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Os estudos de educação inclusiva trazem um novo pensar sobre a definição de deficiência. Surge o termo "situação de deficiência", que significa mais precisamente:
Qual é o nível de deficiência do sujeito.
Considerando o desenvolvimento individual do sujeito, sua deficiência sofre mudanças ao longo do tempo.
Qual a deficiência precisa do sujeito.
A condição que resulta da interação entre as características da pessoa e as dos ambientes em que ela está provisoriamente ou constantemente inserida.
Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal como a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial...
A zona de desenvolvimento proximal refere-se, assim, ao caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no nível de desenvolvimento real.
É como se o processo de desenvolvimento
apresentasse características diferentes do processo de aprendizagem.
avançasse em ritmo mais acelerado que o processo de aprendizado.
ocorresse de forma independente ao do processo de aprendizado.
caminhasse de forma igual ao do processo de aprendizagem.
progredisse mais lentamente que o processo de aprendizado.
Paulo Freire afirma que, no processo de ensinar e aprender, o ato de conhecer não é um ato isolado ou individual. Conhecer envolve intercomunicação, intersubjetividade. Essa intercomunicação é mediada pelos objetos a serem conhecidos. Afirma, ainda, que é através dessa intercomunicação que os homens mutuamente se educam, intermediados pelo mundo cognoscível. Podemos afirmar sobre esta análise que
é falsa, pois como concebem os pósestruturalistas recentes, o conhecimento é estreitamente relacionado com suas formas de representação no texto e no discurso.
é verdadeira, pois é justamente essa intersubjetividade do conhecimento que concebe o ato pedagógico como um ato dialógico.
apenas parte das afirmações de Freire estão corretas
expressa uma visão bancária, epistemológica que concebe o conhecimento como sendo constituído de informações e de fatos a serem simplesmente transferidos do professor para o aluno.
as alternativas A e D estão corretas
Santos (1995) cita: "... é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza". Nesta frase o autor levanta que:
O aluno não tem uma identidade fixada em modelos ideais, permanente. Possui sua subjetividade. No entanto, sua diferença não pode estabelecer marcos de inferioridade diante do outro, apenas estabelece uma característica fundamental do ser humano, como ser único.
Somos todos iguais considerando a espécie humana.
A diferença deve ser sempre marcada. É necessário salientar a diferença para conquistar espaços. Em outras situações deve-se negar a deficiência para garantir direitos.
O indivíduo deve salientar a deficiência para lutar por seus direitos.
'Se a experiência é necessária ao desenvolvimento intelectual, não poderá ser interpretada, implicitamente, como as teorias empiristas querem, isto é, como autosuficiente'. Ou seja, repetir simplesmente, fazer muitas tarefas, não é suficiente para a compreensão do educando.
Concordando com a afirmação de Piaget acima, Jussara Hoffmann conclui que o objeto do conhecimento não é simplesmente um "dado" de cópia ou repetição, mas sempre o resultado de uma construção que pressupõe a
informação correta, necessária à assimilação de um conhecimento.
prática docente paciente de explicar sistematicamente uma mesma informação.
memorização do "dado" para posterior compreensão de seu significado.
organização da experiência de modo a tornar esse "dado" compreensível ao sujeito.
ação do educando na direção de compreender o problema apresentado.
De modo especial, entre os docentes, é presente um mal-estar: o mal-estar docente. Recente trabalho de pesquisa feito no Brasil investiga a síndrome do Burnout entre os professores: uma síndrome de desistênc ia, motivada pelo cansaço e pela exaustão emocional. Tais crises, da escola e do educador, acontecem no meio de uma crise mais ampla, captada inicialmente como crise da cultura moderna e posteriormente segundo Morin, como crise planetária. Diante desta aná lise podemos destacar como papel do pedagogo no contexto escolar, no tocante à formação do aluno em meio a estas crises:
Articulação da equipe pedagógica em torno do melhor cumprimento do que foi estabelecido no projeto político-pedagógico, coordenando seus diversos desdobramentos em planos de curso, de aula e implementação de um modelo curricular centrado nos interesses e necessidades dos alunos, com a predominância da auto avaliação como recurso de análise e replanejamento das ações pedagógicas da escola.
Orientação dos professores na utilização do livro didático como principal recurso auxiliar da aprendizagem, porém aproveitado a partir da perspectiva da resolução de problemas nos diferentes componentes curriculares, e a predominância do diálogo na situação de sala de aula. Eles terão uma direção estabelecida em conjunto com os demais segmentos escolares, o que facilitará seu trabalho e dará mais ânimo ao exercício de sua atividade profissional.
A proposição de orientações educacionais para a escola a partir de diretrizes legais; a reorganização dos componentes curriculares em face do perfil da clientela escolar, a utilização de materiais didáticos diversos na situação ensino-aprendizagem, a avaliação contínua do aproveitamento escolar.
A substituição do modelo vigente de "grade" curricular, fortalecedor do paradigma técnico- linear, por outra forma de organização dos conteúdos escolares que contemple as particularidades de novas áreas do conhecimento e a explicitação das normas, valores, idéias e concepções que integram o chamado currículo oculto, visando-se a sua inserção formal na matriz curricular e, assim, a participação formal da cultura dos alunos no cotidiano da escola.
Todas as questões acima estão corretas
Os dois vocábulos "integração" e "inclusão" se fundamentam em posicionamentos teórico-metodológicos divergentes, quais sejam:
O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional que oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar da classe escolar ao ensino especial. Na perspectiva inclusiva suprime-se a subdivisão dos sistemas escolares em modalidades de ensino especial e ensino regular.
A escola integradora atende às diferenças sem discriminar, sem trabalhar à parte com alguns alunos. A escola inclusiva apóia-se em currículos adaptados.
Na inclusão escolar ocorre uma justaposição do ensino especial em relação ao regular. Na integração supõe-se a abolição completa dos serviços segregados de educação especial.
A escola inclusiva tem como princípio fundamental a normalização, já a integração supõe uma mudança de perspectiva educacional, uma reestruturação da escola.
Segundo Piaget, as funções essenciais da inteligência consistem em
memorizar e aprender.
compreender e inventar.
concretizar e abstrair.
identificar e memorizar.
associar e inventar.
O trabalho docente é parte integrante do processo educativo mais global, pelo qual os membros da sociedade devem ser oportunizados na conquista, pelo conhecimento, para participação e intervenção no contexto em que estão inseridos. Em outras palavras, a prática educativa se processa em suas relações com a sociedade mais geral. Atualmente parece existir certo consenso a respeito de que a prática educativa não se limita à transmissão e à apreensão do conhecimento. Nesse contexto, podemos afirmar que
a consciência da neutralidade da educação frente à realidade social, econômica, política e cultural
a certeza de que a prática educativa do professor deverá ser a de, prioritariamente, preparação para o mundo do trabalho
as alternativas A e B estão corretas
a prática educativa escolarizada, isto é, a transmissão-assimilação do saber no âmbito da escola, poderia ser concebida como uma ação que ocorre no cotidiano da sala de aula.
a consciência da não-neutralidade da educação frente à realidade social, econômica, política e cultural
A escola inclusiva, segundo Mantoan (2003), supõe:
Que o aluno tenha acesso às escolas por meio de um leque de possibilidades educacionais, que vai da inserção às salas de aula do ensino regular ao ensino em escolas especiais.
Uma seleção prévia dos alunos que estão aptos à inserção no ensino regular.
A inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem freqüentar as salas de aula do ensino regular.
A individualização dos programas escolares, currículos adaptados e avaliações especiais.
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