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O neopragmatismo é uma corrente filosófica de presença marcante na educação contemporânea. A transposição das concepções neopragmatistas às práticas pedagógicas pode ser identificada nas afirmações a seguir.
I–A virada linguística em favor das metanarrativas produz uma ação educativa que lida com problemas culturais, éticos, étnicos, de convivência entre gêneros e de convivência entre modelos políticos e mentalidades diferentes.
II–Os estudantes devem ser estimulados a relacionar a diversificação cultural aos desafios que enfrentam em seu cotidiano, utilizando meios como o cinema, o romance, o conto, a música, o teatro, etc.
III–A apresentação, o estudo e a discussão de teorias devem ser estimulados, visando a lidar com a diversidade de narrativas em níveis de abstração mais elevados e a construir novas narrativas, com ênfase no poder imaginativo das metáforas.
IV–As teorias advindas dos diversos campos da ciência devem ter primazia nos enunciados proferidos nas práticas educacionais, por serem portadoras dos jogos de linguagem apropriados ao conhecimento escolar.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões)
I.
I e IV.
II e III.
III e IV.
I, II e III.
Pedagogia - Gestão Educacional e Planejamento Participativo - Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO) - 2010
Cada concepção de organização e de gestão educacional corresponde a um tipo de planejamento e de prática pedagógica próprios. Em uma instituição educacional em que prevaleça uma concepção interpretativa de gestão, as práticas educacionais refletirão
uma articulação das atividades diretivas com a participação das pessoas da escola e das que se relacionam com ela.
uma comunicação linear conjugada a uma crença no poder instituinte de um sistema de autogestão.
as decisões coletivas com eliminação de todas as formas de exercício de poder e de autoridade.
os valores, as percepções e os significados subjetivos, destacando o caráter humano e preterindo o normativo.
a prescrição detalhada de funções e tarefas, acentuando a divisão técnica do trabalho escolar.
No que diz respeito ao desenvolvimento psicossocial, a teoria de Erick Erikson (1902-1994) compreende o desenvolvimento da personalidade como produto de nossas interações sociais. Em seus estudos, também identificou uma sucessão de estágios no decorrer do desenvolvimento, caracterizados pelo fato de
voltarem uma atenção mais premente ao desenvolvimento da criança, principalmente na segunda infância, e estudarem as relações com a aprendizagem no universo juvenil.
situarem especificamente a passagem da adolescência à fase adulta e cuidarem de aspectos relativos à vida afetiva na dimensão do eu mais profundo.
compararem as diversas fases do desenvolvimento humano, do nascimento à vida adulta, e pesquisarem as conquistas e declínios observáveis na motricidade e na cognição.
focalizarem o desenvolvimento da adolescência e o início das atividades afetivo-sexuais, em um momento em que o sujeito sai da fase de latência e ingressa em uma fase genital de desenvolvimento.
abrangerem todo o período de vida e envolverem uma questão ou crise que precisa ser resolvida, como uma bifurcação em uma estrada, cuja resolução influencia o desenvolvimento.
A psicologia do desenvolvimento não se reduz aos estudos da criança e do adolescente, mas se dedica também ao desenvolvimento da inteligência na idade adulta. Estudos longitudinais sobre o desenvolvimento de adultos constataram que
o pensamento operacional formal, que é o estágio em que o indivíduo é capaz de complexas abstrações, é alcançado por todas as pessoas, embora nem todos os indivíduos o utilizem plenamente.
a inteligência continua se desenvolvendo ao longo dos anos, adquirindo maior aceleração durante a velhice, por chegar ao estado de apogeu e plenitude.
os efeitos de coorte demonstraram a impossibilidade de se acompanhar o desenvolvimento na fase adulta em função das diferenciações socioeconômicas dos grupos sociais pesquisados.
as amostras representativas de várias idades demonstraram declínio acentuado da inteligência para todos os indivíduos, conforme a idade vai se passando.
as mesmas pessoas estudadas, durante um longo período de tempo, revelaram que há um pequeno declínio da inteligência por volta dos 60 anos, sendo mais acentuado ao se atingir os 80 anos ou mais.
Em um encontro sobre o construtivismo piagetiano, houve um debate em que foram feitas as colocações abaixo.
I–A intervenção pontual do professor em suas atividades de ensino impede que ele ouça o aluno e perce- ba como está raciocinando, deixando de atribuir um papel primordial à atividade do sujeito no processo de elaboração do próprio conhecimento.
II–O desenvolvimento cognitivo é um processo sequencial marcado por etapas caracterizadas por estruturas mentais, sendo necessário identificar, por meio de observação criteriosa, o estágio em que a criança está, o que auxilia o professor no planeja- mento de atividades adequadas.
III–O modelo psicogenético mais completo, proposto por Piaget, e que deve ser considerado pelos educadores, abarca a relação entre as estruturas cognitivas e o desenvolvimento social, incluindo a competên- cia moral, que é a compreensão do caráter consensual das regras sociais, e a competência linguística, que implica a capacidade de lidar com ideias abstratas.
