Questões de Psicologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Eduardo Kalina acredita que toda adição é uma psicose e uma enfermidade suicida a curto ou longo prazo e que a drogadição tem um tipo de delírio que pode afetar uma área parcial ou a totalidade do self de uma pessoa, já que o adito não responde à prova de realidade e não tem consciência de doença ou a tem parcialmente. Nesse contexto, Kalina acredita que a internação, em regra geral, deveria ser a primeira medida a ser tomada para tentar a reabilitação do adito. Ao interná-lo numa instituição, com um programa especialmente preparado para o tratamento de aditos e ao suprimir-lhe o consumo de drogas, estabelece- se o limite, gerando conflitos para poder começar a trabalhar terapeuticamente. Kalina acredita que durante o período de internação, o fundamental é ensinar-lhes a dizer NÃO, havendo a necessidade de ensinar-lhes a

  • A.

    controlar os impulsos e a agressividade.

  • B.

    importância de assumir um vínculo saudável com a vida.

  • C.

    discriminar ações destrutivas das construtivas.

  • D.

    aceitar a experiência vivenciada como ela acontece e não como gostariam que acontecesse.

  • E.

    relacionarem-se adequadamente dentro do grupo familiar, aceitando as posições assumidas por outras pessoas.

Para Eduardo Alberto Braier, o foco constitui talvez um dos elementos mais característicos e distintivos da atual Psicoterapia Breve. Braier aponta que muitos autores assinalaram a conveniência de focalizar, ou seja, de concentrar a tarefa terapêutica em determinado

  • A.

    tema, trazido pelo paciente e sua família como originário dos distúrbios presentes.

  • B.

    sintoma, problemática ou setor da psicopatologia do paciente.

  • C.

    problema gerado de experiência traumática, com desdobramentos em sintomas psíquicos.

  • D.

    comportamento indesejado, instaurado em algum momento da etapa evolutiva do paciente.

  • E.

    setor da dinâmica psicológica, que vem afetando as aspirações e desejo de realizações futuras, mencionadas pelo paciente.

Muitos autores propõem a utilização da técnica de terapia breve na psicoterapia em situações de perdas e luto. Volkan (1971) ressalta que, mesmo quando a crise amplia os problemas de personalidade do enlutado, estes não poderão ser resolvidos em terapia a curto prazo,

  • A.

    inviabilizando o processo terapêutico.

  • B.

    sendo necessário realizar outra psicoterapia, simultaneamente, preferencialmente de grupo.

  • C.

    sendo primordial a reavaliação do encaminhamento e a condução do enlutado a grupos de psicoterapia para enlutados.

  • D.

    ocasionando a necessidade de um reposicionamento entre terapeuta e cliente enlutado, em relação ao tipo de contrato estabelecido na psicoterapia.

  • E.

    apenas o problema em foco.

Maria Esther Garcia Arzeno acredita que é importante, em um Psicodiagnóstico, incluir testes padronizados, pois dão margem de segurança diagnóstica maior, e pensa que a bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos que permitam obter ao máximo

  • A.

    uma descrição do funcionamento cognitivo e do tipo de personalidade do examinando.

  • B.

    uma imagem detalhada dos interesses pessoais e temas dominantes.

  • C.

    uma versão do funcionamento do examinando, a partir dos problemas por ele apresentado.

  • D.

    a projeção de si mesmo.

  • E.

    informações detalhadas sobre a história pregressa do paciente.

Jurema Alcides Cunha afirma que a história pessoal (ou anamnese) pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação. Acredita que, freqüentemente, a anamnese é delineada

  • A.

    por uma série de dados, conseguidos exaustivamente, em busca de uma precisão cronológica, mas que essa tarefa é importante para a seqüência do atendimento e que não deve ser suprimida ou resumida.

  • B.

    a partir de registros detalhados sobre o desenvolvimento da criança nas diversas áreas do desenvolvimento e que ela é primordial no início de qualquer psicodiagnóstico.

  • C.

    de forma mais sistemática e formal, produzindo um acúmulo de dados que não contribuem para o entendimento do caso, mas tendo sentido quando há suspeitas de desvios de desenvolvimento numa criança.

  • D.

    a partir de muitos dados, que não têm conexão com a enfermidade corrente, sendo melhor concentrar-se em colher informações sobre o momento presente.

  • E.

    não só conforme os objetivos do exame e dependendo do tipo e da idade do paciente, mas deve necessariamente oferecer um espectro genérico e abrangente da história pessoal, em todos os casos, já que informações adicionais podem surgir.

