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Após a proposição de uma atividade, um aluno perguntou ao professor: "Vai ser para nota?". Diante da negativa do professor, o aluno comentou: "Ah, então eu não vou fazer..." Falas como a desse aluno revelam uma concepção de avaliação com a qual os discentes se habituaram. Trata-se da "Pedagogia do exame" (Luckesi, 1995), que tem como conseqüências:
oferecimento de subsídios para a decisão da melhoria da aprendizagem, conformismo psíquico e ênfase em resultados.
auxílio na construção de aprendizagem satisfatória, desenvolvimento do autocontrole e compromisso com a geração de competências.
práticas pedagógicas centradas na avaliação, ajuda na construção de um psiquismo auto-referente e ação didática voltada para a promoção social.
controle da aprendizagem e da disciplina baseado no medo, internalização positiva de padrões de conduta e reforço à estruturação social classista.
secundarização do significado do ensino e da aprendizagem, desenvolvimento de personalidades submissas e produção de seletividade social.
Um aluno expressou um conceito errado em uma redação. Ao constatar o erro, seu professor, por aderir a uma concepção mediadora de avaliação, considerou que essa redação e as tarefas de aprendizagem, em geral, devem ser compreendidas como um(a):
momento de fixação de conteúdos e de aferição de resultados, no intuito de devolver ao aluno uma compreensão o mais clara e fiel possível dos conhecimentos trabalhados pela escola.
elemento de reflexão sobre o processo de construção do conhecimento, subsidiando a reformulação de tarefas e a revisão sobre o modo como os conteúdos são trabalhados.
resultado da interação entre a subjetividade do aluno e a subjetividade do professor, oferecendo ao docente a possibilidade de medir a aprendizagem com maior precisão e fazer a decorrente classificação.
possibilidade de conhecer as hipóteses dos alunos e de retê-las, pois são a expressão da criatividade necessária para lidar com a complexidade do mundo contemporâneo.
busca de problematização, tendo em vista a seleção dos mais aptos e a recuperação dos que ainda precisam de reforço, por meio da reescritura após a correção.
Atualmente recomenda-se conhecer as características do letramento da comunidade a que pertence a escola.
Qual afirmação abaixo NÃO reflete essa orientação?
O desenho de um currículo escolar deve se voltar às necessidades dos estudantes da comunidade.
A escola deve se preocupar em conhecer a inserção sócio-econômica dos estudantes da comunidade.
O envolvimento de todos que compõem a comunidade escolar − professores, diretores, estudantes, funcionários da escola − é desejado.
O professor deve concentrar-se em literaturas canônicas, que representam leituras poucas vezes feitas pelos estudantes da comunidade.
Deve-se identificar o que os alunos lêem, porque lêem, se lêem em livros, na internet, na tela de cinema, que práticas de leitura desenvolvem.
Uma professora escreveu no alto de uma ficha: "Verificação bimestral". Uma colega da mesma escola, ao ver a ficha, perguntou se não seria melhor se registrasse "Avaliação da aprendizagem".
Na contraposição entre verificação e avaliação, há na segunda concepção a busca por uma construção efetiva da aprendizagem porque a avaliação:
subsidia a ação educativa ao proporcionar a compreensão de avanços, limites e dificuldades dos educandos diante dos objetivos.
supõe observação, obtenção, análise e síntese dos dados que delimitam os conteúdos com os quais se está trabalhando.
culmina com a obtenção da informação necessária para constatar se o educando atingiu os objetivos traçados.
proporciona ao educando a utilização de instrumentos diferenciados de medida, que possibilitam uma melhoria de sua nota.
classifica os alunos segundo critérios de aproveitamento que são registrados e escalonados para a formulação de uma média.
A promoção da crítica nas atividades de leitura deve ser preocupação do professor.
Qual ação abaixo opõe-se a esse procedimento?
Estimular os alunos a posicionarem-se em relação ao tema que leram e a ouvir a opinião dos colegas.
Conscientizar os alunos sobre os filtros ideológicos de cada leitor no processo interpretativo.
Conduzir o debate, acrescentando alternativas à reflexão e opinião dos alunos.
Evitar o monopólio da análise de poucos estudantes.
Desestimular as subjetividades nas leituras dos alunos, ensinando-lhes um modelo interpretativo aceitável.
A professora Renata busca, através de práticas de avaliação, um processo formativo. Uma avaliação nesta perspectiva oferece ao professor:
visão dos desempenhos distribuídos em diferentes graus e referenciais comparativos entre os educandos.
resultados individualizados a partir de práticas coletivizadas e relação utilitarista com o conhecimento.
possibilidade de trabalhar com notas e com conceitos, e de expressar o desempenho de modo quantitativo e qualitativo.
identificação e explicação de erros e interpretações quanto às estratégias e atitudes dos alunos.
maior tempo dedicado às atividades de avaliação e resultados mais correspondentes à aprendizagem real.
Segundo as teorias críticas, a aprendizagem de língua inglesa pode ampliar a consciência do aluno sobre o fenômeno lingüístico. Verifica-se esse processo quando o aluno
atinge fluência, correção e boa pronúncia na comunicação oral.
está ciente da exigência do conhecimento da língua inglesa para a sobrevivência na sociedade globalizada.
compreende que quem usa a linguagem o faz de um lugar situado na história, numa cultura e instituição.
sabe escrever textos coesos e coerentes em todos os gêneros do discurso.
demonstra conhecimento sistêmico na leitura do gênero estudado.
Analise as afirmações abaixo.
I – Diferenciar é organizar as interações e as atividades, de modo a que cada aluno seja confrontado constantemente com as situações didáticas mais fecundas para ele.
II – A pedagogia diferenciada que proporciona os melhores resultados é a divisão em grupos de níveis ou cursos, cada um deles dotado de um currículo específico.
III – A diferenciação do ensino rompe com a indiferença às diferenças e neutraliza os mecanismos de fabricação do sucesso escolar.
IV – A diferenciação restrita visa a que todos atinjam o mesmo nível de domínio, através da adoção de caminhos que conduzam às mesmas competências.
No que diz respeito às pedagogias diferenciadas, são corretas, apenas, as afirmações:
Ao desenvolver a produção oral em língua inglesa, o professor deverá levar em conta uma questão relacionada à pronúncia:
a necessidade de escolha de um modelo, visando à aprendizagem eficiente da produção oral.
as diferenças nos usos do sistema fonético e fonológico nas línguas materna e estrangeira; pode haver interferências de uma para outra.
a necessidade de interferência imediata do professor na ocorrência de um erro de pronúncia, evitando-se a recorrência do mesmo.
a inadequação das correções de pronúncia, de acordo com as metodologias atuais.
a eficiência dos exercícios programados de repetição para a prática da pronúncia correta.
Dentre as descrições abaixo, assinale aquela que corresponde a uma transposição didática que leve a aprendizagens efetivas e ao desenvolvimento de competências de alto nível.
Divisão do programa em unidades independentes, tendo cada uma um tempo delimitado de sensibilização, de exercício e de controle.
Apresentação da matéria e aplicação de exercícios de fixação em atividades de aula, com encaminhamento de mais exercícios para casa.
Aplicação eqüitativa de instrumentos de avaliação após a exposição e o emprego de conteúdos em situações cotidianas.
Adoção de um livro didático de referência a partir do qual é possível fundamentar os conhecimentos que fazem parte de um bloco de ensino.
Proposição de atividades grupais em que os alunos observem fenômenos naturais e pesquisem outros fenômenos correlatos.
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