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A professora de Geografia dos 2os anos do Ensino Médio realiza a avaliação dos alunos da seguinte forma: leciona de acordo com seu planejamento durante todo o trimestre e, ao final, aplica uma prova individual, sem consulta e com prazo previamente definido de execução. Ao observar a recorrência de notas baixas dos 2os anos e o insucesso dos alunos, a coordenadora propôs que a professora diversificasse a avaliação e favorecesse o conhecimento dos alunos até em momentos avaliativos. Além disso, a coordenadora mencionou que a avaliação também serve de parâmetro para verificar o trabalho docente que conteúdos precisam ser melhor desenvolvidos, o que os alunos compreenderam bem e o que precisa ser alterado na didática docente. Nesse sentido, sobre avaliação diagnóstica, formativa e classificatória, é correto afirmar que
a avaliação classificatória ou somativa não tem foco no resultado final.
a avaliação formativa é aplicável apenas ao professor, o aluno não tem consciência de seu processo de aprendizagem, sobretudo quando se encontra nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
a avaliação formativa faz parte da cultura escolar, pois ao final do ano o aluno tem contato com sua nota obtida e a partir dela sabe se foi promovido para o ano seguinte ou não.
a avaliação diagnóstica favorece a identificação dos conhecimentos prévios dos alunos e possibilita a reflexão do professor em relação às intervenções que devem ser feitas.
A coordenadora pedagógica de uma escola pública teve a interessante iniciativa de levar para a reunião semanal com os professores as vinte metas estabelecidas no projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) para serem atingidas até 2020. A discussão serviu para notarem que algumas metas são audaciosas para o momento enquanto outras já são atingidas na escola. Com base nas metas e nas políticas públicas, é correto afirmar que na lista não está previsto para 2020
aumentar o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu.
ampliar o investimento público em Educação (no mínimo, 7% do Produto Interno Bruto Brasileiro PIB).
garantir, de acordo com lei específica, que todas as crianças sejam alfabetizadas até o final do 1º ano de escolarização.
oferecer educação em tempo integral na metade das escolas públicas de educação básica.
Em 2010, primeiro ano de obrigatoriedade de oferta do Ensino Fundamental de 9 anos nas escolas brasileiras, Karen foi matricular seu filho, de 6 anos, em uma escola pública e quis compreender melhor o porquê dessa nova organização da Educação, quais as vantagens da antecipação do ingresso das crianças no Ensino Fundamental e como seria o currículo e a rotina escolar a partir da mudança. Pode-se afirmar que a coordenadora pedagógica, com base na legislação vigente, respondeu-lhe que
a organização do Ensino Fundamental em 4 anos iniciais e 5 anos finais surgiu a partir da observação que os alunos estavam com rendimento insatisfatório nos anos finais do Ensino Fundamental, principalmente na área de matemática. Desse modo, em 5 anos, os alunos podem sanar suas dificuldades, evitar a defasagem e aprofundar seus saberes, podendo ingressar no Ensino Médio com mais qualidade.
embora a matrícula na Educação Infantil seja obrigatória, não é foco dessa modalidade de ensino desenvolver atividades voltadas à alfabetização e, o ingresso antecipado dos alunos no Ensino Fundamental, garante que estejam alfabetizados até o final do 1º ano.
a taxa de natalidade ampliou-se significativamente nos últimos anos e, assim, o número de crianças com 6 anos de idade, fase de interseção entre a Educação Infantil e Ensino Fundamental, também cresceu. As escolas de Educação Infantil tinham uma demanda muito superior à esperada e por questões político-estruturais, a alternativa mais viável era favorecer o ingresso antecipado dos alunos no Ensino Fundamental.
a antecipação do convívio dos alunos no Ensino Fundamental tem o objetivo de assegurar-lhes mais oportunidades de aprendizagem, com maior qualidade, já que muitas crianças estão fora da escola na Educação Infantil.
