Questões sobre Processo de ensino-aprendizagem

A escola e a organização dos materiais também são objetos de planejamento das instituições de educação infantil. Objetos e materiais existentes no ambiente servem de recurso para a criança explorar, interagir. Em relação aos materiais, deverão ser organizados

• A.

  em estantes inacessíveis, e somente o professor os torna visíveis às crianças na hora apropriada.

• B.

  para garantir o acesso a objetos de difícil manuseio, visando à exploração e a investigação infantil.

• C.

  nas salas de atividades, não sendo necessárias mesas, cadeiras, pratos e talheres no refeitório.

• D.

  no ambiente, garantindo a acessibilidade, visando auxiliar a construção da autonomia da criança.

• E.

  para garantir a visibilidade, mas acessibilidade não, principalmente em relação aos CD`s de músicas.

O espaço das unidades educacionais não se resume apenas à sua metragem, insolação, topografia, mas precisa tornar-se um ambiente. É tarefa fundamental de todo educador:

• A.

  garantir a segurança, exigindo um espaço muito branco e organizado, onde os materiais para as crianças não possam estar em pontos de fácil acesso.

• B.

  transformar cada cantinho em ambientes para a vivência individual, garantindo o direito da criança à privacidade.

• C.

  organizar os espaços e os materiais como se a sala de aula fosse uma loja de shopping, visando a estética de todo os espaço.

• D.

  impedir a visibilidade do espaço exterior da escola, o contato com os elementos da natureza, e nunca dar publicidade às produções infantis.

• E.

  transformar os espaços em ambientes, devendo ser continuamente planejados e reorganizados.

As instituições de Educação Infantil devem se caracterizar como ambientes que possibilitem à criança ampliar suas experiências e a se desenvolver em todas as dimensões humanas: afetiva, motora, cognitiva, social, imaginativa, lúdica, estética, criativa, expressiva e lingüística. Isto pressupõe uma escola voltada para

• A.

  a preparação para a alfabetização.

• B.

  a vivência de contextos de aprendizagens, de trocas de significações a partir de linguagens diversas.

• C.

  desenvolver atividades dirigidas usando papel, tinta e lápis.

• D.

  possibilitar a ocupação uniforme dos espaços da instituição.

• E.

  desenvolver práticas improvisadas, sem intencionalidade, visando garantir a espontaneidade da criança.

Na hora do parquinho, Henrique, de 1 ano e 6 meses, passa grande parte do tempo embrulhando um ursinho de brinquedo com um pano. Anda pelo pátio com ele no colo, mostrando para as outras crianças dizendo: "ó nenen!". Quando mostra para a educadora, levanta a camiseta e aproxima a boca do ursinho de seu mamilo, num gesto claro de amamentação.

Nesse momento, o educador:

• A.

  interage com a criança, entrando na brincadeira de "faz de conta".

• B.

  repreende a criança, dando-lhe o dado de realidade de que homem não amamenta.

• C.

  chama a atenção da criança para uma brincadeira mais masculina.

• D.

  conversa com a criança durante alguns minutos, explicando que com isso não se brinca.

• E.

  não dá atenção à criança, chamando a turma para fazer a higiene e entrar na sala.

A incorporação da função educacional da creche faz surgir a necessidade de oferecer para as crianças atividades mais diferenciadas, com intencionalidade pedagógica e objetivos claros. Uma das conseqüências dessa mudança de modelo, já que o educador interage com um grupo mais restrito, e que se tornou uma importante variável para a qualidade da experiência educacional, foi o(a):

• A.

  planejamento diferenciado para cada grupo, construído pela coordenadora pedagógica, já que esta tem o papel de adequar a proposta educacional à organização do ambiente.

• B.

  maior atenção às funções do educador, que se tornou responsável pela adequação do espaço à proposta educacional, por meio da organização de ambientes propícios à realização de atividades.

• C.

  maior atenção à interação entre as crianças e entre estas e os adultos, adequando-se a proposta educacional à organização do ambiente.

• D.

  otimização do tempo das rotinas, pois o educador passou a necessitar de menos tempo para realizá-las, podendo dar mais atenção às crianças na hora da limpeza e da alimentação.

• E.

  avaliação mais abrangente e eficaz, pois a realização das testagens se torna mais organizada, facilitando o preenchimento da ficha de aproveitamento.

