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Telma Weiz, uma das colaboradoras dos Parâmetros Curriculares Nacionais, reflete sobre a criança e o seu processo de alfabetização e considera que:
A teoria construtivista não pode ter método, pois a criança vai aprender a ler e a escrever só pelo convívio com textos. O ambiente alfabetizador é suficiente.
Escrever é registrar coisas significativas e não sons. É registrar aquilo a que as palavras se referem e não o som das palavras, pois o nosso alfabeto é fonético.
A criança antes de construir a hipótese silábica, não compreende que a escrita representa a fala, o som das palavras e não o objeto a que o nome se refere.
Basta à criança conviver com muito material escrito, ter letramento que se alfabetiza, podendo o professor deixar que o processo ocorra de maneira aleatória e esparsa.
Se a criança não está aprendendo a ler e a escrever, é necessário voltar ao método silábico e alfabetizar na cartilha.
Lino Macedo, em seu livro "Ensaios Pedagógicos – como construir uma escola para todos", reflete sobre o cotidiano da sala de aula considerando questões que dizem respeito ao Espaço, Tempo, Objetos e Relacionamentos. O autor considera que hoje, num mundo universalizado e globalizado, os relacionamentos tornaram-se, mais do que nunca, uma questão fundamental, e que na escola as relações entre as crianças e a comunidade escolar envolvem:
o "saber ser e conviver", pois diz respeito a valores, normas e atitudes.
o "saber dizer" que se relaciona à aprendizagem de conceitos e informações.
o "saber fazer" que tem a ver com a questão dos procedimentos.
a fragmentação e o divórcio entre os objetivos e as finalidades da instituição escolar.
a necessária dissociação das questões intelectuais ou conceituais das questões sociais e afetivas.
Falar, ler, ouvir e contar histórias são modos muito especiais de cuidar
das capacidades lingüísticas e cognitivas e de argumentação das crianças.
das linguagens, de modo isolado e preferencialmente disciplinar. É a hora de aprender a língua materna.
do processo de decodificação, possibilitando a associação do código às pessoas, imagens e sons.
da oralidade das crianças com necessidades educacionais especiais, tais como as surdas.
da imaginação, da inteligência, dos afetos, das relações e das memórias das crianças.
Os materiais, disponíveis para a brincadeira,
devem ser bastante diversificados e flexíveis: brinquedos (convencionais, industrializados, artesanais) e materiais não estruturados (papelão, tecidos, materiais re-aproveitáveis).
não devem incluir fantasias e adereços pois possibilitam às crianças viverem papéis do sexo oposto ao seu.
não devem contar com a presença de objetos portadores de texto, pois não é a hora de estudar e aprender.
devem estar em sala especial, a brinquedoteca, não devem estar presentes nos diversos espaços da instituição (salas de aula, galpão, refeitórios, banheiros).
devem ser bastante diversificados e flexíveis, brinquedos convencionais, industrializados, artesanais, mas não devem ser materiais estruturados, como papelão, tecidos, caixas, etc.
Brincar, como a principal linguagem da infância, compreende práticas que envolvem
atividades para preencher o tempo de espera e evitar brigas e mordidas.
a noção de prêmios, no caso de bom comportamento: "se vocês fizerem tudo direitinho, irão para o parque para brincar".
jogos, brinquedos e brincadeiras que garantam o direito às crianças de se comunicarem e interagirem.
horas marcadas na linha do tempo da instituição, sobretudo àqueles minutos destinados ao parque.
brinquedos industrializados, pois hoje as crianças não constroem engenhocas, nem brinquedos de sucatas.
Brincar é uma atividade essencialmente humana, principal modo de expressão da infância. O brincar é a ferramenta, por excelência, para a criança aprender a
gastar suas energias.
viver e criar cultura; brincando a criança se humaniza e se constitui como sujeito histórico e social.
relaxar.
vivenciar uma recreação com regras inventadas e dirigidas pelos adultos.
obedecer a normas, regras e limites, sobretudo a partir dos jogos com regras estabelecidas pelos adultos.
É fundamental planejar e organizar o tempo de vivência pelas crianças na instituição de educação infantil. Neste planejamento, o educador deve
prever as longas esperas de crianças e bebês em filas, nos berços e, sobretudo, nos momentos de entrada e saída diárias.
buscar o equilíbrio entre tempo de envolver-se em atividades por conta própria, construir algo em conjunto, dedicar-se a atividades mais espontâneas, e envolver-se em situações dirigidas.
humanizar as filas que são incorporadas nas práticas cotidianas como uma forma eficiente e de controle que organizam o deslocamento das crianças.
buscar ensinar às crianças a necessidade de esperar para fazer uso do banheiro, para ter as fraldas trocadas, para iniciar as refeições,
perceber que ocorrem episódios de mordidas e brigas entre as crianças, sendo, portanto, necessário estabelecer e refletir sobre o tempo do castigo.
A escola e a organização dos materiais também são objetos de planejamento das instituições de educação infantil. Objetos e materiais existentes no ambiente servem de recurso para a criança explorar, interagir. Em relação aos materiais, deverão ser organizados
em estantes inacessíveis, e somente o professor os torna visíveis às crianças na hora apropriada.
para garantir o acesso a objetos de difícil manuseio, visando à exploração e a investigação infantil.
nas salas de atividades, não sendo necessárias mesas, cadeiras, pratos e talheres no refeitório.
no ambiente, garantindo a acessibilidade, visando auxiliar a construção da autonomia da criança.
para garantir a visibilidade, mas acessibilidade não, principalmente em relação aos CD`s de músicas.
O espaço das unidades educacionais não se resume apenas à sua metragem, insolação, topografia, mas precisa tornar-se um ambiente. É tarefa fundamental de todo educador:
garantir a segurança, exigindo um espaço muito branco e organizado, onde os materiais para as crianças não possam estar em pontos de fácil acesso.
transformar cada cantinho em ambientes para a vivência individual, garantindo o direito da criança à privacidade.
organizar os espaços e os materiais como se a sala de aula fosse uma loja de shopping, visando a estética de todo os espaço.
impedir a visibilidade do espaço exterior da escola, o contato com os elementos da natureza, e nunca dar publicidade às produções infantis.
transformar os espaços em ambientes, devendo ser continuamente planejados e reorganizados.
As instituições de Educação Infantil devem se caracterizar como ambientes que possibilitem à criança ampliar suas experiências e a se desenvolver em todas as dimensões humanas: afetiva, motora, cognitiva, social, imaginativa, lúdica, estética, criativa, expressiva e lingüística. Isto pressupõe uma escola voltada para
a preparação para a alfabetização.
a vivência de contextos de aprendizagens, de trocas de significações a partir de linguagens diversas.
desenvolver atividades dirigidas usando papel, tinta e lápis.
possibilitar a ocupação uniforme dos espaços da instituição.
desenvolver práticas improvisadas, sem intencionalidade, visando garantir a espontaneidade da criança.
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