Lista completa de Questões de Psicologia da Fundação Carlos Chagas (FCC) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 50 e 51.
A professora de história do 2º ano do Ensino Médio se surpreende positivamente com a capacidade de análise e crítica de seus alunos em discussão sobre filme que aborda dilemas morais e pessoais durante a Segunda Guerra Mundial. Ao final da aula, no entanto, ela vê os mesmos alunos brincando de virar do avesso a mochila de alguns colegas e fica perplexa com a situação.
A perplexidade inicial da professora levou-a a compreender que o mais adequado para lidar com os adolescentes seria
lançar mão de postura típica de educador que lida com crianças, de forma a marcar discordância com a infantilidade do ato.
manter sempre a interlocução em um nível intelectual elevado, para que os alunos não se sintam tratados como crianças.
reconhecer a ambiguidade dessa etapa da vida humana e fornecer parâmetros de adequação, buscando utilizar uma linguagem que seja compreendida por eles e os estimule.
estabelecer limites claros tanto para as transgressões adolescentes quanto para suas conjecturas intelectuais, ainda imaturas e onipotentes.
centrar-se exclusivamente nos conteúdos de história, não dando margens para muita reflexão que disperse e abra espaço para brincadeiras em aula.
As escolas recebem alunos com diferentes vivências, com diferentes expectativas, com diferentes sonhos, com diferentes valores, com diferentes culturas e com diferentes hábitos. E este conjunto de diferenças é causador de conflitos que, quando não trabalhados, provocam uma manifestação violenta. Neste caso, segundo Álvaro Chrispino (2007), é importante que a escola não só identifique a existência de situações de conflito mas também procure
identificar os culpados para serem devidamente punidos.
inibir os causadores do conflito para evitar novas ocorrências.
identificar as circunstâncias que derivam do conflito ou redundam nele.
suprimir os fatores que contribuem para a manifestação do conflito.
reconhecer o conflito como uma anomalia do controle social.
Um professor pergunta a um colega se os adolescentes que deixaram de lidar na infância com relações de autoridade estão perdidos para a moralidade. Para ele, esse é um processo irreversível. O colega responde, acertadamente, que
sim, porque essa é uma ideia determinista, válida para explicar o ser humano.
sim, pois a psicologia postula que os eventos da infância são de fato determinantes.
sim, porque o homem tende sempre a ser regido por uma variável instrumental.
não, porque o processo educativo é uma constante na vida dos indivíduos.
não, porque a moralidade é multideterminada, não se atendo a uma única causa.
Considere:
I. Coletar, via provas, dados referentes ao nível de desempenho dos alunos em diferentes disciplinas e séries.
II. Buscar, via questionários, informações contextuais sobre os alunos, as turmas, os professores, os diretores e as escolas que permitam identificar os fatores associados ao desempenho desses alunos.
III. Avaliar o universo ou apenas uma amostra representativa do alunado em diferentes séries e disciplinas do ensino fundamental e do ensino médio.
IV. Universalizar o acesso à escola.
V. Ampliar a equidade e a eficiência do sistema educacional.
As principais características dos sistemas de avaliação da Educação Básica, com base no acima descrito, são apresentadas APENAS em
I e II.
I e III.
I, II e III.
II e IV.
III, IV e V.
O IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é um indicador de qualidade do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, cuja função é fornecer um diagnóstico da situação das escolas da rede estadual paulista nesses níveis de ensino, indicando os aspectos que precisam ser aprimorados a cada ano. O IDESP é formado por dois critérios complementares: o desempenho dos alunos nos exames do SARESP (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) e o fluxo escolar. Esses critérios foram selecionados para compor o IDESP em razão de indicarem, respectivamente,
o quanto os alunos aprenderam e em quanto tempo.
a adequação do currículo ao perfil dos alunos e a trajetória escolar.
o perfil cognitivo dos alunos e a retenção/evasão.
as estratégias de ensino e a gestão da aprendizagem.
os níveis de proficiência e o cálculo da defasagem idade-ano escolar.
