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A educação infantil, nas unidades educacionais, visa promover o desenvolvimento global da criança, o que inclui apoiar o desenvolvimento de sua criatividade e a construção de novas aprendizagens. Um instrumento privilegiado para o desenvolvimento da criança é a brincadeira. O brincar
faz parte da sociedade de consumo, pois o brinquedo se transformou em produto para ser vendido; participar e incentivar as crianças a brincar é uma interferência do adulto na atividade lúdica e prejudica o desenvolvimento da experiência que a criança irá realizar ao brincar.
faz parte da cultura lúdica e a vida não é marcada pelas atividades lúdicas mas sim por um jogo de regras marcadas. Introduzir a criança numa vivência lúdica é não ter visão de futuro.
é uma das possibilidades que a criança tem de postular o seu "eu" em relação ao contexto, identificando-se com este, afirmando-o ou negando-o. Enfim, é uma linguagem.
não é uma linguagem que a criança utiliza para se expressar, conhecer, aprender e até para desenvolver outras linguagens; uma criança brinca tanto para repetir situações satisfatórias como para elaborar situações traumáticas e dolorosas.
depende do que se brinca, como se brinca, com quem se brinca e na escola o importante é a brincadeira com regras e que esteja voltada e dirigida para o desenvolvimento do intelecto infantil.
Na educação infantil, pode-se afirmar que o brinquedo
é um objeto que possibilita passar o tempo e distrair a criança no período que permanece afastada da mãe e da família.
em si não é a brincadeira, mas sim, o suporte para que ela ocorra. É a criança que dá sentido aos objetos, recriando-os a partir de sua fantasia e criatividade.
é um objeto que não traz risco para as crianças possibilitando usá-lo irrefletidamente.
é coisa de pouca importância, cujo uso não causa dano, desagrado ou mal-estar.
em si é a brincadeira; somente a sua existência já possibilita divertimento, passatempo, sobretudo entre as crianças.
Uma das metas da Educação Infantil é criar um ambiente propício para o desenvolvimento de uma criança ativa, exploratória, criativa, interessada em aprender. Um lugar feito para criar seres humanos deve ser belo e alegre, merecendo os maiores cuidados. Para atingir esta meta, que expressa uma concepção de desenvolvimento, a organização do espaço aparece como um elemento relevante na constituição de momentos de educação e cuidados, portanto, o espaço interno deve ser
equipado, decorado com paredes e pisos pintados de cores fortes e vibrantes. Mesmo em creches com salas bem mobiliadas, as educadoras vivem encostando os móveis nas paredes ou empilhando-os em um canto para obter um espaço vazio, sem empecilho para a atividade infantil. Os cuidados relativos à segurança e saúde são determinantes na organização dos ambientes.
vazio de mobiliários, equipamentos, enfeites. Mesmo em creches com salas bem mobiliadas com estantes para guardar brinquedos e materiais é preciso fechá-las com papel pardo, como se fossem embrulhos grandes, para impedir que as crianças as transformem em esconderijo, casa nas alturas, camas, etc.
amplo, arejado e que facilite o desenvolvimento das rotinas da creche, como aconchego para o sono. Afinal, a creche existe para ofertar às crianças os cuidados necessários a sua higiene e alimentação.
múltiplo, ao mesmo tempo, proporcionar alguns ambientes de vivências individuais e outros de vivência coletiva. Espaços para as crianças são espaços que as traduzem, mas também as modificam; que as acolhem em um momento e, em outro, as libertam para criar, recriar e manifestar a sua cultura.
higienicamente apropriado para as crianças, que evite as doenças que elevam os índices da mortalidade infantil. Para trabalhar nas creches são necessárias pessoas que possuam conhecimentos ligados aos cuidados físicos, conhecimentos que são próximos aos das mães e aos que se dedicam a cuidados hospitalares.
O alimento serve para nutrir o corpo, mas também a imaginação, o relacionamento. "Comer e evacuar, tomar e dar, receber e doar, ser enchido e esvaziado, ou seja, nutrir e limpar: a maior parte do relacionamento com a criança pequena passa através desses gestos, aparentemente inócuos e naturais, como a nutrição e a evacuação" (Bondioli, Anna e Mantovani, Susanna. Manual de Educação Infantil – de 0 a 3 anos). Assinale a alternativa que registra uma rotina da creche, envolvendo a dimensão do "cuidar e educar"- dimensões indissociáveis – na hora do almoço.
Toca um sino. As crianças são postas em fila e encaminhadas às mesas. Sentam-se. A professora Lara pergunta: "qual é a musiqueta de esperar a comida?" Cantam. Os pratos são servidos pela funcionária da cozinha. As crianças começam a comer em silêncio. Os adultos, enquanto as crianças se alimentam, começam a conversar sobre salário. Trata-se de atividade cotidiana, por definição, repetitiva, necessária, inevitável e básica.
Todas as crianças de um a dois anos sentam- se à mesa. A funcionária vai dando a comida, falando "abram a boca", "agora. Mastiguem". Uma criança devolve uma garfada. A funcionária vira para a criança, limpa o espaço e fala repreendendo: - Sua danada está ficando teimosinha e mimada. Coma. O desenrolar da refeição implica em momentos de conforto entre duas vontades: a do adulto, que mede o seu poder de educador, e a criança, que mede as suas forças e seus graus de autonomia.