Sueli é mãe de Ana Paula e foi solicitada a comparecer à escola para reunião com a coordenadora e com a professora para tratar de assuntos pedagógicos. A professora mencionou que faz muitas intervenções individuais junto à aluna e que Ana Paula tem dificuldades em compreender os conteúdos, porém é muito dedicada e sempre procura sanar suas dúvidas. A coordenadora explicitou a importância do acompanhamento familiar quanto às tarefas enviadas para casa e que seria muito importante que a aluna frequentasse o reforço, pois poderia avançar mais rapidamente. A mãe disse que não valoriza os estudos porque sabe que o futuro das mulheres é casar, ter filhos e dedicar-se aos afazeres domésticos. Essa fala da mãe remonta a uma época em que no Brasil as meninas eram educadas em casa a, principalmente, aprender tarefas domésticas e não tinham direito à instrução escolar. Sobre a trajetória de exclusão e inserção da mulher na educação formal, é possível afirmar que
no período colonial, as mulheres não podiam frequentar a educação formal e, aquelas que quisessem aprender a ler, iam aos conventos. O ensino passou a ser disponibilizado às mulheres no período do Império Brasileiro.
o Brasil seguia os moldes de Portugal, e lá as mulheres não queriam trabalhar ou estudar, pois preferiam dedicar-se ao lar e à família.
as mulheres começaram a ter acesso à Educação na esfera pública no Brasil somente no século XVIII. Antes, elas eram impossibilitadas de frequentar qualquer tipo de ensino formal.
a escola para meninas foi aberta ainda no período colonial quando foi criada a Lei Magna.
Um professor, pela primeira vez, assumiu a coordenação pedagógica de uma escola que além de Ensino Fundamental também possui turmas de EJA. Como não tem experiência com essa modalidade de ensino e o coordenador sempre deve preocupar-se com sua formação, pois uma de suas atribuições é ser formador de professores, resolveu pesquisar um pouco mais sobre o assunto a fim de orientar os professores e descobriu que
no início da oferta dessa modalidade de ensino, a Educação de Jovens e Adultos era intitulada Supletivo e tinha por objetivo atender a um perfil diferente de alunos de outras modalidades.
no início, os professores eram voluntários ou docentes que usavam os mesmos procedimentos que os adotados no Ensino Fundamental e Médio, por entenderem que essa modalidade era como uma extensão dos outros níveis.
no início, essa modalidade já via que os jovens e adultos não tinham finalizado os estudos na época adequada e que tinham perfis diferenciados daqueles apresentados por crianças e adolescentes, principalmente, por já estarem inseridos no mercado de trabalho e terem muitas vivências ao longo da vida.
no início, já que era pensado que além da oferta de vagas, era necessário um ensino de qualidade também para essa modalidade de ensino.
A autoexclusão de determinados alunos com necessidades especiais, a rejeição dos próprios filhos por alguns pais, assim como preconceitos internalizado sem docentes são questões:
a serem enfrentadas pelos gestores escolares, emcertas ocasiões.
difíceis de ser contornadas pelos supervisores escolares.
temporárias, devido a certas incompreensões, mas com possibilidades de transformação de atitude.
que contribuem para negar a proposta de uma escola democrática para todos.
existentes apenas em alguns espaços com dificuldades de inclusão.
O gráfico acima aponta um crescimento significativo nas matrículas da educação especial nas classes comuns do ensino regular. Hoje, estão em classes comuns estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Tal situação aumenta a diversidade das salas de aula e exige uma mudança de paradigma de organização e funcionamento da unidade rumo a uma sociedade mais justo, humana e democrática. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas. Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender de modo próprio, de acordo com as suas condições. E isso vale para os estudantes com deficiência ou não. O foco da educação inclusiva deve ser
as deficiências que geram diferenças. Inclusão é estar junto, aglutinar até em sala de aula com pessoas diferentes.
o conserto da deficiência. Só há inclusão quando os diferentes aceitam a ordem estabelecida.
as diferenças, e não as deficiências. Inclusão é estar com o outro, é interagir com ele.
a deficiência que impede que o aluno atenda ao perfil idealizado de aluno. Para tal, há a necessidade de adaptações culturais da escola segregadora.
Diante dessa concepção de educação, é incorreto afirmar que a escola
tem, diante de si, o desafio de sua própria recriação, pois tudo que a ela se refere constitui-se como invenção: os rituais escolares são invenções de um determinado contexto sociocultural em movimento.
é o lugar que desenvolve processo de socialização da cultura da vida, no qual se constroem, se mantêm e se transformam saberes, conhecimentos e valores. A educação é processo e prática que se concretiza nas relações sociais que transcendem o espaço e o tempo escolares, tendo em vista os diferentes sujeitos que a demandam.
é uma instituição de ensino com a função predominantemente de transmissão de conteúdos e de formação social individual. O conhecimento humano possui um caráter cumulativo, que deve ser adquirido pelo indivíduo pela transmissão dos conhecimentos a ser realizada na instituição escolar. Ao sujeito que está adquirindo conhecimento compete memorizar definições, sínteses e resumos que lhe são oferecidos no processo de educação formal.
