e testes, elaborados isolada e individualmente pelos professores.
O coordenador pedagógico lançou a idéia de que a nova proposta de avaliação da aprendizagem deveria estar ancorada com a LDB vigente, voltada para a formação do cidadão com inserção social crítica. Com isso, a avaliação não poderia ser realizada apenas por meio de provas, tendo de incluir outros procedimentos que possibilitassem avaliar o que o aluno aprendeu ou não, bem como comprometer os alunos com o processo de aprendizagem, por meio do instrumento de autoavaliação.
Diante da explanação, a professora de língua portuguesa pediu a palavra e disse que não estava entendendo muito bem a colocação da coordenadora, mas conseguiu compreender que a preocupação da escola agora era não reprovar os alunos. Disse, ainda: se eu não tiver mais como reprovar, como vou conseguir que meus alunos se interessem por português, participem das atividades, leiam livros literários e façam as tarefas, se eles é que vão se auto-avaliar? Com certeza eles não vão se reprovar.
Considerando a situação acima descrita, julgue os itens que se
Na situação descrita, a professora de língua portuguesa explicitou, em seu depoimento, o sentimento da perda do poder docente.Pedagogia - Organização do Trabalho na Escola - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
Considerando as relações entre educação e treinamento de recursos humanos, tipos e modalidades de educação e treinamento; a educação a distância; a pedagogia e a andragogia, bem como a gestão do conhecimento, julgue os itens que se seguem. Os sistemas e as metodologias utilizados pelos recursos humanos da gestão estratégica são relacionados às exigências legais, ao pagamento de salários e aos benefícios.
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