Questões sobre Processo de ensino-aprendizagem

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Os limites das especificidades de atuação dos profissionais da classe comum, do atendimento clínico e do atendimento educacional especializados devem ser mantidos, conforme o documento MEC/SEESP (2006). Entretanto, as ações desses profissionais junto ao aluno com deficiência mental devem convergir para objetivos

  • A.

    voltados ao desenvolvimento global do aluno.

  • B.

    voltados às aprendizagens dos conteúdos acadêmicos, relacionados às disciplinas curriculares.

  • C.

    de desenvolvimento cognitivo do aluno, por meio de atividades compensatórias de seus déficits.

  • D.

    de treinamento do aluno em atividades de vida diária e de vida prática.

  • E.

    de treinamento do aluno em atividades implicadas na aquisição de habilidades básicas.

Conforme o documento MEC/SEESP (2006), o atendimento educacional especializado pode ser realizado em grupos, que devem ser, obrigatoriamente, formados por alunos com

  • A.

    diferentes faixas etárias, mas no mesmo nível do processo de conhecimento.

  • B.

    a mesma faixa etária e em vários níveis do processo de conhecimento.

  • C.

    com diferentes faixas etárias, mas no mesmo estágio de desenvolvimento cognitivo.

  • D.

    o mesmo diagnóstico etiológico e em níveis variados do processo de conhecimento.

  • E.

    o mesmo diagnóstico etiológico e com a mesma faixa etária.

O documento Atendimento Educacional Especializado − Deficiência Mental (MEC/SEESP, 2007), ao tratar da terminalidade desse atendimento, orienta que ela deve ocorrer

  • A.

    independentemente do desempenho escolar do aluno na escola comum, dado que o objetivo dessa complementação não se reduz ao que é próprio da escola regular comum.

  • B.

    independentemente do desempenho escolar do aluno, mas sim de sua evolução nos atendimentos terapêuticos.

  • C.

    independentemente do desempenho escolar do aluno, mas sim de sua evolução clínica.

  • D.

    a partir da análise dos progressos escolares do aluno no ensino regular e nos atendimentos terapêuticos.

  • E.

    a partir da análise dos progressos escolares do aluno no ensino regular, dado que os objetivos desse ensino e os do atendimento educacional especializado são os mesmos.

Segundo o documento do MEC/SEESP (2007), experiências socioculturais, familiares e escolares mostram-se importantes para a aprendizagem da leitura e da escrita por alunos com Síndrome de Down ou com outros quadros etiológicos. Dentre as experiências escolares e familiares é possível considerar que

  • A.

    contar histórias, formar rodas de leitura e propiciar acesso a diferentes materiais impressos não contribuem para a formação leitora do aluno com deficiência mental.

  • B.

    a convivência do aluno em contextos nos quais há leitores proficientes não estimula a participação e o interesse desse aluno por materiais escritos.

  • C.

    a motivação dos alunos para a aprendizagem da leitura e da escrita independe do tipo de atividade e do nível de exigência para a realização das mesmas, pois os alunos com deficiência mental se envolvem espontaneamente nessas atividades.

  • D.

    eventos de letramento nas salas de aula e na família, disponibilizando material impresso de leitura, influenciam, significativamente, os alunos com deficiência mental.

  • E.

    a realização de atividades de escrita e de leitura de cartilhas são suficientes para motivar e formar o aluno leitor.

Resultados de pesquisa sobre mediações da aprendizagem da língua escrita por alunos com deficiência mental, conforme o documento MEC/SEESP (2006/2007), indicam que esses alunos

  • A.

    são capazes de se apropriar dos conhecimentos relativos a essa língua, por meio de estratégias variadas implicadas no estímulo-resposta e consequente reforço.

  • B.

    são capazes de se apropriar dos conhecimentos relativos a essa língua, por meio de estratégias variadas implicadas no estímulo-resposta e consequente reforço.

  • C.

    são capazes de se apropriar dos conhecimentos relativos a essa língua, por meio de estratégias variadas que levam em consideração as dificuldades e potencialidades dos mesmos.

