Questões de Pedagogia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Um Diretor de Escola assumiu o cargo de Supervisor de Ensino aos 60 (sessenta) anos de idade e, após três anos de exercício neste cargo, resolveu requerer sua aposentadoria, pois havia completado 30 (trinta) anos de serviço, dos quais 20 (vinte) em funções de magistério, no ensino fundamental. Você o preveniu de que ele não conseguiria se aposentar

  • A.

    nem com os vencimentos do último cargo, nem com aposentadoria integral, considerado o cargo de Diretor de Escola, porque não cumpria as exigências do tempo de serviço, nas duas situações.

  • B.

    porque não havia cumprido 35 (trinta e cinco) anos de serviços públicos, mesmo contabilizando o tempo de exercício nas funções de magistério.

  • C.

    com os vencimentos do último cargo, porque não havia cumprido o prazo legal de cinco anos no mesmo cargo, nem o tempo legal de exercício nas funções do magistério, para fazer jus aos 30 anos de efetivo exercício.

  • D.

    porque não havia cumprido a exigência constitucional (EC no 20/98) de 10 (dez) anos de efetivo exercício no cargo, no qual se dará a aposentadoria.

  • E.

    porque o tempo exercido fora do serviço público não conta, na mesma proporção, para fins de aposentadoria.

Para a aquisição da estabilidade dos servidores, são condições:

I. nomeação para exercer cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

II. nomeação para exercer cargo em comissão, em função de confiança, após cinco anos consecutivos ou dez, interpolados.

III. três anos de efetivo exercício no cargo.

IV. dois anos de efetivo exercício no cargo.

V. avaliação especial de desempenho, por Comissão instituída para essa finalidade.

VI. assiduidade, não tendo ultrapassado, nos dois primeiros anos, dez faltas injustificadas.

VII. comprovação, mediante processo administrativo, da excelência de seu desempenho.

VIII. haver denúncia por ato ilícito nos três primeiros anos de exercício do cargo.

 IX. não existe mais a figura da estabilidade aos funcionários públicos, a partir da Emenda Constitucional no 19/98, tendo sido substituída pelo direito à indenização por tempo de serviço.

Está correto o que se afirma em

  • A.

    I, III e V

  • B.

    II, IV e V

  • C.

    I, III ,V e VIII

  • D.

    II, VI e VII

  • E.

    IX

"Os alunos não aprendem porque os professores são fracos" ou "os professores não conseguem ensinar porque os alunos são fracos" são pretextos, para Luiz Carlos de Menezes, que se combinam numa situação perversa na qual a escola não funciona por ser

  • A.

    desorganizada e burocrática.

  • B.

    uma instituição superada historicamente.

  • C.

    elitista e preconceituosa com os pobres.

  • D.

    uma instituição que não exige qualidade na ação pedagógica.

  • E.

    imprópria e anacrônica.

"A dificuldade de se identificarem como co-participantes da organização da escola em ciclos é reforçada entre os educadores, agora com um agravante: a convicção de que políticas de correção do fluxo escolar como essa, que recebem o aval e o incentivo dos organismos multilaterais, ao darem ênfase à autonomia da escola, tendem a considerar a instituição e, por conseguinte, os seus professores como os principais responsáveis pelo sucesso ou fracasso dos alunos dentro dos cânones preconizados."

De acordo com as análises de Elba S. de Sá Barretto e Eleny Mitrulis, os educadores acreditam, ainda, que este sistema de organização

  • A.

    possibilita a implementação de métodos e processos pedagógicos mais ativos e descompromissados com a cultura escolar tradicional.

  • B.

    isenta as demais instâncias do sistema de se comprometerem com mudanças mais profundas na estrutura e funcionamento do ensino.

  • C.

    gera um grau de satisfação alto entre os envolvidos, favorecendo a probabilidade de sucesso na sua implementação e enraizamento.

  • D. só tem como objetivo o aumento positivo das estatísticas educacionais, traduzindo um clima de falso otimismo das relações escolares.
  • E.

    tende a se expandir, haja visto que hoje já se tem a adesão de 68% de escolas e de alunos matriculados em redes estaduais de ensino.

Dos temas relacionados abaixo, NÃO se constitui um tema transversal para a escola nas comunidades indígenas:

  • a.

    religiões ocidentais.

