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Para garantir um bom planejamento didático-pedagógico das atividades e avaliação dos processos educativos é importante que o educador defina
com clareza os objetivos das atividades, a partir da realização de diagnósticos dos saberes dos alunos, e desenvolva periodicamente processos avaliativos.
a metodologia a ser utilizada durante as atividades e realize a avaliação ao final do ano letivo com o objetivo de verificar o que foi aprendido pelos alunos.
os instrumentais de avaliação a serem utilizados com antecedência e possa aplicá-los durante todo o processo educativo.
os materiais a serem utilizados e implemente processos de autoavaliação, com o objetivo de auxiliar os alunos em novas aprendizagens.
os conteúdos procedimentais e atitudinais a serem desenvolvidos e realize a avaliação ao final do ano letivo para verificar quais conteúdos foram assimilados pelos alunos.
O Fórum Mineiro de Educação Infantil − FMEI vem discutindo, aprofundando concepções, intervindo na mobilização de gestores, conselheiros, técnicos e educadores para a construção de consensos e práticas que efetivem os direitos das crianças pequenas. Para avaliar os principais aspectos que integram esta política, o FMEI faz uma leitura do cenário do Estado seguindo alguns passos para serem analisados:
Diagnóstico, Planejamento, Regulamentação, Gestão, Financiamento, Formação de Profissionais, Proposta Pedagógica.
Avaliação de viabilidade do plano de carreira dos professores, da estratégia de reforma arquitetônica das escolas, bem como da relação entre as unidades escolares e a Secretaria de Educação.
Aprofundamento do diagnóstico psicológico das crianças pequenas e de suas famílias, objetivando compreender as dificuldades de adaptação da criança ao meio escolar.
Envolvimento da comunidade de educadores em um estudo que investigue se a evasão e o fracasso no ensino fundamental são consequências de repetências consecutivas por conta da idade inapropriada da criança pequena matriculada no 1º ano.
Na atualidade, um dos assuntos mais discutidos no mundo da educação são as COMPETÊNCIAS. Para Philippe Perrenoud, sociólogo suíço, especialista em práticas pedagógicas e instituições de ensino, COMPETÊNCIA em educação é
o currículo que defende o agrupamento de assuntos para serem memorizados e uma sequência de exercícios a serem praticados até serem dominados pelos alunos.
o referencial de conteúdos curriculares que os alunos precisam aprender para se assumirem como cidadãos capazes de desenvolver e expressar opiniões, analisar e julgar comportamentos e fatos do cotidiano.
a faculdade de mobilizar simultaneamente um conjunto de recursos cognitivos − como saberes, habilidades e informações − para se posicionar com clareza e solucionar com pertinência e eficácia variadas situações de aprendizagem.
a capacidade indispensável da escola de constituir-se em um lugar no qual as gerações transmitam umas às outras o acervo dos conhecimentos historicamente construídos.
Sabe-se que o que dá sentido aos processos de aprendizagem é o grau de comprometimento emocional que o grupo de alunos e professores atribui aos atos de ensinar e aprender. Sabe-se ainda que a emoção tem papel fundamental nas relações que se estabelecem dentro da sala de aula e na construção de vínculos entre as pessoas do grupo, o que favorece o desabrochar do interesse pelo conhecimento. Partindo dessa premissa, cabe ao professor
solicitar que os alunos se coloquem de maneira passiva diante da aprendizagem e que aguardem que o professor os oriente sobre o que devem fazer para garantir altos níveis de concentração.
explicar para os alunos, no início do ano escolar, as diferentes aprendizagens e conhecimentos que terão no espaço escolar, despertando seu interesse em diversificar os aprendizados, alternando aqueles obtidos no cotidiano com os construídos na escola.
colocar-se disponível para os alunos, saber escutar o grupo e compreender as demandas de conhecimento que surgem entre eles, através da observação, das conversas, da investigação das expressões corporais e das brincadeiras.
intervir sempre que o grupo de crianças apresentar perguntas do tipo: "Por que chove? O que tem dentro do nosso corpo? Por que os homens fazem guerra?", informando que haverá um momento propício para responder às indagações.
A escola inclusiva baseia-se na defesa de princípios e valores éticos, nos ideais de cidadania, justiça e igualdade para todos. Para que se torne realidade, a escola precisa responder às necessidades dos alunos. Nesse sentido, é fundamental
uma transformação e democratização da educação que envolva o compromisso de pais, professores, especialistas, agentes do poder público e de outros atores sociais.
que a escola seja um espaço que receba todas as crianças indistintamente e possa se adaptar de tal forma que não precise de aparelhamento específico, professores especializados e nem reformas do espaço físico.
evitar discussões na sala de aula que possam evidenciar posicionamentos diferenciados, pois cada grupo deve garantir sua identidade podendo se defender da perda de suas características, mantendo-as intactas.
um currículo diferenciado para cada segmento da sociedade, adaptando os conteúdos escolares às especificidades dos alunos, sejam elas de fundo social, econômico, cultural, étnico, religioso, político, físico ou intelectual.
