Questões de Psicologia da Fundação Universa (FUNIVERSA)

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Texto IV, para responder às questões de 29 a 31.

O aprofundamento do estudo de caso de Wellington permitiu vislumbrar novas possibilidades para o jovem, que, em contexto de confiança, se mostrou capaz de maior autocrítica, revelando-se reflexivo e reticente quanto à sua trajetória na marginalidade. A família, por sua vez, com a ajuda do terapeuta de famílias, começou a perceber sua importância na recuperação do filho. Ao finalizar a avaliação familiar, os pais se comprometem a retomar e assumir a tutela e a proteção do filho, desde que ele prometa deixar essa vida da rua e a delinquência. A equipe começa a elaborar o PIA, destacando-se as estratégias de orientação familiar.

Julgue os itens que se seguem quanto à coerência com um hipotético plano de trabalho junto à família de Wellington.

I O fato de existirem discórdias entre os pais na forma de educar o filho justifica que apenas seja ouvida a mãe, que é mais próxima e compreensiva.

II O atendimento familiar deve criar espaços para que possam ser amadurecidas as posições dos pais, entendidas como estratégias educativas no exercício da autoridade sobre o filho.

III Caso seja percebido que o pai de Wellington é um pai ausente, não é necessário investir em sua mobilização para ajudar o filho.

IV A responsabilização de Wellington sobre os atos infracionais praticados em nada se relaciona com sua vida familiar.

V  O fato de que o comportamento delinquente de Wellington coincide com sua saída de casa, aos 15 anos de idade, revela a importância da presença educativa dos pais e da permanência do filho junto a ele, em melhores condições de convivência, tanto entre o casal quanto na relação parental.

A quantidade de itens certos é igual a

  • A.

    1

  • B.

    2

  • C.

    3

  • D.

    4

  • E.

    5

Texto IV, para responder às questões de 29 a 31.

Como membro da equipe interdisciplinar da instituição de internação onde Wellington se encontra internado, o psicólogo deverá apresentar, em reunião de equipe, um estudo de caso completo sobre o adolescente. O estudo de caso, em psicologia, apresenta-se estruturado a partir dos seguintes tópicos:

  • A.

    identificação do adolescente, história familiar, diagnóstico, encaminhamento.

  • B.

    identificação do adolescente, impressões pessoais sobre o entrevistado, fator desencadeante, histórico infracional, parecer conclusivo sobre a medida socioeducativa indicada.

  • C.

    apresentação do adolescente, história de internação, avaliação da periculosidade, prognóstico.

  • D.

    genograma, contexto familiar atual, histórico infracional, fatores de risco e fatores de proteção no contexto sociofamiliar.

  • E.

    identificação do adolescente, impressões pessoais do entrevistador, situações de coleta de informações, histórico infracional, histórico familiar, evolução do caso, compreensão diagnóstica, conclusão, encaminhamento.

Texto IV, para responder às questões de 29 a 31.

A complexidade do caso levou a diferentes diagnósticos e encaminhamentos, descritos nos itens a seguir. Considerando os diversos olhares dos profissionais da equipe atribuídos ao caso e seus respectivos encaminhamentos, julgue se cada um dos itens a seguir está certo na perspectiva do atendimento integrado multidisciplinar que propõe o Plano Individualizado de Atendimento (PIA)/SINASE.

I Parecer do terapeuta de famílias: adolescente dependente de drogas, triangulado na dinâmica conjugal, vivendo situação de duplo vínculo pelas contradições nas mensagens que recebe do pai e da mãe. Encaminhar para terapia familiar e para instituição especializada para dependentes químicos.

II Parecer do psiquiatra: Personalidade psicopática em consolidação, com conduta maníaca, tendência manipulativa e postura dissimuladora no ambiente onde se coloca como vítima de forças externas para justificar seus crimes e atos, comprovando diagnóstico de patologia estrutural de personalidade. Encaminhar para internação por tempo indeterminado, com contenção medicamentosa e física (sem saídas e visitas) para o controle da periculosidade.

III Parecer do psicanalista: Estrutura borderline marcada por história de traumas infantis que impediram evolução de sua estruturação egoica. Reage com surtos psicóticos à condição de internação, apresentando episódios delirantes associados ao controle de “forças do mal”, às quais se submete pelo medo do castigo, anulando-se completamente. Por sua vez, revela total negação e repressão de seu sofrimento psíquico grave (ameaças paranoides), pode eclodir em episódios de descontrole, colocando em risco a si mesmo e aos demais — pela comprovada inadequação da medida socioeducativa privativa de liberdade que se mostra desestruturante. Encaminhar para atendimento em hospital-dia para diminuir sua sensação de controle externo, na origem do delírio paranoide.

IV Parecer do assistente social: Configura-se típico “caso social” porque, apesar de ter família em condições de sustentá-lo, vive há muito tempo excluído dela pelos conflitos com os pais, que nunca exerceram autoridade sobre o filho, que perambula pelas ruas, conduzido por “maus elementos”, caracterizando isso condição de abandono, seguido de dependência de drogas. Família desestruturada e sofre ameaças na instituição. Encaminhar para medida protetiva de internação em comunidade terapêutica para dependentes químicos.

A quantidade de itens certos é igual a

  • A.

