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Ao elegermos o currículo das nossas escolas, a reflexão deve contemplar quais conhecimentos incluir/excluir, que grupos sociais considerar e de que forma estão sendo incluídos/excluídos e, conseqüentemente, que divisões sociais estão sendo produzidas ou reforçadas no interior desse currículo. Nesse processo, ao administrador escolar, enquanto especialista em assuntos educacionais, compete:
Com o orientador educacional e o supervisor escolar, refletir e encaminhar as discussões, junto à comunidade escolar, do processo de articulação das ações curriculares, mediando e interferindo para que o aluno e sua realidade sejam foco permanente de reflexão e do redirecionamento desta.
Coordenar somente o processo de discussão, elaboração e operacionalização do planejamento de ensino.
Responsabilizar-se apenas pela apresentação de dados da comunidade escolar, como suporte para as escolhas que farão parte do currículo.
Definir e elaborar, junto com os administradores das outras escolas da rede, somente os projetos que as escolas devem incluir no currículo e desenvolver durante o ano letivo.
A finalidade da avaliação pode ser concebida em duas dimensões diversas:
De controle como cerceamento, ou de controle enquanto acompanhamento. Das alternativas abaixo, em qual delas mais se encontra a dimensão de controle da avaliação enquanto acompanhamento?Presença de parâmetros comparativos, verificando a caminhada do aluno através de fichas.
Garantir a neutralidade e objetividade do processo, estabelecendo uma série de regras, normas e fórmulas para estatisticamente verificar o desempenho do aluno.
Observar os trajetos percorridos por cada um, obedecendo os ritmos e interesses diversos.
Privilégio às tabelas de ponto, observando o alcance ou não de determinados padrões.
(O melhor professor) é aquele que quer que o aluno aprenda, que se empenha pra que o aluno aprenda, não aquele professor que finge que ensina e o aluno finge que aprende. (...)
O professor que saiba valorizar o nosso trabalho. (...) Que explica a matéria bem, devagar. Que quando eu não vou aprendendo, vai repetindo (...)
Para Júlio Groppa, estes depoimentos revelam que para que o professor possa fazer valer seu projeto moralizante, o aluno impõe as regras operacionais: é preciso parecer familiar, próximo, amigo. A senha para esta passagem será, então, a amizade − o que traduz a tentativa de simetrização dos lugares instituídos, e que resultaria na simulação de uma parceria.
Estabelece-se, assim, para o Autor, uma espécie de barganha imaginária, em que cada qual, perante os riscos imanentes, requer que o outro abra mão do que lhe for mais caro:
para o aluno, a obediência voluntária; para o professor, a hegemonia de seu lugar.
para o aluno, a disposição para aprender; para o professor, a vontade de ensinar.
para o aluno, a dedicação só quando o professor é amigo; para o professor, conseguir que todos os alunos aprendam.
para o aluno, fazer o que tiver vontade na classe; para o professor, a atenção e dedicação de todos.
para o aluno, a indisciplina; para o professor, os objetivos do projeto escolar.
A avaliação está presente em toda a vida escolar, além de marcar as práticas pedagógicas e as relações sociais. Como parte do processo de ensinoaprendizagem, ela se torna relevante quando apreendida no contexto escolar em que ocorre. Segundo Juan Manuel Alvarez Mendes (2002) a avaliação que faz alusão à necessária participação de todos os sujeitos que se vêem afetados, principalmente professor e aluno, não como meros expectadores ou sujeitos passivos "que respondem", mas que reagem e participam das decisões que são adotadas e que lhes afetam. Neste sentido, o autor está referindo-se à avaliação:
Somática.
Diagnóstica.
Democrática.
Classificatória.
Formativa e somativa.
A escola, por si, não forma cidadãos, mas pode preparar, instrumentalizar e proporcionar condições para que seus alunos possam apropriar-se dos conhecimentos, firmar-se e construir sua cidadania. Para cumprir essa função social, a escola precisa:
O que se entende por avaliação a serviço da ação?
Coloca o conhecimento obtido, pela observação ou investigação, a serviço da melhoria da situação avaliada.
Refere-se à intenção prognóstica, somativa, de explicação e apresentação de resultados finais.
Tem por objetivo a verificação e o registro de dados do desempenho escolar individual, definindo intervenções no processo.
Significa acentuar o caráter seletivo e burocrático da avaliação, entendendo que só dessa forma o aluno terá condições de auto avaliar seu desempenho.
Jussara Hoffman quando pondera sobre o uso equivocado dos testes, está preocupada em saber se os educadores pensam e definem a intencionalidade básica inerente à aplicação de testes ou solicitação de tarefas ao aluno. Afirma ela que, em função dos equívocos decorrentes de imprecisões da terminologia, o teste é entendido como instrumento
adequado para a apreensão das habilidades adquiridas.
de constatação e mensuração e não de investigação.
que possibilita a compreensão do desenvolvimento global dos alunos.
privilegiado, para garantir a função seletiva da escola na sociedade moderna.
de interação entre educador e educando, que evita a relação pessoal, em nome da objetividade.
Analisar a gestão da educação, seja ela desenvolvida nas escolas ou nos sistemas estaduais e municipais de ensino, implica em refletir sobre as políticas de educação no país. Isto porque há uma ligação muito forte entre elas pois a gestão transforma metas e objetivos educacionais em ações, dando concretude às direções traçadas pelas políticas. Neste sentido, a gestão democrática na educação requer mais do que simples mudanças nas estruturas organizacionais. Diante disso é correto afirmar que gestão democrática é:
a preocupação do gestor com problemas administrativos, envolvendo apenas estratégias de ações visando a viabilizar a execução orçamentária dos recursos oriundos dos programas coordenados pelo Governo Federal.
o processo de coordenação das estratégias de ação para alcançar os objetivos definidos e requer liderança centrada na competência humana, política, social e profissional, legitimidade e credibilidade.
o processo de coordenação pedagógica visando a alcançar os objetivos definidos a partir do plano de curso.
o processo de coordenação administrativa e pedagógica visando alcançar os objetivos traçados do plano de unidade didática.
As alternativas C e D estão corretas.
Uma das funções do administrador escolar, juntamente com o diretor e outros especialistas, é promover a discussão, com o coletivo da escola, da distribuição e aplicação dos recursos financeiros visando a um ensino de qualidade. Parte desses recursos são provenientes do FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, instituído pela Emenda Constitucional n°14/96. Sobre o referido Fundo é correto afirmar:
Segundo Hoffmann (2002) vários estudiosos contemporâneos apontam a preocupação de superar o viés positivista e classificatório das práticas avaliativas escolares. Neste sentido buscam:
Retomar o caminho das verdades absolutas, dos critérios objetivos, das medidas padronizadas.
Retomar o papel do professor enquanto único responsável pelas práticas avaliativas escolares.
Retomar o sentido ético da avaliação, de juízo consciente de valor, de respeito às diferenças, de compromisso com a aprendizagem para todos e a formação da cidadania.
Retomar os parâmetros comparativos, de maturidade e normalidade.
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