As crianças estão na fila, distribuindo-se em torno da mesa. Uma funcionária coloca agressivamente os copos e talheres; parece estar com muita raiva. Outra funcionária traz os pratos cheios de comidas. Um adulto entra no refeitório, fala alto, chamando a atenção das crianças e afirma: - Agora é hora de comer, chega de conversinhas e brincadeiras. A comida que poderia ser a grande socializadora pode se transformar em veneno, sufocação.
As crianças estão na fila, em frente ao balcão que distribui as comidas. A escola adota o "self-service" para possibilitar o desenvolvimento da autonomia infantil. As crianças pegam o prato, escolhem os alimentos, dirigem-se às mesas e começam a comer. Uma satisfação alimentar é uma sedução, principalmente quando acontece pela própria escolha da criança; ninguém morre de fome com comida na frente e não há necessidade de um adulto supervisionando o que a criança come. A professora em pé observa os movimentos e fala: - Comam, pois depois é a hora do soninho.
A professora Lara coloca as crianças em roda e fala: - Agora, nós vamos almoçar . Afirma que o almoço é um convite para passar horas saboreando algo gostoso e bom, que nos deixa fortes e também para conversar com os colegas. A refeição é oferecida de modo bonito, agradável. As atividades, mesmo cotidianas, devem ser prazerosas para as crianças.
Constituem-se procedimentos auxiliares da avaliação escolar:
A avaliação escolar numa perspectiva atual deverá ser vista como:
Pedagogia - Planejamento de Ensino - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
Ao final da unidade de ensino, de um trabalho numa perspectiva de avaliação formativa, o professor ao avaliar sua turma, identificou que um número elevado de alunos não apresentou bom desempenho. Preocupado, questionou a eficácia de seu trabalho didático tecendo as seguintes considerações:
Assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Devo redefinir os conteúdos programáticos.
( ) Preciso utilizar procedimentos mais eficazes para trabalhar os conteúdos
( ) Posso fazer um trabalho de recuperação contínuo e sistemático.
( ) Espero que a coordenação me dê elementos, e só então, redefino meu fazer pedagógico
( ) Devo concluir que meus procedimentos não foram de todo inadequados e que os alunos é que não estavam preparados para nova aprendizagens.
A seqüência correta é:
VVVFF
VFVFV
VFVFF
FVVFF
VFFVV
Pedagogia - Planejamento de Ensino - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
De acordo com a visão de Haydt (1997) sobre avaliação nas modalidades Diagnóstica e Formativa, analise as afirmativas abaixo indicando com (D) a(s) que se refere(m) à Avaliação Diagnóstica e com (F) a(s) que se refere(m) à Avaliação Formativa:
( ) É realizada no inicio do período letivo ou unidade de ensino com intenção de verificar se os alunos apresentam ou não os pré-requisitos necessários às aprendizagens.
( ) Visa a determinar se o aluno domina cada etapa antes de prosseguir o processo ensino-aprendizagem.
( ) É utilizada para caracterizar eventuais problemas de aprendizagem e identificar suas possíveis causas.
( ) É basicamente orientadora, pois orienta tanto o estudo do aluno como o trabalho do professor
A seqüência correta é
DFDF
FDFD
DFFF
DDDF
FDFD
Sobre a avaliação mediadora, analise as afirmativas a seguir.
I. As tarefas são elementos essenciais para a observação das hipóteses construídas pelos alunos ao longo do processo. Através delas professores e alunos de todos os níveis de ensino poderão estabelecer o diálogo com os educandos, no sentido de se debruçarem sobre sua produção de conhecimento, para compreender em que momento se encontram, qual a dimensão do seu entendimento.
II. Na concepção mediadora de avaliação, a subjetividade inerente à elaboração e correção de tarefas avaliativas não é um problema mas, um elemento a ser trabalhado positivamente, na medida que tanto os "erros" dos alunos como as dúvidas dos professores em interpretá-los deverão retornar à sala de aula para serem discutidos por todos.
III. O momento de correção das atividades avaliativas deverá existir como um momento de reflexão sobre as hipóteses que foram construídas pelos alunos e não para considerá-las como definitivamente certas ou erradas. As tarefas na escola deveriam ter um caráter problematizador e dialógico, deveria ser um momento de troca de idéias entre educadores e educandos na busca de um conhecimento aprofundado.
Assinale a alternativa correta.
Apenas a I está correta.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas I e III estão corretas.
Sobre a avaliação mediadora na visão de Jussara Hoffman, indique a alternativa que não corresponde aos seus princípios. Cabe ao educador
realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando teoricamente, procurando entender razões para as respostas apresentadas pelos alunos.
avaliar o desenvolvimento do aluno, atribuindo notas ou conceitos ao seu desempenho em todas as atividades de forma processual.
ao invés de certo ou errado e da atribuição de pontos, fazer comentários sobre as tarefas dos alunos, auxiliando-os a localizar as dificuldades, oferecendo-lhes oportunidades de descobrirem melhores soluções.
oferecer aos alunos muitos momentos e oportunidades de expressar suas idéias.
transformar os registros de avaliação em anotações significativas sobre o acompanhamento dos alunos em seu processo de construção do conhecimento.
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