Questões de Pedagogia do ano 2009

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Para que a escola pública brasileira desempenhe as funções sociais, políticas e pedagógicas a ela atribuídas, algumas mudanças estruturais são imprescindíveis. Estas mudanças deverão instalar

  • A. a primazia do poder da razão, da atividade científica e tecnológica em detrimento do sentimento, da imaginação e da subjetividade, pois o que se pretende é uma racionalidade instrumental capaz de separar o sujeito do objeto de conhecimento.
  • B. a organização escolar estruturada no modelo econômico capitalista neoliberal, de modo que sejam promovidas a igualdade social, a inclusão étnico-racial, digital e, ainda, a efetivação da cidadania de todos.
  • C. uma política educacional, que contemple a gestão centralizadora, que facilite e agilize as tomadas de decisão, o uso dos recursos financeiros e o cumprimento rigoroso da legislação emanada das instâncias superiores competentes.
  • D. a cultura da democratização nas relações existentes na escola, o exercício da gestão colegiada e participativa, com distribuição equilibrada de poder e de responsabilidade entre os envolvidos no processo educativo e em todas as esferas dos sistemas de ensino.

Segundo os referenciais de Iria Brzezinski (2001, p.72), “tendo presente a interação das culturas interna/externa das organizações escolares, é possível explicitar as mais expressivas funções políticas e sociais da escola.” Dentre elas, destaca-se a

  • A. possibilidade de o indivíduo, por meio da ciência, exercer um controle sobre a natureza, produzindo as suas condições de existência sob a influência do trabalho e da comunicação.
  • B. socialização do saber por meio do ensino de qualidade e da pesquisa qualificada, garantindo o ingresso e o sucesso escolar a todos, respeitadas as diferenças de cada um.
  • C. promoção do acesso aos saberes cotidianos pela mediação cultural e apropriação de seus significados nas situações concretas e nas experiências pessoais dos sujeitos.
  • D. inserção no mercado de trabalho e desenvolvimento de capacidades técnicas e aptidões para a conquista da produtividade requerida pela sociedade capitalista do conhecimento.

A complexidade do mundo atual coloca para a escola a necessidade de que os sujeitos, no processo de formação, aprendam a:

  • A. reproduzir o conteúdo trabalhado; seguir instruções, agir individualmente, para se tornarem aptos e competitivos.
  • B. resolver problemas imediatos, por meio do acúmulo de informações em uma aprendizagem passiva e disciplinadora.
  • C. pensar, refletir, adquirir estruturas mentais que possibilitem a aprendizagem autônoma e dominar os conceitos científicos básicos das diferentes áreas do conhecimento.
  • D. responder com coerência aos diferentes níveis de demanda do campo de atuação profissional, independente da área de conhecimento, para a qual está sendo formado.

Na sociedade pós-moderna, a mudança de paradigmas a respeito do aprendizado, do ensino e dos processos avaliativos exige uma nova mentalidade educacional e uma outra perspectiva para a avaliação escolar. Assim, a abordagem de avaliação coerente com esse contexto seria:

  • A. uma avaliação processual, reveladora das possibilidades de construção de um processo educativo mais rico e dinâmico, envolvendo todos os que dele participam na interpretação, na análise e no diálogo com referenciais contraditórios.
  • B. uma avaliação somativa, centrada na medida de eficiência, que privilegia produtos e resultados passíveis de comparação, confronto e competição.
  • C. uma avaliação estruturada na articulação de competências e habilidades, com vistas a fornecer indicadores de padrões de qualidade e orientar a distribuição de recursos financeiros.
  • D. uma avaliação diagnóstica, que possibilite o acúmulo de informações sobre a realidade educacional do país e a caracterização dos sistemas de ensino nas diferentes regiões.

Desde o regime militar (1964-1985) até os dias atuais, a política econômica e a educacional vêm demonstrando mudanças na configuração de classe dos docentes, em especial os da educação básica, sem, contudo superar a pauperização econômica e cultural. Somem-se a isso as novas exigências ao processo escolar, que resultam na intensificação do trabalho destes profissionais. Segundo Maria Manuela Alves Garcia e Simone Barreto Anadon (2009), a intensificação do trabalho docente corresponde

  • A. ao maior profissionalismo dos professores, que devem trabalhar conteúdos de cunho universalista, garantindo a qualidade da educação, ferramenta imprescindível para a obtenção e manutenção do posto de trabalho no mercado competitivo do mundo contemporâneo.
  • B. à ampliação das responsabilidades e atribuições no cotidiano escolar dos professores, incorporação de tarefas administrativas às pedagógicas, atividades de formação para rever habilidades e competências, além da colonização da subjetividade.
  • C. à competência profissional para trabalhar currículos híbridos, que contemplam a aprendizagem significativa, o ensino pelo método científico, demandas recentes dos diferentes segmentos que compõem as instituições escolares.
  • D. à capacidade de planejar ambientes de aprendizagem dotados de estímulos estéticos, que minimizem ameaças e promovam a sensibilidade e o aconchego, possibilitando desafios e a conquista de conhecimentos pelos alunos.

