Questões de Psicologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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A diferenciação pedagógica consiste em diversificar as atividades e as formas de agrupamento de tal maneira que todos sejam, simultaneamente, orientados em suas aprendizagens e acompanhados na conquista de sua autonomia. Ela é necessária porque

  • A.

    a riqueza da instituição escolar é a constituição de grupos nos quais se conjuguem direito à semelhança e direito à diferença, objetivos comuns de aprendizagem e acesso de cada um à capacidade de trabalhar e de ‘pensar por si mesmo’.

  • B.

    a qualidade de um trabalho pedagógico, o cuidado dedicado à sua elaboração, a precisão em sua execução não são, de modo algum, elementos suplementares que possibilitariam o acesso à inteligibilidade das coisas, a um verdadeiro conhecimento do mundo.

  • C.

    o trabalho escolar sempre comporta uma tarefa visível, quase sempre avaliada, mas que não é suficiente para explicar a natureza do trabalho intelectual esperado, que, por sua vez, deve favorecer a aprendizagem proposta.

  • D.

    a classe é um coletivo que deve dispor de momentos de trabalho comuns, o que não significa que se possa individualizar completamente o funcionamento de uma classe e a interação entre as pessoas requer que se construa uma linguagem compartilhada.

  • E.

    a sala de aula, no conjunto de suas atividades, é uma aprendizagem da democracia, que deve possibilitar aos alunos aprender a construir-se na sua individualidade e a definir as regras de convivência.

Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 56 e 57.

As redes sociais como Orkut e Facebook reúnem virtualmente, em torno das telas dos computadores, jovens e adolescentes que fazem usos mais ou menos interessantes das possibilidades que elas oferecem. Entre as questões que o uso dessas redes têm levantado está o imediatismo com que esses usuários se colocam e a pouca consciência que demonstram ao postar rapidamente aquilo que estão fazendo, pensando ou sentindo no momento. Usos indevidos das redes têm sido cenário de conflitos que repercutem fortemente nas escolas. Certa vez, um aluno de Ensino Médio criou um falso perfil no Orkut de um de seus professores e começou a interagir virtualmente com colegas da turma, com outros professores e até com familiares desse professor. Nesses contatos utilizou, em nome do docente, linguagem imprópria e fez comentários inadequados. Ninguém sabia quem era o responsável por isso.

A maneira com que os adolescentes se colocam nas redes sociais revela algumas vezes confusão e promiscuidade entre o espaço público e o privado. Esses casos preocupam educadores por remeter a uma ausência de limites que

  • A.

    dificulta a percepção dos obstáculos existentes, que precisam ser transpostos para se atingir a maturidade.

  • B.

    compromete a constituição da própria identidade, que está ligada ao exercício de sua intimidade, ao reconhecimento e ao respeito da individualidade do outro.

  • C.

    confunde os alunos a respeito do que é ou não moralmente pertinente pensar sobre seus colegas e professores.

  • D.

    estimula os jovens a uma maior descentralização, processo que não favorece o desenvolvimento do autoconhecimento.

  • E.

    propicia a internalização equivocada de fronteiras entre o eu e o outro que desestabilizam o processo de autonomia do sujeito.

Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 56 e 57.

As redes sociais como Orkut e Facebook reúnem virtualmente, em torno das telas dos computadores, jovens e adolescentes que fazem usos mais ou menos interessantes das possibilidades que elas oferecem. Entre as questões que o uso dessas redes têm levantado está o imediatismo com que esses usuários se colocam e a pouca consciência que demonstram ao postar rapidamente aquilo que estão fazendo, pensando ou sentindo no momento. Usos indevidos das redes têm sido cenário de conflitos que repercutem fortemente nas escolas. Certa vez, um aluno de Ensino Médio criou um falso perfil no Orkut de um de seus professores e começou a interagir virtualmente com colegas da turma, com outros professores e até com familiares desse professor. Nesses contatos utilizou, em nome do docente, linguagem imprópria e fez comentários inadequados. Ninguém sabia quem era o responsável por isso.