é uma organização temporal, que deve ser menos rígida, segmentada e uniforme, a fim de que os estudantes, indistintamente, possam adequar seus tempos de aprendizagens de modo menos homogêneo e idealizado.
O trabalho de formação continuada necessário é complexo e deve ser articulado e graduado, possibilitando a elevação do senso comum. A reflexão deve se desenvolver não de modo abstrato, e sim concreto, sobre a base do real e da experiência efetiva. As práticas curriculares tornam-se mais complexas, na medida em que se observam os destaques dados às experiências vividas, à experiência da aprendizagem. Desta forma, adotando-se esta metodologia, em um horário de trabalho coletivo, pede-se aos professores que relatem, pelo trabalho da memória, a trajetória profissional e que tomem consciência disso, com o objetivo de
refletir sobre como se transformaram nos professores que são hoje. Os autores dos memoriais assumem atitude protagonista, produzem obras memorialistas, que se esclarecem mais por suas escolhas do que pelas matérias de que são construídos. Expõem práticas, que pela lógica hegemônica, são inimagináveis e inexistentes e obrigam a enxergar as condições de tessitura de conhecimentos e significações nas redes cotidianas, e a criar modos de ser, fazer e pensar diferentes dos existentes.
constituir-se como uma pessoa autônoma, capaz de tomar decisões para não ser coisificado pelas instituições burocráticas. Os autores dos memoriais assumem atitude pragmática em relação à estrutura e ao funcionamento da instituição escola, e assim produzem obras memorialistas, que esclarecem como fazer escolhas de acordo com o instituído. A ação didática é uma simples execução de uma regra, a obediência a uma regra.
desenvolver a consciência profissional. Os autores dos memoriais desconstroem o politeísmo aparente das práticas didáticas e dão visibilidade a um monoteísmo de práticas vivenciadas, dominadas, mas não apagadas.
racionalizar a própria prática, controlando as emoções, que são criadas, combinando possibilidades e fazendo surgir a prática desejada pela instituição, em trajetórias que podem ser previamente determinadas, embora sempre diferentes e diversificadas . As ações docentes são exclusivamente racionais, no sentido de planejadas e planificadas.
O objetivo educacional é a formação integral para a autonomia, equilíbrio pessoal, relações interpessoais. Sobre os conteúdos da aprendizagem, os significados são ampliados para além da questão do que ensinar, encontrando sentido na indagação sobre por que ensinar. Deste modo, acabam por envolver os objetivos educacionais, definindo suas ações no âmbito concreto do ambiente de aula. Estes conteúdos assumem o papel de envolver todas as dimensões da pessoa, caracterizando as seguintes tipologias de aprendizagem: factual e conceitual - o que se deve aprender -; procedimental - o que se deve fazer -; e atitudinal - como se deve ser. No que diz respeito ao conhecimento dos processos de aprendizagem, faz-se necessário dar atenção
à homogeneidade. Prática educativa pode ser definida como um fazer ordenado, o que exige um método na ação humana, ou seja, uma ação eficaz que exige um momento de planejamento, um momento de interação, um momento de avaliação e, finalmente, a avaliação com base nos resultados, no produto.
à diversidade, que deve fazer parte do trabalho do professor, pois alunos e alunas são diferentes em muitos aspectos (físico, emocional, cognitivo etc.). Nem tudo se aprende do mesmo modo, no mesmo tempo, nem com o mesmo trabalho, e parte do pressuposto que o indivíduo, como sujeito ativo, participa da construção do conhecimento. O professor precisa diversificar as estratégias, propor desafios, comparar, dirigir e estar atento à diversidade dos alunos, o que significa estabelecer uma interação direta com eles. Há necessidade de planejamento e plasticidade na aplicação.
à padronização socializadora. A busca de um padrão de qualidade para todos conduz os professores a privilegiar a aula magistral, valorizando o conteúdo humanístico e da cultura geral O ensino se pauta pelas aulas expositivas, demonstrações e sistematização da matéria de forma sequencial, lógica, ordenada, desvinculada das outras disciplinas do corpo do curso e da realidade. O professor tem um papel central no processo de ensino e representa um modelo a ser seguido pelos estudantes.
à uniformidade. A aprendizagem consiste na retenção de informações e demonstrações transmitidas, que serão gravadas nas mentes individuais mediante a repetição sistemática de exercícios, visando à formação de hábitos aplicáveis às situações semelhantes. A aprendizagem é receptiva. O professor é o único responsável pela transmissão das informações, como verdades prontas, acabadas, ou seja, saberes fechados.
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