Lista completa de Questões de Pedagogia da Fundação Carlos Chagas (FCC) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Para definir as finalidades de um programa para a primeira infância, segundo a abordagem construcionista social, há que se fazer opções
do nível socioeconômico das crianças que serão atendidas.
do método pedagógico de ensino-aprendizagem a ser implementado.
de valores éticos e políticos a serem respeitados pelo programa.
sobre os conhecimentos gerais ou locais que serão transmitidos às crianças.
entre a participação, ou não, das famílias e comunidade no programa.
Um grupo de crianças de 4 anos está envolvido em uma brincadeira com bonecas. A professora responsável pelo grupo observa que a boneca de cor negra não foi escolhida e inicia o seguinte diálogo com uma das crianças:
Profª: Por que você não escolheu aquela boneca?
Criança: Porque ela é feia.
Profª: E por que ela é feia?
Criança (passando a mão no próprio braço): Por causa da cor.
A partir desse diálogo, o encaminhamento da professora que atenderia a princípios éticos e políticos que fundamentam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil seria:
deixar a questão em suspenso e não dizer nada pois a própria criança deve resolver sozinha.
possibilitar espaços de diálogo, acolhimento e respeito à identidade de cada pessoa no contexto coletivo.
informar as crianças que, na sociedade atual, todos devem encontrar meios de dar chances especiais aos negros.
concordar com a criança e não fazer da questão um problema.
retirar a boneca negra da sala de forma a evitar futuras situações constrangedoras.
O planejamento pedagógico na pré-escola consiste
na elaboração e no desenvolvimento de uma rotina diária de horários e atividades, organizada pela equipe técnica da escola.
em um documento escrito pela gestão escolar, exigido pela LDB, que prevê os fundamentos da prática educativa na instituição.
uma prática de previsão de atividades a serem desenvolvidas junto às crianças, que se torna meramente burocrática, já que o trabalho com crianças pequenas é imprevisível.
uma ferramenta de trabalho que permite ao professor tomar consciência de sua ação, prevendo as condições e os critérios para orientar o processo pedagógico.
em uma listagem de competências e habilidades, assim como de objetivos, a serem desenvolvidos, que norteia o professor no decorrer do ano.
A organização do espaço nas instituições de Educação Infantil reflete principalmente:
a integração entre os profissionais da instituição, por exemplo, funcionários da limpeza e professores.
as condições socioeconômicas da comunidade em que se insere a instituição.
os aspectos estéticos e harmoniosos, importantes para que os pais observem as produções infantis.
as condições de segurança que professores têm para controlar um grupo de crianças.
a concepção de cuidado e educação da criança pequena da instituição e os objetivos de sua ação.
Uma perspectiva assistencialista de atendimento na Educação Infantil tem sido criticada, principalmente, porque
configura-se como uma proposta aparentemente sem intenções educacionais, destinada às classes populares e à manutenção de sua situação de submissão.
preocupa-se restritamente com aspectos voltados para o cuidado físico e com a segurança da criança.
há uma ausência de preocupação pedagógica, principalmente com a alfabetização e o letramento das crianças.
as instituições eram vinculadas à assistência social e não à educação, tal como, atualmente, está garantido na LDB (Lei nº 9.394/96).
os professores não tinham formação prévia em nível superior, nem garantia de formação continuada.
Por função simbólica entende-se
a habilidade matemática de lidar com símbolos.
o jogo de faz-de-conta.
a capacidade imaginativa da criança em que, por exemplo, cria personagens, ficções e os desenha.
a capacidade de representação e de trabalho com hipóteses, linguagens e números, só alcançada na adolescência.
a capacidade da criança de evocar um objeto por meio de um sistema de representação, por exemplo, a palavra.
Tendo como fundamento a noção de zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky, ao planejar uma situação pedagógica, o professor deve:
partir do que as crianças já conhecem e planejar ações que as possibilitem, com o seu apoio ou de outras crianças, realizar novas atividades propostas.
avaliar o que falta nas capacidades cognitivas de suas crianças para poder propor atividades que desenvolvam essas capacidades.
planejar situações para que espontaneamente as crianças desenvolvam suas habilidades.
identificar o potencial que suas crianças trazem e estimulá-los, não ultrapassando seus limites.
estruturar situações na rotina para que com a repetição regular destas as crianças memorizem e aprendam os conteúdos propostos.
Em uma situação de alimentação, a professora estabelece com crianças de 4 anos uma rotina com uma seqüência de fatos (lavar as mãos, nomear um ajudante dentre as crianças, dispor pratos e talheres na mesa, ajudar as crianças a se servirem e se alimentarem...) e de falas (Agora, vamos lavar as mãos, Hoje, temos arroz, feijão, salada e bolinhos de carne para o almoço...) que acabam ficando bastante conhecidas das crianças. Sobre situações desse tipo na rotina da instituição de Educação Infantil, pode-se dizer que:
são válidas, pois seu caráter de repetição contribui com o aprendizado da criança, já que, por si só, condiciona hábitos e condutas, importantes para o comportamento social.
são situações rotineiras em que adulto e crianças realizam atividades conjuntamente que podem constituir um adequado contexto para o aprendizado, dentre outros aspectos, da linguagem e da formação de hábitos.
este é um problema por que passam os professores nas instituições de educação infantil, pois essas situações de cuidado têm que ser realizadas, tendo em vista a idade das crianças, e acabam levando a situações não pedagógicas.
não são válidas, pois a repetição não contribui com o aprendizado da criança, já que após as primeiras vezes não representa mais novidades.
o professor não deve repetir situações com as crianças, sob o risco de sua atuação ficar monótona e acabar levando à bagunça, principalmente na hora das refeições.
"Algumas vezes se abandona a escala de 6 a 10 ou de A a E ou deixa-se de utilizar conceitos como "ótimo", "bom" ou "regular" onde o contexto escolar adquire um certo grau de liberdade, mas os processos pedagógicos continuam vinculados a um produto previamente determinado".
O texto acima de Maria Teresa Esteban faz referência às muitas das propostas atuais de avaliação que mantêm o estabelecimento de parâmetros com os quais as respostas dos alunos devem ser comparados
para se desenvolver uma avaliação emancipatória.
e não rompem com a prática de avaliação classificatória.
visando a realização de uma avaliação diagnóstica.
visando uma aprendizagem significativa, a partir do erro construtivo.
e organizadas de forma a oferecer a idéia exata do rendimento dos alunos.
Segundo Luiz Antônio Cunha, o dualismo do sistema de educação brasileiro vem sendo considerado um obstáculo ao seu desenvolvimento porque
esta questão não tem sido reconhecida como objetivo de políticas educacionais.
inexiste a preocupação dos governantes em relação à resolução deste problema.
persiste a resistência daqueles que se beneficiam do sistema vigente, até hoje.
as políticas educacionais não se propõem a organizar a gestão democrática nas escolas.
inexistem projetos educacionais que tenham como objetivo o acesso da população à escola pública.
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