Diante dessa situação, a atuação mais adequada da escola seria

  • A.

    ignorar o acontecimento, por ter ocorrido fora do ambiente escolar, e esperar que a brincadeira terminasse por si mesma, evitando, assim, ampliar sua disseminação na escola.

  • B.

    denunciar para todos os alunos que tal prática equivale a crime e explicitar que caso os autores não se entregassem o caso seria levado para a polícia investigar e localizar os culpados.

  • C.

    atuar coletivamente de forma que todos os professores pudessem revelar sua indignação com o fato, promover debate sobre ética e, ao final, enfatizar que esperavam que o falso perfil fosse retirado.

  • D.

    convocar uma reunião de pais para relatar o que estava ocorrendo e pedir a parceira dos mesmos, indicando que deveriam proibir por algum tempo que seus filhos utilizassem computador.

  • E.

    entrevistar individualmente diferentes alunos procurando pistas ou denúncias que levassem ao autor, de modo a estabelecer algumas consequências que ele deveria assumir em função de seu ato.

Um psicólogo está envolvido em um trabalho multiprofissional em que a intervenção faz parte da metodologia adotada. Segundo o Código de Ética Profissional do Psícólogo (Art. 7º, inciso d), ele poderá intervir

  • A.

    em casos que não se trate de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço.

  • B.

    sem pedido do profissional responsável pelo serviço.

  • C.

    na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional.

  • D.

    quando não for informado da interrupção voluntária e definitiva do serviço, por parte do paciente.

  • E.

    quando não for informado de interrupção temporária do serviço, por qualquer uma das partes.

Um professor de ensino médio comenta na sala dos professores: Acabei de fechar as médias. Ainda bem que quase todos meus alunos tiraram C, apesar de uma boa leva ter tirado D. A é mesmo para poucos. Esse tipo de observação revela uma concepção de avaliação restrita, preocupada principalmente em

  • A.

    discriminar alunos em condições ou não de acompanhar o próximo ano letivo.

  • B.

    identificar lacunas e causas de dificuldades de aprendizagem.

  • C.

    evidenciar os resultados alcançados ao longo de um período de aprendizagem.

  • D.

    replanejar o trabalho pedagógico em função dos acertos e erros percebidos.

  • E.

    favorecer o desenvolvimento da capacidade de se autoavaliar.

Como psicólogo contratado pelo Tribunal Regional do Trabalho você precisa avaliar se um servidor, após ter alta do Hospital em que estava internado, poderá retornar ou não às suas atividades profissionais de imediato. Como parte do que precisa levantar para proceder a esta avaliação, o psicólogo/você necessita conversar com outros profissionais da saúde, envolvidos no tratamento deste servidor. Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Art. 6º, inciso b), no relacionamento com profissionais não psicólogos, deve-se compartilhar

  • A.

    todas as informações fornecidas pelo paciente e sua família, desde que garantidos critérios de confidencialidade à família do paciente, por todos os membros da equipe multidisciplinar.

  • B.

    todas as informações colhidas com os demais profissionais, já que se encontram envolvidos no processo de cura do servidor e compõem uma equipe multidisciplinar no Setor de trabalho hospitalar.

  • C.

    somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pelo paciente e relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes casos.

  • D.

    somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pela família do paciente e relativas às experiências anteriores ao episódio da hospitalização.

  • E.

    somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem receber, de preservar o sigilo.

O professor de Psicologia do Ensino Médio chega animado à sala de aula após preparar uma aula em que relaciona uma obra literária, lida pelos alunos com o professor de literatura, e a teoria psicanalítica, que pretende apresentar a seus alunos. Fica desapontado ao perceber que os alunos não se envolvem com a questão. Diante do desinteresse e da falta de motivação explicitada pelos alunos, o professor deve

  • A.

    chamar a atenção da classe pela falta de compromisso dos jovens com a própria educação e pela falta de respeito com o trabalho docente, pedindo silêncio para continuar seu trabalho.

