Questões sobre Processo de ensino-aprendizagem

Os educadores, em seu fazer diário, preocupam-se em demasia com métodos e técnicas em um verdadeiro endeusamento dessas questões, como se a educação pudesse melhorar apenas a partir da metodologia de ensino.

 A afirmação acima nos chama atenção para a importância de se

• A.

  buscar bases conceituais que respaldem e sustentem as metodologias utilizadas na prática educativa.

• B.

  pesquisar cuidadosamente técnicas e metodologias mais atuais que contemplem a motivação dos orientandos.

• C.

  dinamizar as práticas educativas a partir de atividades significativas para todos os orientandos.

• D.

  procurar o interesse prático dos orientandos para então escolher a técnica mais adequada a ser desenvolvida.

• E.

  preparar melhor as técnicas educativas para que os orientandos assimilem com maior facilidade o conhecimento ensinado.

Pode-se afirmar que as tendências pedagógicas progressistas compartilham o pressuposto de que os saberes e as práticas educativas devem

• A.

  partir de uma análise crítica das realidades sociais.

• B.

  desenvolver as aptidões dos indivíduos para o desempenho de papéis sociais.

• C.

  considerar a atividade do educando como base da relação educativa.

• D.

  respeitar os saberes do educando em oposição à interferência do adulto.

• E.

  priorizar a transmissão dos conteúdos.

• A.

  imutáveis.

• B.

  descobertas científicas.

• C.

  científicas e permanentes.

• D.

  construções culturais.

• E.

  invenções individuais.

Uma menina de 5 anos diz à professora: "Quando crescer vou ser bailarina!" A professora lhe pergunta: "O que é preciso para ser uma bailarina?" A menina responde: "Usar collant e sapatilha." A professora então fala: "Não, é preciso saber dançar bem!" A menina permanece em silêncio, olhando por alguns minutos para a professora, que conversa com outras crianças sobre outros assuntos.

• A.

  entende apenas superficialmente o universo simbólico infantil, mas desenvolve uma relação de escuta, estabelecendo a mediação entre a subjetividade da criança e o dado real, posturas básicas para o desenvolvimento e a formação humana.

• B.

  compreende o universo simbólico infantil e desenvolve uma relação de confronto, havendo, portanto, um conhecimento das subjetividades e das significações culturais e históricas, básicas para o crescimento e a formação humana

• C.

  estabelece uma relação com o universo simbólico infantil e desenvolve uma relação de observação, construindo uma dimensão de confronto de subjetividades e de esclarecimentos, básicos para o desenvolvimento e a formação humana.

• D.

  apreende apenas superficialmente o universo simbólico infantil e não desenvolve uma relação de escuta, não havendo uma dimensão de confronto de subjetividades e de significações culturais e históricas, básicas para a formação humana

• E. demonstra não perceber o universo simbólico infantil, mas estabelece uma relação afetiva com a criança, mediando os conhecimentos subjetivos e a realidade objetiva e cultural, comportamentos básicos para a formação humana.

Apresentar ao grupo a conta de dividir e registrá-la no quadro, aproveitando assim para mostrar a todos essa operação e seus procedimentos

• A. autênticos, sendo necessário desvendar seu significado com um objetivo claro e explícito
• B. de leitura fácil e fluente, para que as crianças possam facilmente compreendê-los e memorizá-los.
• C. simples, com poucas palavras, preferencialmente compostos de monossílabos e dissílabos.
• D. produzidos com a letra manuscrita, para que a criança se familiarize com esse padrão
• E. acompanhados de ilustrações coloridas e de tamanhos diversos, para simplificar a leitura

Num grupo de crianças de 5 anos, o momento do lanche é uma oportunidade interessante de vivenciar desafios matemáticos. Um deles diz respeito, por exemplo, à divisão dos biscoitos de um pacote. Assinale a atitude que a professora da turma deve tomar para favorecer mais amplamente o pensamento matemático infantil das crianças

• A. Contar o total de biscoitos e, na frente de todos, distribuir um a um, contando quantos são colocados nos pratos das crianças
• B. Contar o total de biscoitos e propor à turma a busca de uma solução para a partilha dos mesmos entre todos
• C. Entregar o pacote à criança que tem maior facilidade com a Matemática e pedir a ela que distribua, explicando aos colegas como o fez
• D. Ler na embalagem o total de biscoitos do pacote e propor ao grupo que faça um cálculo mental da quantidade correta que cada um deve receber
• E. Apresentar ao grupo a conta de dividir e registrá-la no quadro, aproveitando assim para mostrar a todos essa operação e seus procedimentos

o interesse e a curiosidade das crianças pela linguagem escrita, despertados pelo seu convívio com os símbolos gráficos.

• A.

  não é adequada, pois, além de partir da idéia de que as crianças não aprenderam nada em seu meio cultural, utiliza como estratégia a repetição, que não mobiliza o pensamento infantil e não traz desafios à inteligência

• B.

  não é adequada, pois, de acordo com estudos recentes, o aprendizado da seqüência numérica deve se dar do maior número para o menor, já que a criança nessa faixa etária percebe mais o todo que as partes

• C.

  é adequada, pois, além de promover a interação entre as crianças, desenvolve a percepção visual e a memória, capacidades indispensáveis para o aprendizado das relações lógicas da matemática no ensino fundamental

• D.

  é adequada, pois garante o aprendizado da seqüência numérica, sempre do menor para o maior, por meio de estratégias condizentes com a faixa etária das crianças, desenvolvendo assim a percepção e o raciocínio lógico.

• E.

  é adequada, pois garante o aprendizado da seqüência numérica, porém a professora deveria trabalhar em pequenos grupos, estipulando um número para cada um, permitindo assim a troca de informações entre as crianças.

Diante do ambiente de letramento em que vivem, as crianças podem fazer uma série de perguntas, como "O que está escrito aqui?", ou "O que isto quer dizer?", a partir de dois ou três anos de idade. Tais perguntas NÃO pressupõem

• A.

  a reflexão das crianças sobre a função e o significado da escrita, ao perceberem que ela representa algo.

• B.

  a necessidade de os adultos treinarem bastante as crianças no contato com a linguagem escrita, para que elas não cometam erros.

• C.

  a elaboração, pelas crianças, de uma série de idéias e hipóteses provisórias antes de compreenderem o sistema de escrita em toda sua complexidade.

• D.

  a descoberta, pelas crianças, do aspecto funcional da comunicação escrita, por meio do contato diversificado com a escrita em seu ambiente social.

• E.

  o interesse e a curiosidade das crianças pela linguagem escrita, despertados pelo seu convívio com os símbolos gráficos.

"A inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilegio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós" (Maria Tereza Égler Mantoa – Entrevista dada a Revista Nova Escola – maio/2005). Sobre a inclusão:

São corretos apenas:

• A.

  7.1 e 37.2;

• B.

  37.2 e 37.4;

• C.

  37.1 e 37.3;

• D.

  37.3 e 37.4.

Nos Parâmetros Curriculares, a educação escolar deve considerar a diversidade dos alunos como elemento essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. Assim, que situação representaria a ênfase na diversidade:

• A.

  levar em conta fatores sociais, culturais e a história educativa de cada aluno;

• B.

  a criação de um clima favorável a esse aprendizado depende do compromisso do professor em aceitar contribuições dos alunos;

• C.

  atuação do aluno na construção de seus próprios conhecimentos, valoriza suas experiências, seus conhecimentos prévios;

• D.

  uma motivação intrínseca, isto é, o aluno precisa tomar para si a necessidade e a vontade de aprender.