Questões sobre Desenvolvimento Histórico das Concepções Pedagógicas

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As rotinas foram analisadas por Maria Carmen Barbosa (2000), contribuindo com uma leitura crítica sobre as mesmas. A pesquisadora afirma que:

I - é a partir da sua contextualização e análise que se pode conhecê-las, ampliá-las para produção de novos sentidos, e questiona o que são mesmo rotinas ou horários, o emprego do tempo, a sequência de ações, o trabalho dos adultos e das crianças, o plano diário, a rotina diária, a jornada.

II - independentemente da denominação dada, a rotina provém da possibilidade de construir a concepção de educação e cuidado e, até mesmo, ser utilizada como cartão de visita nas instituições para apresentação aos pais em suas propostas de trabalho.

III - a rotina também é um mecanismo para padronização de comportamento e configura subjetividades infantis, possibilitando a objetivação da criança. Através de atividades simples e rotineiras, as crianças tornam-se alvo de estratégias de controle e avaliação, de modo que cada uma é conhecida e classificada cada vez mais aos olhos da pedagogia.

Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:

  • A. I, II e III estão corretas.
  • B. apenas I e II estão corretas.
  • C. apenas I e III estão corretas.
  • D. apenas II e III estão corretas.
  • E. apenas III está correta.

Segundo estudos e análises dos registros em atas de reuniões de colegiado, em escolas públicas, Abranches (2003) declara:

“[...] percebe-se que, na maioria das vezes, essas demandas partem da escola. A pauta apresentada pela diretora e presidente do colegiado vem pronta para a reunião e sem questões trazidas pela comunidade [...] a direção já apresenta uma planilha de gastos e de um valor predefinido para a contribuição dos pais, submetendo apenas a aprovação”.

Nesse texto, a autora denuncia que

  • A.

    o Colegiado constitui um espaço de implantação democrática, pois todos os segmentos participam igualmente dos encontros.

  • B.

    a transição do processo de centralização de decisões para um movimento descentralizado ainda não ocorreu e os professores apresentam descrença diante do poder dos pais na deliberação de decisões.

  • C.

    a descentralização do poder na escola vem indicando a participação mais ativa de pais, professores, equipe gestora e representação de alunos.

  • D.

    apesar da burocracia, as resoluções tomadas nos colegiados se referem à opinião fornecida pelos pais e responsáveis comunitários.

  • E.

    com a ampliação do interesse dos pais em participação dos Colegiados, verifica-se a divisão de responsabilidade igualitária entre todos os envolvidos.

Para Sarmento e Pinto (1997), os estudos de Ariès têm o mérito de ter proporcionado a consciência de que aquilo que parecia um fenômeno natural e universal era afinal o resultado de uma construção das sociedades moderna e contemporânea. Para eles:

  • A. as grandes corporações têm tomado conta de garantir às crianças o seu lazer, não importa de que camada social elas provenham.
  • B. o papel do adulto frente ao desenvolvimento infantil, cabendo-lhe proporcionar experiências diversificadas e enriquecedoras, a fim de que as crianças possam fortalecer e desenvolver suas capacidades.
  • C. à medida que foram criadas novas perspectivas educacionais, a partir da invenção da infância, a família e a escola criam instrumentos de disciplinarização e gerenciamento, colocando a criança como aluno.
  • D. as relações ocorrem dentro de um contexto histórico e social, no qual a cultura desempenha um papel fundamental, fornecendo ao indivíduo os sistemas simbólicos de representação da realidade.
  • E. a inteligência já é capaz de empregar símbolos e signos, ainda lhe falta a reversibilidade, ou seja, a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o final de alguma transformação efetuada sobre os objetos.

De acordo com Abranches (2003), a Conferência Mundial sobre Educação para todos, em 1990, em Jontiem, na Tailândia, com a participação de 155 países, deixou como compromisso

  • A.

    a elaboração de um documento em 2010, caracterizando as propostas educacionais e as diretrizes governamentais.

  • B.

    plano decenal de educação para todos, que definiu novas modalidades educativas e governamentais.

  • C.

    a garantia da educação básica a todas crianças, jovens e adultos e a promoção da equidade.

  • D.

    o direcionamento de novos padrões de gestão, possibilitando a organização de um trabalho didático pedagógico de qualidade.

  • E.

    promover um ensino de qualidade, priorizando uma ampla interação com a comunidade.

OLIVEIRA (2008) fala da influência do consumo que a sociedade atribuiu para o mundo das crianças:

  • A. no caso dos brinquedos, estes já estão prontos, fazem toda a simulação como choro, som, movimento e a criança apenas permanece frente ao brinquedo passivamente, olhando e observando como pesquisadora.
  • B. neste contexto a cultura do consumo tem moldado o campo pedagógico, construindo desde muito cedo na criança e no adolescente a experiência do consumo. Assim, brinquedos e jogos industrializados, informatizados fazem parte da vida destas como fundamental ao seu desenvolvimento.
  • C. essa sociedade apela, incansavelmente, para o consumo, criando, no indivíduo, a necessidade de consumir mercadorias. Para o público infantil, os brinquedos industrializados são referências marcantes, além de outros acessórios, como roupas de marcas, enlatados, CDs infantis, etc.
  • D. a influência da mídia é boa na vida da criança, pois o novo ambiente midiático que está surgindo fornece a todos, simultaneamente, a mesma informação, sendo impossível reter quaisquer segredos. Sem segredos, evidentemente, a infância se amplia e se enriquece.
  • E. o brincar como algum propósito externo, como renome, dinheiro, condicionamento físico, ascensão social, orgulho, status. À medida que a infância desaparece, aumenta a autoestima da criança.

