Questões de Psicologia da Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO)

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A educação corporativa é fruto da sociedade do conhecimento e, por conseguinte, das exigências do mundo contemporâneo. Atualmente, percebe-se a coexistência da educação corporativa e do modelo de treinamento tradicional de organizações.

Nesse contexto, tem-se que a(o)

  • A.

    aprendizagem, veiculada pelo treinamento em seu modelo tradicional, se apresenta como presencial, contínua e pessoal.

  • B.

    educação corporativa, em contraposição ao treinamento tradicional, utiliza o e-learning com o objetivo de ensinar tarefas específicas e pontuais a um grande número de empregados.

  • C.

    educação corporativa é uma aliada da empresa por conceber a aprendizagem em sua descontinuidade constitutiva.

  • D.

    conhecimento, veiculado pelo treinamento em seu modelo tradicional, está sempre disponível quando dele se precisa.

  • E.

    e-learning usado pela educação corporativa tem como objetivo permitir que os empregados consultem informações para tirar dúvidas para a realização do trabalho.

É considerado característico de um programa de promoção de qualidade de vida em uma organização o(a)

  • A.

    estabelecimento de um sistema de indicadores de acidentes do trabalho

  • B.

    treino nas normas de segurança e o uso de equipamentos de proteção

  • C.

    obrigatoriedade de exames médicos periódicos

  • D.

    adequação da iluminação, ventilação, temperatura e do nível de ruídos no ambiente de trabalho

  • E.

    melhoria da saúde física e psicológica por meio de novas formas de organizar o trabalho

O psicólogo que se ocupa das relações entre o trabalho e a saúde mental busca

  • A.

    detectar e modificar as situações que geram doenças ocupacionais, atuar na prevenção de acidentes e melhoria das condições ambientais.

  • B.

    detectar os fatores estressantes no trabalho e propor estruturas de trabalho que permitam a homeostase, o equilíbrio completo entre homem e ambiente.

  • C.

    viabilizar condições de trabalho propícias à construção da identidade, da subjetividade e da realização dos desejos do trabalhador.

  • D.

    negociar, com as organizações de trabalho, as recompensas que garantam a satisfação das necessidades materiais e sociais do trabalhador.

  • E.

    eliminar a geração de angústia na e pela atividade de trabalho à medida que a angústia degrada a saúde mental.

Na abordagem da Psicodinâmica do Trabalho, o trabalho é conceituado como

  • A.

    essencial ao homem na medida em que é o meio através do qual se relaciona com a natureza, transformando- a em bens de onde advirá o valor e se transformando, ao mesmo tempo.

  • B.

    mercadoria que possui um valor de uso e um valor de troca, de cuja diferença advém a produção dos valores que alimentam a economia de mercado.

  • C.

    responsável pela cultura e história do homem, ao desenvolver a atividade coletiva, as relações sociais e a utilização de instrumentos, que transformam a natureza, voltando ao início do ciclo ao recriar a cultura e a história.

  • D.

    meio pelo qual o homem pode atingir a saúde, uma vez que serve para garantir suas possibilidades de satisfação, e o alcance do prazer é o que sustenta a saúde psíquica.

  • E.

    aquilo que o sujeito acrescenta às prescrições para alcançar os objetivos que lhe são designados, uma vez que trabalhar é preencher a lacuna irredutível entre o prescrito e o real.

Se um psicólogo pretende levar adiante uma análise do trabalho, utilizando o método da confrontação cruzada proposto por Yves Clot, ele deve

  • A.

    formular, isoladamente ou com a ajuda da gestão, diretrizes técnicas para o trabalho a ser analisado, registrar o que é realizado na prática pelo trabalhador e, por fim, confrontar o registro do que ele faz com as diretrizes do trabalho.

  • B.

    formular os objetivos do trabalho com o coletivo dos trabalhadores, escolher, em grupo, aqueles cujos colegas consideram os mais habilidosos no trabalho e registrar sua prática, confrontar o registro dessa prática com os objetivos do trabalho formulados no início.

  • C.

    registrar a forma como o trabalhador e um colega escolhido por ele realizam seu trabalho, apresentar o registro a ambos, pedindo-lhes que produzam o sentido do que veem, extrair, desse encontro, o sentido comum daquele ofício.

  • D.

    registrar as situações de trabalho consideradas críticas pela gestão, formular, com os trabalhadores, as melhores práticas para lidar com as tais situações críticas e, enfim, confrontar o trabalhador com o registro de sua prática.

  • E.

    registrar o exercício do trabalho nas situações a serem analisadas, confrontar o trabalhador com esse registro diante do psicólogo e diante de um colega especialista e, por último, expor o material ao coletivo dos trabalhadores.

Dentre as diversas possibilidades de intervenção nas organizações, o reprojeto estrutural consiste

  • A. em uma série de atividades projetadas para ajudar gerentes a analisar como os grupos de trabalho funcionam e como podem funcionar mais eficazmente, sendo feito geralmente fora do ambiente da organização e podendo durar alguns dias.
  • B. em uma tentativa de aumentar a autoconsciência das pessoas e sua sensibilidade para com as demais por meio de uma reunião em que os participantes compartilham suas preocupações e sentimentos.
  • C. com uma amostra representativa dos membros da organização, inclusive da alta administração, de onde deve advir uma lista de ações, sugeridas individualmente, que a administração possa implementar imediatamente.
  • D. na equalização entre as demandas de um determinado cargo para que seja possível alcançar um equilíbrio ideal, além de envolver a análise das características da tarefa, dos trabalhadores dos cargos sobre os quais se intervém e a intervenção propriamente dita.
  • E. na retirada de uma série representativa de trabalhadores da estrutura formal da organização, de modo temporário, para a participação em pequenos grupos de solução de problemas, envolvendo o realinhamento da estrutura da organização.