Uma professora da creche recebeu a visita de uma mãe que estava muito perturbada, pois ficara sabendo que um menino da turma de sua filha usava variados objetos da sala de aula para brincar de dar tiros. Achava esse comportamento muito estranho, indicativo de uma tendência para a violência.

• A.

  Para evitar tal comportamento, vamos retirar da sala de aula todos os objetos que a criança utiliza para esse fim.

• B.

  Na brincadeira, a criança exercita papéis com os quais interage no cotidiano para compreendê-los melhor.

• C.

  Na brincadeira, a criança mostra como agem seus familiares e estes talvez estejam habituados a pegar em armas.

• D.

  Vamos trocar sua filha de turma e, com isso, evitar suas preocupações com a violência desse menino.

• E.

  Vamos encaminhar a criança e a família para um atendimento com um profissional especializado fora da creche.

O jogo assume várias formas ao longo do desenvolvimento da criança, a partir da relação dela com o adulto. Segundo Piaget, citado por Bondioli e Mantovani (1998), podem ser observados os jogos de exercício, no estágio sensório-motor; os jogos simbólicos, no pré-operatório e os jogos de regras, no estágio das operações concretas. Porém, algumas características do jogo são essenciais e aparecem em todas as suas formas, mas, fundamentalmente, o jogo é uma atividade:

• A.

  inata, que aparece precoce e naturalmente, imprevisível e automotivada, pois pode ser compartilhada, mas não imposta.

• B.

  infantil que, através de sua repetição sistemática, influencia o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças.

• C.

  cognitiva, emocional e hereditária, que auxilia a aprendizagem das regras sociais e favorece a interação e a motricidade.

• D.

  automotivada e uma aprendizagem social, que possui variações dependendo dos contextos social, cultural e histórico.

• E.

  social, que influencia as formas de interagir da criança com seu meio e os papéis que esta irá desempenhar no futuro.

Numa sala de crianças entre 2 e 3 anos, uma das brincadeiras mais freqüentes é a de mamãe e filhinhos. Uma das crianças assume o papel da mãe e "cuida" dos demais, dando ordens, fazendo comidinhas imaginárias. Para Oliveira (2002), esta brincadeira revela uma característica muito significativa dessa faixa etária, que é o aumento da capacidade simbólica. Essa capacidade favorece:

I – a compreensão de regras;

 II – o desenvolvimento da capacidade de perceber o outro;

 III – a imitação como forma de compreender o mundo;

IV – a autonomia a partir da vivência das fantasias.

Está(ão) correto(s), apenas, o(s) item(ns):

• A. II
• B. I e III
• C. II e III
• D. III e IV
• E. I, III e IV

A Psicologia do Desenvolvimento tem-se consagrado como o campo de saber de maior destaque no que concerne aos aspectos evolutivos, sociais, cognitivos, psicomotores e afetivos da infância, por reunir em seu arcabouço teórico conhecimentos e metodologias com status científico, gerando um estatuto de verdade sobre o que é produzido por essa área de conhecimento. Diante disso, uma crítica comumente feita à Psicologia do Desenvolvimento é que ela entende a criança como um:

• A.

  organismo em formação, fragmentado em estágios, deixando de ser entendida por inteiro, como ser histórico e social.

• B.

  organismo em formação, que se desenvolve em cada estágio, aprimorando suas capacidades intelectuais e sociais.

• C.

  homem em miniatura, cobrando dela um desenvolvimento cognitivo e motor mais rápido, isolado das vivências infantis.

• D.

  ser dotado de características diferentes das do adulto e que requer para si um conjunto de teorias próprias para a infância.

• E.

  ser inteiro, em seus níveis social, afetivo, cognitivo e psicomotor, contribuindo para uma visão global do seu desenvolvimento.

Segundo Loughlin e Suína, in Zabalza (1998), o professor da Educação Infantil tem quatro tarefas principais na disposição da estrutura básica do ambiente de aprendizagem: organização espacial, equipamentos do espaço para a aprendizagem, disposição dos materiais e organização para finalidades especiais.

Assinale a opção que apresenta corretamente como deve ser a operacionalização de cada tarefa, segundo esses autores.

• A.

  

• B.

  

• C.

  

• D.

  

• E.