É(São) desdobramento(s) das concepções piagetianas na Educação a(s) colocação(ões)
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Nos debates pedagógicos sobre a interdisciplinaridade, incluiu-se o tema da globalização do conhecimento, com a influência do pensamento de autores como Roland Barthes e Edgar Morin. Um projeto educativo calcado na perspectiva de interdisciplinaridade como globalização do conhecimento envolve
compreensão da ciência como corpo de conhecimentos prontos a serem apreendidos pelos educandos, evidenciando a complexidade das tarefas de aprendizagem.
estruturação de currículos, utilizando-se a metáfora da árvore como estrutura do conhecimento complexo, em que os galhos representam as especializações, apontando para diversas direções.
adoção de forma canônica de produção do conhecimento, em que as disciplinas não se reduzam ao saber de referência, ampliando o diálogo entre saberes complexificados.
reconhecimento do paradigma de disjunção como o apropriado para a educação contemporânea, em contraposição à conjunção disciplinar complexa.
desenvolvimento de um conhecimento relacional como atitude compreensiva das complexidades do próprio conhecimento humano, colocando o saber em ciclo.
A imagem abaixo ilustra um jogo outrora bastante popular no Brasil.
Considerando o construtivismo preconizado por Lev S. Vygotsky (1896-1934), qual das afirmações abaixo faz uma relação adequada entre a imagem e um aspecto fundamental do desenvolvimento humano?
Existem dois tipos fundamentalmente diferentes de memória: uma delas, dominante no comportamento de povos iletrados, caracteriza-se pela impressão não mediada de materiais.
As operações com signos são resultado de um processo prolongado e complexo, significando que a utilização de signos pelas crianças é construída sem um referente ou ensinamento externo.
O momento que dá origem às formas puramente humanas de inteligência prática e abstrata acontece quando a fala e a atividade prática, então duas linhas independentes de desenvolvimento, convergem.
Quando a criança transfere sua atenção para outro lugar, sua percepção se modifica, criando uma independência entre mente e motricidade, dirigindo-se a um novo centro fora do esperado.
No estudo dinâmico-causal das relações de escolha, vemos que todos se baseiam no estabelecimento de conexões sem significado entre estímulos e respostas.
Considere os esquemas abaixo para responder às questões de nos 52 e 53.
A representação do esquema III corresponde à teoria de aprendizagem
gestaltista, que enfatiza a percepção em vez da resposta, considerada como o sinal de que a aprendizagem ocorreu e, não como parte integral do processo, colocando em relevo o contexto ou o campo no qual o estímulo ocorre.
sociocultural, que compreende que o indivíduo está inserido em um grupo social e aprende o que seu grupo produz, e que o conhecimento surge primeiro no grupo, para, em seguida, ser interiorizado, tendo no professor fonte de relação e de aprendizagem.
inclusivista, que identifica o que o aluno já sabe como o fator mais importante da aprendizagem, tendo em vista a adaptação do educando à sociedade técnica e industrial na interação com os meios instrucionais.
construtivista, que afirma que no processo de ensino se deve procurar identificar as múltiplas inteligências em cada aprendiz e tentar explorá-las, para atingir o objetivo final, que é o aprendizado de determinado conteúdo.
puero-centrista, que tem por finalidade o desenvolvimento, a formação e o desabrochar do aluno como pessoa, partindo de centros de interesse que surgem de qualquer ato, ao emergir da observação do sujeito.
As frases acima remetem ao pensamento existencialista, para o qual a finalidade da educação é
desenvolver a criatividade do aluno, estimulando-o a ter ideias próprias, em clima de liberdade e responsabilidade.
formar sujeitos individualistas e preocupados com o próprio crescimento existencial, em um contexto educacional que promova o autoconhecimento.
evidenciar a ambiguidade gerada pelo conceito de náusea que repercute no meio escolar durante o processo de avaliação sistemática.
compreender que o homem não é para si, mas em si, pois só se constitui humano por meio da aquisição do conhecimento proveniente da angústia.
colaborar na constituição da natureza humana dos indivíduos, identificada igualitariamente em cada sujeito.
Considere os esquemas abaixo para responder às questões de nos 52 e 53.
Analisando os esquemas e transpondo-os para modelos pedagógicos, verifica-se consistência na interpretação do esquema
I: modelo que privilegia o ensino como transmissão de conhecimentos.
I: os alunos têm acesso direto ao conhecimento por causa da mediação pedagógica em fluxo exercida pelos professores.
II: modelo educacional do futuro que prescindirá da participação de professores ou orientadores.
III: o conhecimento circula entre os atores sem, necessariamente, construção e retenção da aprendizagem.
III:sociabilidade e formação de educandos com participação subjetiva de professores.
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