Existem autores especialistas em aprendizagem organizacional que afirmam que o incremento na quantidade de informações disponíveis em uma organização, por si só, não promove a aprendizagem corporativa.

Essa afirmação se sustenta porque a(o)

  • A. relação entre aprendizagem e aquisição de novas informações não existe, podendo haver aprendizagem sem modificação das informações existentes ou acréscimo de novas informações.
  • B. aprendizagem implica modificação na forma de ver a realidade e alterações significativas das capacidades pessoais, e o aumento de informações não gera necessariamente esse efeito.
  • C. fator que determina a aprendizagem pessoal deriva de características imutáveis, como a inteligência e a memória, que não são determinadas ou influenciadas pelo fluxo de informações a que a pessoa tem acesso.
  • D. campo da tecnologia da informação se ocupa da disponibilização e do trânsito de informações no seio da organização, não se responsabilizando pelo uso desta para atividades de treinamento.
  • E. aumento de informações serve para abastecer colaboradores que não influenciam o rumo da organização como um todo, ou seja, existe aprendizagem pessoal, mas não existe aprendizagem corporativa.

Um psicólogo é chamado a colaborar na implantação de um programa de gestão por competências.

Das etapas desse processo, o mapeamento das competências organizacionais é definido

  • A. como a localização das competências necessárias, em cada cargo, para que seu ocupante assuma atribuições que favoreçam a busca da missão e da visão da empresa.
  • B. como a fase em que se promove a compreensão do programa, seus objetivos e suas etapas, angariando o envolvimento da direção, sanando dúvidas e discutindo as resistências ao processo.
  • C. como a fase em que os próprios trabalhadores localizam as competências de que a organização precisa e dispõe para alcançar sua missão e visão, acrescido daquelas competências identificadas pela diretoria como essenciais.
  • D. pela realização da tarefa de elencar, objetivamente, os comportamentos de cada trabalhador, associando-os às competências correlatas e relacionando-os aos resultados alcançados ou não no exercício de sua função.
  • E. pela implantação de programas de desenvolvimento das competências necessárias a cada colaborador, em cada função, para que o exercício de suas atribuições colabore para a realização da visão e da missão da empresa.

Ao conduzir uma avaliação psicológica, é preciso que o psicólogo considere que

  • A. a escolha de um teste psicológico se justifica quando esse teste capta, exaustivamente, o construto/fenômeno psicológico a ser avaliado, não sendo adequado o uso de testes diferentes para avaliar um mesmo construto/fenômeno.
  • B. a utilização de testes psicológicos caracteriza uma abordagem da psicologia que é epistemologicamente incompatível com a utilização de outras formas de avaliação, como entrevistas, devendo o psicólogo evitar tal ecletismo ingênuo.
  • C. os instrumentos psicológicos têm limitações e vantagens que não são absolutas; são relativas à população a que se destinam, às condições em que serão utilizados e aos objetivos da avaliação, tornando obrigatória uma análise crítica.
  • D. o contratante da avaliação tem direito, assegurado por lei, à totalidade das informações produzidas no processo de avaliação, cabendo ao psicólogo garantir este direito.
  • E. se seu trabalho está sendo contratado/remunerado por uma pessoa distinta do avaliado, ele está desobrigado a apresentar os objetivos da avaliação, bem como os resultados desta ao avaliado.

Considerando o contexto de atuação do psicólogo organizacional, é bastante frequente assinalar a existência de duas posições distintas. Uma delas é a do psicólogo que usa seus conhecimentos para ajudar as organizações a funcionarem adequadamente, a serviço da produtividade. A outra é a do psicólogo que utiliza sua posição para favorecer o questionamento das relações de trabalho e promover o bem-estar dos trabalhadores.

Nessas circunstâncias, em sua atuação, o psicólogo

  • A. deve contribuir para uma relação empregado-empregador tão equânime quanto possível, sem esperar ingenuamente a anulação dos conflitos inerentes a essa relação.
  • B. deve assumir claramente, ao menos para si mesmo, a posição que irá conduzir sua atividade: se em prol do trabalhador ou a serviço da expropriação do trabalhador pela organização de trabalho.
  • C. possui uma importância estratégica muito pequena dentro das organizações de trabalho para que sua atuação exerça alguma influência, devendo, portanto, apenas cumprir as funções que lhe são atribuídas.
  • D. possui o ferramental necessário para promover o apaziguamento das tensões tanto do empregador quanto do empregado, devendo utilizar seu conhecimento para eliminar os conflitos entre tais posições.
  • E. fica livre para operar como psicólogo do trabalho, ou seja, para focar a saúde psicológica do trabalhador, em detrimento do funcionamento organizacional, dada a existência de administradores exercendo funções correlatas às do psicólogo organizacional.
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