Fundamentadas na teoria positivista, que comunga a ideia de que os homens são diferentes em sua essência e explica a diferença e a desigualdade como divinas (humanistacatólica), naturais ou genéticas (humanista-iluminista), quatro correntes pedagógicas apresentam explicações particulares para o fenômeno da marginalidade, prescrevendo medidas também diferenciadas para sua superação. Essas correntes denominam-se:

  • A. teoria da violência simbólica; teoria da escola como aparelho ideológico de Estado; teoria da escola dualista; teoria crítica.
  • B. tendência pedagógica libertadora; tendência pedagógica libertária; tendência pedagógica histórico-crítica; tendência pedagógica crítico-social dos conteúdos.
  • C. teoria da atividade; teoria da complexidade; teoria da aprendizagem emocional; teoria do comportamento humano.
  • D. tendência pedagógica tradicional; tendência pedagógica renovada progressivista; tendência pedagógica renovada não-diretiva; tendência pedagógica tecnicista.

A incorporação das novas tecnologias de informação comunicação ao processo educativo é um desafio para os professores e instituições escolares. Uma das alternativas para tal incorporação está em

  • A. utilizar as tecnologias de informação e comunicação como recurso de aprendizagem, de modo a superar a evasão e o abandono escolares.
  • B. ampliar do uso das tecnologias de informação comunicação, para atender ao maior espectro possível de demanda, reduzindo os gastos com a educação.
  • C. diversificar as tecnologias de informação e comunicação, de modo a tornar as escolas mais rentáveis e responder às pressões sociais por educação.
  • D. propor formação contínua de professores com diferentes estruturas de mediação pedagógica, produção de modelos didáticos e mídias, que facilitem a aprendizagem e, ainda, trabalho em rede.

Na década de 1990, estiveram em destaque discussões acerca dos mecanismos de exclusão escolar e dos processos de avaliação da aprendizagem. Hoje fala-se de inclusão, progressão continuada, reforço escolar, recuperação contínua e de outros procedimentos para fazer frente ao fracasso escolar. Nesse contexto, a progressão continuada é entendida como

  • A. um mecanismo de controle dos professores sobre o rendimento escolar dos alunos e das hierarquias dele resultantes dentro e fora da escola.
  • B. uma expressão dos esforços empreendidos pela escola para a eficaz transmissão dos conteúdos propostos nos PCN, de modo a acelerar a preparação de recursos humanos para o trabalho.
  • C. um regime que prevê três quesitos: não prejuízo da avaliação do processo de aprendizagem; obrigatoriedade dos estudos de recuperação para alunos de baixo rendimento e possibilidade de retenção, por um ano, ao final do ciclo.
  • D. uma forma individualizada de registro do desenvolvimento alcançado pelos alunos no decorrer do ano letivo, segundo a qual os alunos permanecem na escola independente de progressos terem sido alcançados.

Uma das alternativas para que o planejamento educacional supere a dimensão técnica e priorize a integração entre a escola e a realidade social seria o planejamento participativo, sistematizado nas seguintes etapas inter-relacionadas:

  • A. distribuição do conteúdo no tempo previsto no calendário escolar; decisão sobre a bibliografia a ser utilizada; elaboração de slides e exercícios; digitação e envio para a coordenação pedagógica.
  • B. registro dos conteúdos; escolha das estratégias de ensino; elaboração do cronograma; envio deste por e-mail para os colegas de turma e disciplina; entrega do documento na instância competente.
  • C. diagnóstico do contexto, da escola e dos alunos; organização do trabalho didático: objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação; reflexão crítica, envolvendo todos os sujeitos do processo educativo.
  • D. pesquisa dos conteúdos em índices de livros didáticos; produção de material didático a ser utilizado; elaboração dos instrumentos de avaliação; definição da bibliografia básica e complementar.

O trabalho pedagógico envolve gestão do conhecimento, da organização da sala de aula e do relacionamento interpessoal. Nesse contexto, a organização da sala de aula diz respeito

  • A. à estruturação do tempo e do espaço, às normas, à autoridade, às formas de participação, à disciplina e à cooperação no trabalho, com o conhecimento.
  • B. à apresentação pessoal, aos encontros de convivência, ao respeito e acolhimento às pessoas na sua forma de ser e de se expressar.
  • C. ao diálogo, à investigação e descoberta do sentido do mundo, ao registro de memórias, à escrita de textos e resolução de exercícios.
  • D. à análise da realidade, projeção das finalidades educacionais, elaboração de formas de mediação pedagógica.
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