As etapas evolutivas na formação da personalidade da criança não são estanques e nem de uma progressão absolutamente linear – antes, elas se transformam, superpõem e interagem permanentemente entre si. Os diferentes momentos evolutivos deixam impressos no psiquismo aquilo que Freud denominou de pontos de fixação, em direção aos quais eventualmente qualquer sujeito pode fazer um movimento de regressão. Os pontos de fixação formariam-se a partir de uma exagerada

  • A.

    gratificação ou frustração de uma determinada zona erógena.

  • B.

    resistência a fazer vir à tona lembranças esquecidas.

  • C.

    frustração gerada a partir de uma experiência de abuso sexual.

  • D.

    repressão que o ego faz de toda percepção que cause algum sofrimento.

  • E.

    reação comportamental negativa (RCN).

Segundo Rita Aparecida Romaro, a abordagem cognitivocomportamental, utilizando métodos específicos que objetivam trabalhar a impulsividade e a instabilidade emocional, tem conseguido gradativamente espaço e sucesso no tratamento de pacientes borderline, principalmente por meio da terapia dialética comportamental proposta por Linehan, em 1983, para pacientes suicidas. Essa técnica procura

  • A. envolver a família em uma terapêutica psicoeducacional ou sistêmica, ou ainda, dependendo do caso, dinâmica, além do uso de psicofármacos e psicoterapia individual (combinados ou não).
  • B. focalizar a construção de relações de intimidade, a clarificação de metas a serem alcançadas e a possibilidade de remediar as relações familiares, principalmente com pais e irmãos, se possível reduzindo os efeitos de traumas físicos e sexuais ocorridos no passado, mudando, dessa forma, o contexto de aceitação da realidade.
  • C. mesclar a psicoterapia de grupo com a individual, propondo como modalidade de tratamento algumas modificações entre elas, por exemplo, a prática de responder diretamente ao paciente e não ao grupo, procurando modificar um negativo e desesperador senso de si.
  • D. uma associação com a psicoterapia familiar, considerando o baixo nível de emoção expressa, o ambiente caótico e disruptivo, nos quais os pais também se apresentam como pessoas bastante comprometidas emocionalmente, favorecendo a ocorrência de agressões físicas e psicológicas.
  • E. associar-se às psicoterapias de longo prazo, de insight ou suportivas, quando necessário, em casos mais crônicos, sendo que dados indicam que em 76% dos casos, os pacientes conseguiram uma melhora da sintomatologia e capacitação para se situarem em uma área de variação normal do funcionamento psíquico.

A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10 considera que o Transtorno Delirante (F22.0) é caracterizado pelo desenvolvimento de um delírio

  • A.

    associado a outro, que permanece pelo período de aproximadamente três meses.

  • B.

    isolado ou de um conjunto de delírios relacionados entre si, que são usualmente persistentes e muitas vezes duram toda a vida.

  • C.

    isolado ou de um conjunto de delírios, que não são usualmente persistentes e muitas vezes duram alguns meses.

  • D.

    continuado, que permanece pelo período de aproximadamente um ano, para ser considerado verdadeiramente um transtorno.

  • E.

    recorrente, com intervalos de aproximadamente um ou dois meses entre cada episódio delirante e outro.

Eduardo Kalina, ao pensar a terapia e a prática da psicoterapia familiar do adito, afirma que é preciso estudar profundamente os fenômenos de interação familiar. Segundo este autor, a experiência cotidiana mostra que surgem aditos de determinados grupos familiares e não de outros. Acredita que as famílias que geram um membro adito são "famílias psicotóxicas". Isto significa que nelas está presente

  • A. a necessidade de desenvolver o modelo redutor dessa conduta aditiva.
  • B. o desespero diante do uso abusivo de substâncias tóxicas, por parte do adito.
  • C. o modelo indutor do consumo abusivo de drogas.
  • D. a união da família diante do enfrentamento do problema.
  • E. o conjunto de recursos para compreender psiquicamente os motivos do adito.

Na área da Saúde, uma das tendências de atuação é a busca pelo trabalho em equipe. Recorre-se a uma conexão entre as disciplinas, engendrando uma integração entre as mesmas e uma troca de conhecimentos, levando a um enriquecimento mútuo. Este tipo de equipe no Setor da Saúde é denominada

  • A. integrativa.
  • B. cooperativa.
  • C. multiprofissional.
  • D. colaborativa.
  • E. interdisciplinar.
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