  • D.

    não são capazes de se apropriar dos conhecimentos relativos a essa língua e da educação formal, dadas suas características genéticas, psicológicas e comportamentais.

  • E.

    não são capazes de se apropriar dos conhecimentos relativos a essa língua, por implicar construções cognitivas e proposição de hipóteses inacessíveis aos mesmos.

Segundo o documento MEC/SEESP (2007), a pura repetição de uma ação coloca o aluno com deficiência mental em uma posição inferior diante do conhecimento. Para romper com práticas estéreis e alienantes, o atendimento educacional especializado deve contemplar atividades como

  • A.

    estimular o exercício da atividade cognitiva do aluno e avanços de sua compreensão, por meio de atividades diversas de incentivo de sua expressão, da pesquisa, da criação de hipóteses e do conhecimento.

  • B.

    exercitar a atividade cognitiva do aluno, por meio da resolução de diversas contas envolvendo a mesma operação aritmética; responder a questionários copiando as respostas do livro, para fixar corretamente os conteúdos curriculares.

  • C.

    incentivar a expressão e criatividade do aluno, por meio da pintura de desenhos reproduzidos e mimeografados, com predefinição das cores a serem utilizadas.

  • D.

    estimular o aluno a memorizar as famílias silábicas e realizar treinos para grafá-las com destreza; construir o conceito de número, por meio da contagem de palitos de fósforo.

  • E.

    estimular o aluno a construir a noção de tempoespaço, por meio da grafia diária e repetidas vezes do cabeçalho.

O atendimento educacional especializado para o aluno com deficiência mental deve privilegiar o desenvolvimento e a superação daquilo que lhe é limitado, conforme MEC/SEESP (2006). Tal orientação implica

  • A.

    o deslocamento do aluno de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do saber.

  • B.

    o deslocamento do aluno de uma posição receptiva do saber para uma apropriação adaptativa dos conhecimentos escolares.

  • C.

    a passagem de um tipo de ação consciente e significativa para um tipo de ação automática e mecânica.

  • D.

    a passagem de um tipo de ação de assimilação e de construção do saber para um tipo de ação automática e adaptativa.

  • E.

    a passagem de ações conscientes e interiorizadas para ações esteriotipadas e repetitivas.

O objetivo do atendimento educacional especializado do aluno com deficiência mental, conforme o documento MEC/SEESP (2007), é

  • A.

    a ampliação da capacidade de abstração do aluno, por meio do treinamento de sua memória, atenção e raciocínio lógico.

  • B.

    a construção de sua inteligência, dentro do quadro de recursos intelectuais de que ele dispõe, de forma a torná-lo capaz de produzir significado/conhecimento.

  • C.

    o favorecimento da socialização do aluno no ensino comum, de forma a garantir a tolerância de sua presença pelos demais alunos.

  • D.

    o desenvolvimento de conteúdos acadêmicos adaptados, como os de Língua Portuguesa e Matemática, configurando-se como um ensino escolar especial.

  • E.

    a sistematização de conhecimentos que possibilitem ao aluno aprender a leitura, a escrita e as quatro operações aritméticas.

O atendimento educacional especializado, conforme o documento MEC/SEESP (2007), é configurado por ações

  • A.

    que equivalem ao reforço escolar.

  • B.

    que equivalem à intervenção psicopedagógica.

  • C.

    de natureza clínico-terapêutica.

  • D.

    de natureza compensatória.

  • E.

    de natureza eminentemente educacional.

Para Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004), o conceito ou enfoque das necessidades educacionais especiais centra-se

  • A.

    na origem concreta da deficiência mental do aluno, indispensável para sua educação.

  • B.

    nas capacidades atuais do aluno com deficiência mental e nas possibilidades de desenvolvê-las.

  • C.

    na etiologia dos déficits apresentados pelo aluno com deficiência mental.

  • D.

    no prognóstico, enquanto possibilidades futuras de aprendizagem do aluno com deficiência mental.

  • E.

    nas perspectivas de reabilitação do aluno com deficiência mental, com vistas à sua adaptação no mercado de trabalho.

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