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Pedagogia - Processo de ensino-aprendizagem - Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA (FSADU) - 2007
Os atuais estudos sobre desenvolvimento e aprendizagem da matemática permitiram reorientar a prática docente no sentido de buscar novos caminhos no trabalho com a criança na educação infantil, dentro do entendimento de que aprender é construir significados e atribuir sentidos. À luz dessa nova concepção de trabalho com a matemática, é CORRETO afirmar:
Pedagogia - Processo de ensino-aprendizagem - Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA (FSADU) - 2007
Pesquisas na área da linguagem vêm demonstrando que grande parte das crianças inicia o processo de elaboração de hipóteses sobre a escrita, antes mesmo de sua aprendizagem formal, pelo contato cotidiano que mantém com a linguagem escrita a partir de diferentes e usuais portadores de texto: embalagens, cartazes, revistas, placas de ônibus etc. Tal constatação contribui para a defesa e entendimento da aprendizagem da linguagem escrita como esforço de compreensão de um sistema de representação, levando as instituições de educação infantil a priorizar práticas pedagógicas
I. voltadas para o treinamento das habilidades responsáveis pelos aspectos figurativos da escrita: coordenação motora, discriminação visual e organização espacial.
II. voltadas para a mediação entre a oralidade e a escrita envolvendo tanto a participação das crianças em conversas cotidianas como a participação em situações mais formais de uso da linguagem.
III. centradas unicamente no aprendizado da linguagem escrita culta e formal.
Pedagogia - Processo de ensino-aprendizagem - Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA (FSADU) - 2007
Cuidar e Educar constituem-se as funções da Educação Infantil. Considerando-se essas funções, analise os itens a seguir.
I. A creche e a pré-escola são locais onde alguns elementos ambientais, culturais e humanos são organizados especialmente para apoiar o processo de desenvolvimento da criança.
II. As condições que a educação infantil oferece para o desenvolvimento da criança deverão ser postas como complementação àquelas que a família lhes oferece.
III. É tarefa exclusiva da creche e da pré-escola, promover o desenvolvimento integral da criança.
Pode-se afirmar que
Telma Weiz, uma das colaboradoras dos Parâmetros Curriculares Nacionais, reflete sobre a criança e o seu processo de alfabetização e considera que:
A teoria construtivista não pode ter método, pois a criança vai aprender a ler e a escrever só pelo convívio com textos. O ambiente alfabetizador é suficiente.
Escrever é registrar coisas significativas e não sons. É registrar aquilo a que as palavras se referem e não o som das palavras, pois o nosso alfabeto é fonético.
A criança antes de construir a hipótese silábica, não compreende que a escrita representa a fala, o som das palavras e não o objeto a que o nome se refere.
Basta à criança conviver com muito material escrito, ter letramento que se alfabetiza, podendo o professor deixar que o processo ocorra de maneira aleatória e esparsa.
Se a criança não está aprendendo a ler e a escrever, é necessário voltar ao método silábico e alfabetizar na cartilha.
Lino Macedo, em seu livro "Ensaios Pedagógicos – como construir uma escola para todos", reflete sobre o cotidiano da sala de aula considerando questões que dizem respeito ao Espaço, Tempo, Objetos e Relacionamentos. O autor considera que hoje, num mundo universalizado e globalizado, os relacionamentos tornaram-se, mais do que nunca, uma questão fundamental, e que na escola as relações entre as crianças e a comunidade escolar envolvem:
o "saber ser e conviver", pois diz respeito a valores, normas e atitudes.
o "saber dizer" que se relaciona à aprendizagem de conceitos e informações.
o "saber fazer" que tem a ver com a questão dos procedimentos.
a fragmentação e o divórcio entre os objetivos e as finalidades da instituição escolar.
a necessária dissociação das questões intelectuais ou conceituais das questões sociais e afetivas.
Falar, ler, ouvir e contar histórias são modos muito especiais de cuidar
das capacidades lingüísticas e cognitivas e de argumentação das crianças.
das linguagens, de modo isolado e preferencialmente disciplinar. É a hora de aprender a língua materna.
do processo de decodificação, possibilitando a associação do código às pessoas, imagens e sons.
da oralidade das crianças com necessidades educacionais especiais, tais como as surdas.
da imaginação, da inteligência, dos afetos, das relações e das memórias das crianças.
Os materiais, disponíveis para a brincadeira,
devem ser bastante diversificados e flexíveis: brinquedos (convencionais, industrializados, artesanais) e materiais não estruturados (papelão, tecidos, materiais re-aproveitáveis).
não devem incluir fantasias e adereços pois possibilitam às crianças viverem papéis do sexo oposto ao seu.
não devem contar com a presença de objetos portadores de texto, pois não é a hora de estudar e aprender.
devem estar em sala especial, a brinquedoteca, não devem estar presentes nos diversos espaços da instituição (salas de aula, galpão, refeitórios, banheiros).
devem ser bastante diversificados e flexíveis, brinquedos convencionais, industrializados, artesanais, mas não devem ser materiais estruturados, como papelão, tecidos, caixas, etc.
Brincar, como a principal linguagem da infância, compreende práticas que envolvem
atividades para preencher o tempo de espera e evitar brigas e mordidas.
a noção de prêmios, no caso de bom comportamento: "se vocês fizerem tudo direitinho, irão para o parque para brincar".
jogos, brinquedos e brincadeiras que garantam o direito às crianças de se comunicarem e interagirem.
horas marcadas na linha do tempo da instituição, sobretudo àqueles minutos destinados ao parque.
brinquedos industrializados, pois hoje as crianças não constroem engenhocas, nem brinquedos de sucatas.
Brincar é uma atividade essencialmente humana, principal modo de expressão da infância. O brincar é a ferramenta, por excelência, para a criança aprender a
gastar suas energias.
viver e criar cultura; brincando a criança se humaniza e se constitui como sujeito histórico e social.
relaxar.
vivenciar uma recreação com regras inventadas e dirigidas pelos adultos.
obedecer a normas, regras e limites, sobretudo a partir dos jogos com regras estabelecidas pelos adultos.
É fundamental planejar e organizar o tempo de vivência pelas crianças na instituição de educação infantil. Neste planejamento, o educador deve
prever as longas esperas de crianças e bebês em filas, nos berços e, sobretudo, nos momentos de entrada e saída diárias.
buscar o equilíbrio entre tempo de envolver-se em atividades por conta própria, construir algo em conjunto, dedicar-se a atividades mais espontâneas, e envolver-se em situações dirigidas.
humanizar as filas que são incorporadas nas práticas cotidianas como uma forma eficiente e de controle que organizam o deslocamento das crianças.
buscar ensinar às crianças a necessidade de esperar para fazer uso do banheiro, para ter as fraldas trocadas, para iniciar as refeições,
perceber que ocorrem episódios de mordidas e brigas entre as crianças, sendo, portanto, necessário estabelecer e refletir sobre o tempo do castigo.
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