Questões sobre Processo de ensino-aprendizagem

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Analise as afirmativas abaixo, considerando o que um projeto colaborativo de organização de aula deve contemplar. Em seguida, assinale a alternativa correta.

I. A flexibilização para permitir uma organização mais suave, passível de ajustes de acordo com as necessidades detectadas.

II. A participação atuante do grupo de professores, a fim de evitar o trabalho isolado de alguns deles.

III. O estabelecimento de relações hierárquicas, com o intuito de determinar equipes de coordenação e de execução.

IV. A utilização sem cautela das formas de trabalho colaborativo da balcanização, da cooperação fácil e da equipe artificial.

V. A diversificação, a fim de contemplar as diferenças de origens dos alunos e às diferenças culturais.

  • A. somente I, II e V estão corretas
  • B. somente I, III e IV estão corretas
  • C. somente II, III e V estão corretas
  • D. somente II, IV e V estão corretas
  • E. somente III, IV e V estão corretas

.“Os objetivos são formulações que derivam das intenções. São um guia para orientar o processo didático. Devem incluir as seguintes capacidades humanas: cognitivas, afetivas, psicomotoras, de relações interpessoais e de inserção social. Representam uma declaração ou são enunciados explícitos, os efeitos esperados pelos professores e alunos”. (VEIGA, 2008, p. 276). Para a definição de objetivos educacionais deve-se, segundo VEIGA, observar alguns critérios.

Assinale a alternativa que expressa esses critérios.

  • A. Pertinência, contextualização e avaliação.
  • B. Coerência interna, contextualização e avaliação.
  • C. Coerência interna, intencionalidade e adaptação.
  • D. Coerência interna, contextualização e adequação.
  • E. Conhecimento prévio, intencionalidade e adaptação.

A tecnologia educacional, sob a ótica do processo, está presente como forma de entender e ver a cultura, o meio, a realidade social e o crescimento político e estrutural a que as pessoas se auto-submetem nos processos de ensinar e aprender.

Tais processos incidem diretamente na

  • A.

    escolha de habilidades.

  • B.

    articulação dos currículos.

  • C.

    determinação de conteúdos.

  • D.

    opção por técnicas inovadoras.

  • E.

    definição de informações básicas.

Uma proposta de tecnologia na educação que crie impacto na aprendizagem e no ensino, no sentido de tornar-se libertadora e não opressora, tem que ser fundamentada em uma compreensão da aprendizagem humana e em uma concepção de educação também libertadora.

Dessa forma, não se trata de uma educação contra a tecnologia, mas uma educação em que os alunos possam

  • A.

    refletir sobre sua condição no mundo frente aos desafios postos pela tecnologia.

  • B.

    assimilar os conhecimentos tecnológicos, exigência atual de sucesso nos estudos.

  • C.

    incorporar o saber científico voltado à criação do conhecimento tecnológico.

  • D.

    aceitar novos valores, incorporando as novas tecnologias em seu dia a dia.

  • E.

    refletir sobre as diferenças existentes entre o ensino tradicional e o ensino moderno.

Os elementos que um educando adulto pode construir porque sua experiência de vida assim o permitiu naquele momento, não necessariamente são os mesmos para outro que possivelmente teve outra experiência com outros elementos.

Logo, desenvolver a formação continuada por meio de propostas previamente definidas e organizadas pelo referencial dos conhecimentos e da lógica de quem ensina

  • A.

    possibilita estruturar um trabalho preciso, sem cair nas armadilhas da subjetividade dos conhecimentos dos alunos.

  • B.

    exige a preparação de conteúdos voltados para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias ao mundo do trabalho.

  • C.

    favorece a organização curricular voltada especificamente para as lacunas existentes na formação dos educandos.

  • D.

    pode significar invalidar ou não fazer sentido às experiências vividas pelos educandos e a seus conhecimentos construídos.

  • E.

    permite o desenvolvimento de um processo mais organizado de aquisição do conhecimento, habilidades e competências.

A consciência ingênua é fértil em atitudes referentes ao analfabetismo. Algumas delas se referem às causas, outras ao significado do analfabetismo (...). No que diz respeito às causas, refere sempre o analfabetismo a um vício de formação individual, pelo qual é responsável o próprio analfabeto ou sua família, jamais a sociedade como um todo. E quando menciona a sociedade, a entende como um simples meio ambiente, como uma realidade puramente física, sem conseqüências existenciais.

Com isso, o adulto analfabeto ou com pouca escolarização

  • A.

    desconhece os conhecimentos necessários à sua sobrevivência.

  • B.

    ignora as causas de sua condição de atraso de estudo e de pobreza.

  • C.

    precisa se esforçar para vencer suas dificuldades cognitivas nos estudos.

  • D.

    carece aprender os conhecimentos fundamentais ao mercado de trabalho.

  • E.

    necessita aprender a aprender para assim conseguir adquirir habilidades profissionais.

As práticas educativas voltadas ao adulto precisam levar em conta que o educando:

I. Está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de um modo diferente daquele da criança e do adolescente.

II. Traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.

III. Possui, notadamente, dificuldade de abstração na construção de conhecimentos novos.

IV. Apresenta maior capacidade de concentração na aprendizagem, pois valoriza os estudos em sua vida.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I e II.

  • B.

    I e III.

  • C.

    II e III.

  • D.

    II e IV.

  • E.

    III e IV.

A educação autêntica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B, mediatizados pelo mundo. A citação acima implica em conceber que a relação professor aluno:

I. Pressupõe que ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.

II. Sugere a dicotomia educando-educador na construção da consciência crítica e autônoma dos educandos.

III. É uma relação horizontal, mas que implica na assunção da necessária competência técnica do educador.

IV. É uma relação em que o educador reconduz as práticas sociais e saberes de educandos à consciência crítica e transformadora.

V. Não é de um educador que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I, III e V.

  • B.

    I, II e III.

  • C.

    I, IV e V.

  • D.

    II, III e IV.

  • E.

    III, IV e V.

A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugere ou, mais do que isso, implica a nossa habilidade de aprender a substantividade do objeto aprendido.

Pode-se afirmar, portanto, que ensinoaprendizagem pressupõe

  • A.

    a memorização do objeto que se quer aprender que já é, em si, um conhecimento apreendido.

  • B.

    um complexo sistema de transmissão intencional de um dado conhecimento para que possa ser apreendido por outro sujeito.

  • C.

    no ato de conhecer, a significação da realidade e na práxis, o poder da transformação.

  • D.

    o conhecimento prévio para a aquisição de novos conhecimentos.

  • E.

    o estabelecimento de procedimentos e normas que garantam avaliações da efetiva aprendizagem.

Nascer significa ver-se submetido à obrigação de aprender. Aprender para construir-se em um triplo processo de “hominização” (tornar-se homem), de singularização (tornar- se exemplo único de homem), de socialização (tornarse membro de uma comunidade, partilhando seus valores e ocupando um lugar nela). Aprender para viver com outros homens com quem o mundo é partilhado. Aprender para apropriar-se do mundo, de uma parte desse mundo, e para participar da construção de um mundo préexistente. Portanto, aprender é

  • A.

    entrar em um conjunto de relações e processos que constituem um sistema de sentido.

  • B.

    sistematizar as experiências significativas vividas, refletidas e sentidas.

  • C.

    um processo permanente de visão e revisão das relações sociais.

  • D.

    dar sentido ao conjunto de ações e reações que o fazer humano gera.

  • E.

    refletir sobre as ações realizadas, visando planejar o fazer futuro sem erros, em função do bem comum.

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