Professoras pediram à coordenadora pedagógica exemplos práticos de como saber se os alunos aprenderam os conceitos, já que são conteúdos de aprendizagem de caráter abstrato. A coordenadora pedagógica respondeu: − Não dá para se olhar dentro da cabeça dos alunos para ver se lá existem conhecimentos ou conteúdos. Só se consegue saber isso se o aluno fizer alguma coisa que indique para nós, professores, que ele domina esses conhecimentos porque sabe empregá-los. Isso que o aluno demonstra ou faz corresponde, exatamente, ao que se chama de competência. Por exemplo: identificar a teoria piagetiana em um texto, explicar os aspectos fundamentais dessa teoria, identificar os conceitos básicos nela utilizados etc.
Em relação à aprendizagem de conceitos e princípios, é correto afirmar que esses conceitos são aprendidos
de forma espontânea e, se não forem realizadas constantemente atividades para estimular a memória, corre-se o risco de que sejam esquecidos com facilidade.
pelo aluno quando este é capaz de reproduzir de forma mnemônica as ideias e princípios transmitidos pelo professor em situações de avaliação inicial, reguladora e final.
por meio de atividades propostas pelo professor que sejam complexas e promovam uma intensa atividade favorecendo as relações entre o professor, o aluno e o conhecimento científico.
quando se é capaz de utilizá-los para a interpretação, compreensão ou exposição de um fenômeno ou uma situação independentemente de se enunciar sua definiação.
para promover a interpretação de um fenômeno nas situações reais em que ele se manifesta e a aprendizagem pode ser facilitada pela realização de exercícios de repetição verbal.
Duas professoras estudavam como aprender e ensinar competências e uma delas queria um exemplo de competências atitudinais. A outra respondeu: As competências atitudinais dizem respeito às atitudes que precisamos ter diante da atividade argumentativa, notadamente ao respeito à ética que qualquer debate sério requer. Entendeu?
A professora ouviu e disse que sim, que competências atitudinais envolvem, por exemplo,
encontrar, interpretar e buscar informações capazes de solucionar nossos problemas; saber investigar dados para se situar diante do que se quer conhecer; avaliar se os conhecimentos assim obtidos alcançaram os fins propostos.
ouvir, respeitar e responder às ideias e argumentos dos outros; apresentar claramente as suas ideias, justificando-as de maneira sistemática; aceitar que suas ideias e argumentos sejam discutidos e avaliados pelos outros.
conhecer o significado dos conceitos empregados nas diferentes disciplinas do currículo escolar; utilizar adequadamente o vocabulário das várias matérias.
analisar textos e sintetizá-los; conseguir interpretar os textos lidos; elaborar exposições adequadas, articulando as principais ideias do texto.
levantar hipóteses e deduzir conclusões, analisar parte e todo, estabelecer comparações, realizar análises e sínteses, ordenar e classificar do maior para o menor e vice-versa.
Para desenvolver uma proposta pedagógica baseada na solução de problemas, o professor precisa adotar algumas premissas, entre as quais:
I. O problema deve ter relação direta com o conteúdo a ser aprendido.
II. A solução do problema deve ser logicamente derivada do problema.
III. Os problemas devem ser apenas de natureza perceptiva ou conceitual.
IV. A solução para o problema deve ser uma e apenas uma.
Está correto o que se afirma APENAS em
I e II.
I e III.
II e III.
II e IV.
III e IV.
A cada dia que passa, mais a tecnologia se faz presente no cotidiano de crianças e adolescentes, seja em centros urbanos seja no interior do País. Uma das principais mudanças que ela trouxe pode ser vista
na insegurança ocasionada pelo pouco contato social com o grupo de mesma idade.
na precariedade das relações familiares, marcadas pelo descaso e pelo desrespeito.
na impossibilidade de pautar a conduta nos valores da cultura à qual pertencem.
no maior domínio da escrita, que se aprimora em função de corretores de texto.
no relacionamento mantido com o grupo de amigos e na maneira de se divertir.
Na busca de uma escola e de uma educação mais justa e democrática, trabalhar as diferenças presentes entre os alunos exige que o professor
reconheça as muitas culturas que o social abriga, mas não as contemple na prática pedagógica.
repense sua escola a partir de uma lógica que equipara igualdade a direitos humanos.
considere que a exclusão está diretamente ligada à pobreza material em que vive o alunado.
perceba que diferenças no rendimento escolar são causadas por bloqueios afetivos.
compreenda como a diversidade se manifesta e em quais contextos ela se faz presente.
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