    0

  • B.

    1

  • C.

    2

  • D.

    3

  • E.

    4

As punições que podem ser aplicadas ad referendum do Conselho Federal de Psicologia (CFP) ao psicólogo transgressor do Código de Ética Profissional compreendem

  • A.

    suspensão e cassação do exercício profissional.

  • B.

    suspensão do exercício profissional e multa.

  • C.

    multa e censura pública.

  • D.

    advertência e cassação do exercício profissional.

  • E.

    censura pública e advertência.

Uma criança é encaminhada ao serviço de atendimento psicológico; porém, a instituição não relaciona nenhum responsável legal por ela. De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, este deverá

  • A.

    deixar de atender à criança e esperar que seja encontrado seu representante legal, para autorizar o atendimento.

  • B.

    atender à criança e não realizar comunicado, visto que a criança não possui um representante legal.

  • C.

    atender à criança sempre acompanhada de um representante do conselho tutelar que testemunhe as sessões.

  • D.

    atender à criança e comunicar às autoridades competentes a ausência de seu representante legal.

  • E.

    não atender à criança e encaminhá-la a abrigos ou a instituições que possam acolhê-la até a localização de seu representante legal.

Aspectos da ética profissional do psicólogo relacionam-se diretamente com os princípios da bioética. O psicólogo deve sempre visar ao bem-estar do paciente, dando-lhe todas as informações que lhe permitam decidir acerca das intervenções adequadas ao seu próprio problema, na busca pela autonomia. Esse processo é conhecido como

  • A.

    sensibilização.

  • B.

    treinamento de habilidades.

  • C.

    esclarecimento.

  • D.

    concordância adequada.

  • E.

    consentimento informado.

Assinale a alternativa que não considera a importância da ética na atuação do psicólogo.

  • A.

    O psicólogo deve aceitar pacientes encaminhados por colegas que deixaram o exercício de sua profissão.

  • B.

    O psicólogo deve garantir condições ambientais favoráveis às entrevistas psicológicas, mantendo a privacidade e o sigilo profissional.

  • C.

    O psicólogo pode avaliar o atendimento efetuado por um colega, quando solicitado.

  • D.

    O psicólogo deve se desligar do caso, quando diante de situações que contrariam sua consciência profissional.

  • E.

    O psicólogo deve interferir nos resultados do psicodiagnóstico, para proteger o paciente.

A inclusão social de pessoas portadoras de deficiência apóia-se nos princípios de normalização e de igualdade de oportunidades. Ambos têm sido alavancas de importantes transformações nas políticas de atenção a essas pessoas, como educação, saúde e serviços sociais. Assinale a alternativa que apresenta o conceito de normalização.

  • A.

    Desenvolvimento da vida de forma tão igual quanto possível.

  • B.

    Atenção igual para todas as pessoas.

  • C.

    Apelo à caridade.

  • D.

    Adoção de medidas de discriminação negativa.

  • E.

    Desenvolvimento da dependência.

De acordo com alguns teóricos que discutem a problemática das drogas para as crianças e os adolescentes, os fatores de risco e proteção podem estar presentes neles mesmos, por meio de mecanismos ainda não totalmente esclarecidos e vinculados à singularidade de cada fase da vida e de cada um; ou na sociedade como um todo, dentro dos variados grupos de referência, entre os quais se destacam a família, a escola, o grupo de amigos, as áreas de saúde, a mídia, as políticas governamentais. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.

  • A.

    O modelo familiar funciona como fator decisivo de proteção, em que estão presentes o amor, o compromisso, o respeito e também os limites que devem ser impostos por meio do autoritarismo.

  • B.

    No processo de construção do ser humano, outros grupos de referência vão se tornando importantes, destacando-se a escola dentro da proposta preventiva. Nesse sentido, a escola não pode acolher o aluno usuário de drogas, pois ele influencia negativamente os outros.

  • C.

    Em relação à adolescência, não há risco de vulnerabilidade, pois essa fase está muito ligada às características próprias do desenvolvimento psicoemocional.

  • D.

    A resposta do adolescente aos riscos da dependência será mais ou menos adequada à sua história de vida e ao seu grau de adaptação à sociedade em transformação.

  • E.

    A condição de risco nunca é pluricausal, e os desdobramentos para a sua prevenção também não o são. Portanto, o problema está na família ou está na sociedade.

No campo organizacional, assim como em outras áreas, não se pode deixar de lado a existência de sofrimento emocional, muitas vezes causador de todo tipo de patologias. O sofrimento mental pode evoluir de um simples mal-estar até um grave quadro psiquiátrico. Segundo Dejours, o sofrimento mental deve ser entendido como

  • A.

    a experiência relacional do sujeito com seu meio e consigo mesmo, sendo inevitável a todos.

  • B.

    o primeiro indício de doença psiquiátrica grave relacionada a fatores estressantes.

  • C.

    o estado de consciência pura do sujeito acerca de sua realidade e o processo de adoecimento, com a necessidade de intervenção.

  • D.

    a experiência subjetiva intermediária entre doença mental descompensada e conforto (ou bem-estar) psíquico.

  • E.

    a relação existente entre processos de subjetivação singulares e formações ideológicas decorrentes da luta de classes.

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