Gabriel Junqueira (2008), ao tratar sobre o planejamento, o organiza como parte cheia e parte vazia. Para o autor:

  • A. o planejamento tem nas duas partes a distribuição dos conteúdos programáticos, tendo presente que cabe ao professor preencher a segunda parte junto com a comunidade escolar.
  • B. planejamento tem nas duas partes a distribuição dos conteúdos programáticos, tendo presente que cabe ao professor preencher a segunda parte junto com a comunidade escolar.
  • C. a parte cheia do planejamento é tudo aquilo que a professora irá planejar para seus alunos, tudo o que ela acredita ser importante para eles.
  • D. a parte cheia do planejamento é o espaço que devemos "encher", completar com conhecimentos que as crianças trazem de casa; A organização do professor fica para o segundo momento do planejamento chamado de parte vazia.
  • E. a segunda parte do planejamento, chamada de parte vazia, fica em aberto, em branco. Uma lacuna a ser preenchida conjuntamente pelas crianças e famílias.c

Organizar o cotidiano das crianças na Escola Infantil para BARBOSA e HORN, 2001, precisa levar em conta:

  • A. o direcionamento onde as crianças podem brincar e serem conduzidas no turno com rotinas determinas no dia, como estas brincadeiras se desenvolvem, o que mais gostam de fazer, em que espaço preferem ficar, o que lhes chamam mais atenção, em que momentos do dia estão mais tranquilos ou mais agitados.
  • B. que a organização espaço-temporal é determinado pelas crianças que vivem o universo da sala da aula, são eles que dão vida a ele.
  • C. o conhecimento a respeito do desenvolvimento e das necessidades das crianças, só assim conseguiremos fazer o registro apropriado do que as crianças precisam.
  • D. a padronização do cotidiano escolar em todas as turmas, gerando o enriquecimento das experiências vividas pelas crianças, pois todos os dias faziase a mesma coisa, todos os dias as crianças repetiam a mesma oração, cantavam as mesmas músicas e vivenciavam atividades muito parecidas
  • E. que o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias é, antes de mais nada, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de crianças, a partir, principalmente, de suas necessidades e do plano de atividades pensadas para cada idade.

Vygotsky afirma que as características ou elementos fundamentais da brincadeira são:

  • A. imitação, o jogo e a representação simbólica.
  • B. situação imaginária, imitação e as regras.
  • C. ludicidade, coletivo, jogo.
  • D. representação simbólica, regras, imitação.
  • E. jogo, imaginário, faz de conta.

Para Sônia Kramer pensar uma proposta pedagógica para a infância pressupõe:

  • A. compreender as crianças, jovens e adultos como inseridos e produtores de história e cultura, que se concebam a infância e a adolescência como categorias individuais e efêmeras que precisam ser aligeiradas em nome da modernidade e de sua ânsia de futuro e superação.
  • B. compreender e respeitar a criança e o adulto nas suas particularidades e diferenças, sem a qual se estaria apenas perpetuando a desigualdade, a opressão, o autoritarismo, a discriminação de gênero, o racismo e tantas outras formas de preconceito sempre contrárias à democracia.
  • C. construir a diversidade na unidade e contra a desigualdade; eis um desafio para a construção de uma proposta pedagógica que aposta na seriedade e na qualidade, também um pressuposto para orientar esta avaliação.
  • D. trabalhar com as vantagens e especificidades da realidade brasileira, de cada região, estado ou município, zona urbana ou rural.
  • E. falar não de uma proposta, mas, sim, de várias, porque são múltiplas as situações que o Brasil congrega, porque são diversificadas as formas de concretização de uma dada proposta numa mesma localidade, porque são desiguais as condições concretas em que acontecem as práticas educativas, os contextos em que estão inseridos os profissionais e as populações com que trabalham.

Os séculos XIX e XX estabeleceram um corpo de saberes e fazeres que possibilitaram tanto a construção social do conceito de infância como a constituição de instituições de educação infantil e de pedagogias para educá-la e cuidá-la. É considerada núcleo central em que operam essas pedagogias:

  • A. a organização de espaços sociais adequados para a educação e cuidado das crianças.
  • B. o nascimento de um profissional para atuar na educação infantil.
  • C. a seleção de metodologias e de conteúdo.
  • D. a categoria rotina.
  • E. a organização da vida cotidiana das instituições e das pessoas sob a forma de rotina.
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