  • B.

    seguir conforme o planejado nesse momento e, nas aulas seguintes, procurar desenvolver atividades mais leves e prazerosas, capazes de motivar de imediato seus alunos.

  • C.

    perguntar aos alunos por que estão desinteressados, mostrar-se disposto a ouvi-los e promover uma ampla discussão sobre a função da escola e seu papel na formação dos jovens cidadãos.

  • D.

    lançar desafios para que os alunos levantem hipóteses ora sobre o texto lido, ora sobre psicanálise e, ao construírem respostas que as articulem, explicitar seus objetivos com essa aula.

  • E.

    procurar refazer seu planejamento no curso da aula e apresentar, de forma clara, as definições de alguns conceitos da psicanálise.

As propostas de trabalho em sala de aula e as atividades planejadas pelos professores precisam adquirir valor pedagógico. De acordo com Telma Weisz (2002), uma das condições importantes para que isso se efetive é

  • A.

    o planejamento das aulas em consonância com o PPP (projeto político pedagógico) da escola e o atendimento aos objetivos de ensino em relação aos conteúdos curriculares pre-viamente determinados pela coordenação.

  • B.

    a preparação do material pedagógico com o cuidado de eliminar todas as questões e dúvidas que possam surgir para os alunos, facilitando a absorção dos conteúdos.

  • C.

    a organização de atividades consistentes que incidam sempre sobre o cotidiano dos alunos, atendo-se ao universo que eles conhecem bem.

  • D.

    o trabalho em grupo que facilita a aprendizagem entre pares e garante que, com o auxílio do colega, todos concluam a atividade proposta.

  • E.

    a elaboração de situações de modo que os alunos mobilizem diferentes conhecimentos e ideias para pensar sobre o que está sendo ensinado.

Milhares de crianças são atendidas por psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, pediatras e outros profissionais que desenvolvem várias formas de avaliar, atender e tratar as crianças que fracassam [na escola] (Machado, apud Aquino, 1997).

O fenômeno descrito neste texto chama a atenção para a

  • A.

    carência cultural e afetiva de grande parte da população, que se vê forçada a recorrer a especialistas para supri-las e viabilizar a aprendizagem das crianças.

  • B.

    competência da escola em lidar com as diferenças, os diversos de ritmos de aprendizagem e as questões disciplinares de seu cotidiano.

  • C.

    importância de se cuidar bem de nossas crianças, oferecendo a elas a oportunidade de serem avaliadas por múltiplos profissionais.

  • D. tendência, perigosa, de tornar natural um fracasso que é historicamente produzido pela própria estrutura escolar.
  • E.

    parceria produtiva que deveria ser mais orgânica entre os sistema de ensino e de saúde que atendem as crianças e jovens do País.

Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 50 e 51.

A professora de história do 2º ano do Ensino Médio se surpreende positivamente com a capacidade de análise e crítica de seus alunos em discussão sobre filme que aborda dilemas morais e pessoais durante a Segunda Guerra Mundial. Ao final da aula, no entanto, ela vê os mesmos alunos “brincando” de virar do avesso a mochila de alguns colegas e fica perplexa com a situação.

A adolescência se caracteriza pela dualidade que tem, como um de seus exemplos, a situação relatada no texto. As especificidades desse período do desenvolvimento são

  • A.

    herdadas das sociedades tribais que, por não reservarem um período determinado para a adolescência, acabam por infantilizar os jovens adultos.

  • B.

    construídas culturalmente em sociedades que, por seu estilo de desenvolvimento, necessitam estender o período de preparação para a vida adulta.

  • C.

    desenvolvidas em função da dificuldade dos pais de, por identificação com os filhos, acatarem o rompimento necessário ao seu amadurecimento.

  • D.

    estabelecidas arbitrariamente, por conta das constantes oscilações de humor típicas dessa faixa etária, em todos os tipos de sociedade.

  • E.

    marcadas por uma incompreensão da sociedade, dados os descontroles próprios dessa fase, até que os rituais de passagem sejam completados.

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