  • b.

    terra e conservação da biodiversidade.

  • c.

    direitos, lutas e movimento.

  • d.

    ética.

  • e.

    auto-sustentação.

Para saber agir eficazmente quando confrontados com situações embaraçosas, ou mesmo ameaçadoras, e não se deixar encerrar em um raciocínio defensivo, os atores sociais devem aceitar que se reponham em discussão os valores, as normas e os mitos e também as rotinas que embasam suas estratégias de ação. É o que Monica Gather Thurler chama de aprendizagem em dupla espiral que, em outras palavras, quer dizer

  • A.

    "tropas": grupo de atores que procuram lutar contra a arbitrariedade do poder central, permanecendo incapazes de aliarem-se entre si.

  • B.

    órgão de auto-regulação: cria um referencial de competências profissionais que define os conteúdos e objetivos de formação contínua.

  • C.

    aprendizagem interativa: proporciona os meios para que a associação profissional encaminhe as lutas sindicais.

  • D.

    reflexão em ação: remete à capacidade de questionálas e, se necessário, modificá-las.

  • E.

    manutenção do status quo: a estabilidade dentro dos sistemas escolares é percebida como penhor de credibilidade e qualidade.

O professor índio tem diante de si inúmeros desafios frente às tensões que podem surgir com a introdução do ensino escolar.São eles:

I. Choques de lideranças.

II. Valorização de novos conhecimentos em detrimento das práticas e ciências indígenas.

III. O cuidado para que a educação seja o espaço possível da interculturalidade.

IV. Supervalorização da escrita em detrimento da oralidade.

É correto o que se afirma em

  • a.

    I e II, apenas.

  • b.

    II e III, apenas.

  • c.

    III e IV, apenas.

  • d.

    II e IV, apenas.

  • e.

    I, II, III e IV.

Para Francisco Imbernón, se quisermos falar de qualidade de ensino, temos de analisar o que mudou nestes últimos vinte anos e que repercute na formação e no ensino. Uma das seis mudanças que o autor seleciona é:

  • A.

    O possível se torna impossível e podemos pressentir que as mais ricas possibilidades humanas permanecem ainda impossíveis de se realizar. Saibamos, então, esperar o inesperado e trabalhar pelo improvável.

  • B.

    O princípio da incerteza lógica, pois nem a contradição é sinal de falsidade, nem a não-contradição é sinal de verdade.

  • C.

    A necessidade de interpretar a realidade, antes de reconhecer onde está o realismo.

  • D.

    A despolitização da política, que se autodissolve na administração, na técnica (especialização), na economia, no pensamento quantificante (sondagens, estatísticas).

  • E.

    A mudança do condutivismo para o cognitivismo que levou a ver a formação não tanto como atualização, mas como criação de espaços de participação e reflexão.

Enquanto referencial para um país de sociedades indígenas tão diversas e tendo como meta e fundamento o respeito à pluralidade e à diversidade, o RCNE/Indígena NÃO é um documento

  • a.

    que subsidia os professores na tarefa de invenção contínua de suas práticas escolares.

  • b.

    que oferece referências para a prática pedagógica dos professores.

  • c.

    que incentiva a construção de programações curriculares distintas.

  • d.

    curricular pronto para ser aplicado em sala de aula.

  • e.

    que incentiva a construção de projetos históricos e étnicos específicos.

"A gente passa a roupa, pega a roupinha mais bonitinha que a gente tem, quando chega lá é discriminado."

Felícia R. Madeira, ao analisar a questão da violência nas escolas, argumenta sobre a dificuldade que os professores têm de entender o jovem pobre, dificuldade esta permeada pelo preconceito, que tem como referência um imaginário construído sobre o "jovem ideal pobre" versus o "jovem real". Para a autora, é como se os professores dissessem:

  • A.

    "Sabemos tratar com adolescentes, mas pobres não têm direito à adolescência."

  • B.

    "Quando os desejos de consumo das camadas de baixo não se realizam, o caminho do tráfico e das transgressões fica mais atraente."

  • C.

    "É difícil uma família que briga pela cachaça, pelo cobertor, entender a escola. Estudar para quê?"

  • D.

    "Falta interesse porque faltam valores morais que estes jovens não têm em casa."

  • E.

    "É, não tem jeito, esse aí tem que ir trabalhar, porque não dá para os estudos."

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