Questões de Psicologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Os grupos podem diferir em sua aparência e comportamento, no entanto, interiormente todos têm três elementos básicos: interação, atividades e

  • A.

    recursos.

  • B.

    atitudes.

  • C.

    sistemas.

  • D.

    sentimentos.

  • E.

    raciocínios.

No transtorno de personalidade borderline, o indivíduo apresenta humor

  • A.

    modulado pelo nível de gratificação imediata, porém sem risco mórbido.

  • B.

    estável e muitas vezes não se consegue rapidamente detectar riscos eminentes.

  • C.

    constantemente melancólico e por vezes isto se confunde com a depressão clássica.

  • D.

    predominantemente irritadiço e isto se mistura com o padrão esquizotípico.

  • E.

    instável, muitas vezes sente-se vazio e corre grande risco de se matar.

Na visão sistêmica da dependência química, em relação ao surgimento do abuso de drogas, acredita-se que a família tem um papel de

  • A.

    vítima.

  • B.

    coautoria.

  • C.

    algoz.

  • D.

    agressora.

  • E.

    vitmizadora.

Proposta de inquirição destinada à oitiva de crianças apontadas como vítimas ou testemunhas de violência ou maus-tratos. A sala reservada para ouvir a criança vítima de violência é conectada por vídeo e com zoom à sala de audiência onde estão o magistrado, o promotor de justiça, advogados, réu e servidores da Justiça, que podem interagir durante o depoimento. Todo o procedimento é gravado na memória de um computador, transcrito e juntado aos autos, além de ser copiado em mídia de armazenamento digital de dados que é inserida na contracapa do processo. O depoimento é tomado por um técnico entrevistador (profissional da área de psicologia ou do serviço de assistência social). Corresponde

  • A.

    ao Inventário processual.

  • B.

    à Oitiva individualizada.

  • C.

    ao Questionamento focal.

  • D.

    ao Depoimento sem dano.

  • E.

    à Anamnese contextual.

Na prática terapêutica de posição pós-moderna e construcionista social, para compreender dilemas humanos não cabem diagnósticos essencialistas e centrados

  • A.

    no sistema familiar.

  • B.

    no psiquismo grupal.

  • C.

    na estrutura familiar.

  • D.

    nas relações interpessoais.

  • E.

    no indivíduo.

Muitos estudos focalizam padrões transgeracionais de relacionamentos violentos e sua repetição, sendo comum a utilização, de uma representação gráfica da família, considerando as várias gerações, que fornece um mapa para investigação e melhor compreensão das alianças, delegações, das redes de relacionamentos e do ciclo de vida familiar. Trata-se

  • A.

    do intergeracional.

  • B.

    da anamnese.

  • C.

    do mapa familial.

  • D.

    do cenário familiar.

  • E.

    do genograma.

O pensamento sistêmico e a cibernética como eixos norteadores da prática da terapia familiar destacam

  • A.

    a ampliação do alcance das novas teorias e a inclusão do indivíduo no contexto das perturbações localizadas no âmbito da psicopatologia individual.

  • B.

    a autonomia de unidades individuais e as manifestações das pessoas em seus mundos internos, para que se possa compreender o contexto a partir das relações introjetadas pelo indivíduo.

  • C.

    a importância dos contextos e das relações entre as partes e o todo no universo vivo e humano, buscando as interdependências entre os membros de um sistema.

  • D.

    as ideias que se espalharam pelos territórios americano e europeu, construindo modelos e formas de intervenção na terapia, no contexto da psicodinâmica individual, sendo o paciente visto como responsável por sua situação atual.

  • E.

    as manifestações humanas, na epistemologia sistêmica, vistas como parte de um processo individual, no qual o sintoma é compreendido a partir da autobiografia do indivíduo, ao longo de sua história de desenvolvimento pessoal.

As atitudes, sentimentos e fantasias que o analista experimenta, em relação ao seu paciente, muitas das quais proveem, aparentemente de modo irracional, de suas próprias necessidades e conflitos psíquicos e não das circunstâncias reais de suas relações com o paciente denomina- se

  • A.

    contravontade.

  • B.

    contração.

  • C.

    contratransferência.

  • D.

    contingência.

  • E.

    coprofilia.

O complô do silêncio é um dos fatores que mais favorecem a continuidade e a (re)produção de violência dentro da mesma família, em especial nos casos de abuso sexual. Quanto ao silêncio da criança ou do adolescente, estão entre as possíveis causas, o fato de que a criança acha que ninguém pode protegê-la apoiada muitas vezes em seu sentimento, por exemplo, de que a mãe

  • A.

    se soubesse, interromperia a agressão.

  • B.

    sabe e não consegue fazer nada para interromper a agressão.

  • C.

    manteria o afeto se soubesse.

  • D.

    acreditaria nela, contudo, aumentaria o afeto do pai.

  • E.

    não a retiraria mais da família.

Erik H. Erikson procura compreender a adolescência em uma análise completa do ciclo vital, propondo a existência de crises psicossociais de desenvolvimento. A crise psicossocial que corresponde à fase genital esperada por Freud na adolescência denomina-se

  • A.

    identidade × confusão de papéis, sendo a posterior intimidade × isolamento.

  • B.

    integridade de ego × desesperança, sendo a posterior indústria x inferioridade.

  • C.

    confiança básica × desconfiança, sendo a posterior intimidade × isolamento.

  • D.

    iniciativa × culpa, sendo a posterior confiança básica × desconfiança.

  • E.

    autonomia × vergonha e dúvida, sendo a posterior identidade × confusão de papéis.

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