Transformar as atividades escolares em situações que contribuam efetivamente para a formação integradora dos alunos é uma meta de todo educador. Para isso, é essencial que o professor tenha clareza de alguns princípios coerentes com essa prática, como, dentre outros:
No cotidiano escolar deve-se saber diferenciar os momentos para ensinar, em que os alunos devem saber ouvir e aprender, e os momentos voltados para a discussão de valores como a solidariedade e respeito.
Uma pergunta desafiadora, um limite proposto no momento adequado ou mesmo um elogio encorajador durante as atividades de sala de aula frequentemente prejudicam o planejamento do professor e interferem negativamente na aprendizagem dos alunos.
Diferentes dimensões da formação não podem coexistir em atividades tão diferenciadas quanto observar um fenômeno científico e apreciar um poema.
Para considerar as várias ações como intervenções pedagogicamente apropriadas, é preciso que todo educador reveja constantemente seus valores, seus conhecimentos e consequentemente suas ações para transformar as atividades escolares em situações de formação individual e coletiva.
A partir da concepção de que o erro é elemento intrínseco ao processo de aprendizagem, é fundamental que o professor
analise os resultados, em uma concepção classificatória, para identificar quais alunos serão aprovados e quais serão reprovados.
conheça melhor os alunos de modo que possa identificar quais intervenções são adequadas e necessárias para propiciar novas aprendizagens.
identifique o que os alunos sabem e em que precisam melhorar em relação às práticas de leitura em uma avaliação específica de domínio da Língua Portuguesa.
questione constantemente se os alunos devem passar de ano sem saber.
Paralelamente à construção dos conceitos das operações matemáticas e mediante a compreensão dos seus significados, faz-se necessário que o professor trabalhe com seus alunos uma base de apoio para o desenvolvimento da habilidade de cálculo. Esta base consiste
no desenvolvimento do pensamento lógico/racional e no domínio da contagem, em uma perspectiva de refinar os primeiros conceitos decimais e binários.
na percepção das diferentes dimensões (altura, largura e profundidade) e na construção das combinações numéricas básicas.
na aquisição das unidades básicas de medida e na adição de números de um dígito e seus correspondentes inversos da subtração.
no domínio da contagem, na construção das combinações numéricas básicas, na adição de números de um dígito e seus correspondentes inversos da subtração, em uma perspectiva de trabalhar com resolução de situações problema.
Sabe-se que vários pesquisadores, como Emília Ferreiro, Celéstin Freinet, Paulo Freire e Howard Gardner, partem do princípio de que é preciso compreender e valorizar a ação do sujeito em seu processo de aquisição do conhecimento. A partir deste princípio, está correto afirmar:
Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (no livro "Psicogênese da Língua Escrita" de 1979) defendem que não é necessário diagnosticar o quanto os alunos já sabem antes de iniciar o processo de alfabetização.
Paulo Freire, grande pensador e educador, opunha-se ao que chamava de educação libertadora, onde o professor é o depositante e o aluno o depositário da educação, o que o torna incapaz de ler o mundo criticamente.
Célestin Freinet, desde os anos 20 do século passado, já defendia e utilizava práticas ainda hoje presentes em muitas escolas, quais sejam: construção de jornal escolar, troca de correspondências, cantinhos pedagógicos, trabalhos em grupo, aulas-passeio.
Howard Gardner, no livro Estruturas da Mente: Teoria das Inteligências Múltiplas, defende a existência de onze inteligências, e destaca a Inteligência musical no comentário: "Ter aulas de música garante aos estudantes desenvolver a inteligência musical, a noção espacial e as linguagens escrita, verbal e gestual.
Uma professora da 2ª série trabalhou com a profissão do pai de um aluno da classe para ensinar as primeiras noções de unidades de medida. Ela considerou importante trazer situações cotidianas da comunidade para a sala de aula, integrando o trabalho pedagógico com a vivência cultural dos alunos. Esta professora
deixa de resgatar o interesse dos alunos da sala, pois a vivência cultural não representa desafios apropriados a serem assumidos e transpostos durante o aprendizado.
segue os avanços teóricos que comprovam que a aprendizagem não se dá pelo treino mecânico descontextualizado, ou pela exposição exaustiva do professor.
preocupa-se mais com o que ensinar e menos com os modos pelos quais os alunos aprendem.
segue por avanços estratégicos, sem levar em conta o conteúdo e a proposta curricular pré-estabelecidos.
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