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Qual é a noção de cultura que os PCNs trabalham?
A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. Homens de culturas diferentes usam lentes diversas e, portanto, têm visões desencontradas das coisas.
A cultura define a vida não através de pressões de ordem material, mas de acordo com um sistema simbólico definido, que nunca é o único possível.
Cultura como sistema cognitivo: "consiste de tudo aquilo que alguém tem de conhecer ou acreditar para operar de maneira aceitável dentro de uma sociedade".
Cultura como sistema estrutural: "cultura como sistema simbólico que é uma criação cumulativa da mente humana. O seu trabalho tem sido de descobrir nas estruturas dos domínios culturais − mito, arte, parentesco e linguagem − os princípios da mente que geram essas elaborações culturais".
Cultura como sistema simbólico, na sua dimensão semiótica, "o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, sendo a cultura uma dessas teias".
O afastamento da estabilidade do emprego assalariado tem esgarçado os laços sociais existentes entre as formas de trabalho (emprego estável, precário ou sem emprego) e a densidade das relações das redes de sociabilidade e das famílias (que vai de forte densidade relacional até o isolamento social). A integração é um conceito sociológico que permite compreender as relações de interdependência que existem entre os indivíduos de uma sociedade. Essa análise tem como matriz explicativa:
Max Weber.
Émile Durkheim.
Karl Marx, principalmente em O capital.
em Émile Durkheim e Karl Marx.
em Max Weber e Karl Marx.
NÃO se refere ao conceito de indústria cultural, cunhado por Adorno e Horkheimer (1947), presente nos PCNs:
a essência da audição de massas é o reconhecimento do que nos é familiar. Todas as vezes que uma fórmula tem êxito de consumo (se populariza) a indústria a promove e repete sempre o mesmo padrão. Tais circunstâncias intensificam a passividade social.
dissolvendo a tradicional oposição entre "alta cultura" e "cultura popular" a indústria cultural criou a "barbárie estilizada".
a indústria cultural "democratiza" um bem cultural, ao reproduzir em série, tornando-o acessível a todos.
na era das relações de troca de mercadorias, em que as relações sociais são reduzidas a relações mediatizadas pela mercadoria, também o produto cultural, a arte, perde a aura que lhe conferia especificidade de valor de uso.
as idéias tanto quanto os bens materiais estão sujeitos à mesma lógica da produção, baseada na extração da mais valia e das relações de troca, que transformaram todo e qualquer produto em mercadoria.
O termo precarização do trabalho tem sido empregado, contemporaneamente, em referência a uma diversidade de situações de trabalho e emprego que se tornaram expressivas na década de 1990 como conseqüência da reestruturação produtiva. Essas formas de inserção no mercado de trabalho apresentam determinadas características. O trabalho interpretado como precarizado é
assalariado regulamentado.
com contrato estatutário
por tempo indeterminado.
por tempo determinado (temporário).
em tempo integral.
A teoria social constitui um conjunto explicativo totalizante, ontológico e organicamente vinculado ao pensamento filosófico acerca do ser social na sociedade burguesa e seu processo de constituição e reprodução. Cada teoria social é um método de abordar o real. Portanto, entendese por método a
redefinição de procedimentos e estratégias de ação, adequando-os às necessidades e às exigências institucionais, considerando o ser social como objeto de atendimento.
trajetória teórica cuja visão de mundo abrangente é fundamentada em dogmas de fé, possibilitando a compreensão do ser social.
sistematização da experiência prática no resultado de um contramovimento aos avanços da modernidade, tendo em vista ações restauradoras e preservadoras do ser social.
tecnificação da ação profissional, buscando padrões de eficiência, sofisticação de modelos de análise, diagnóstico e planejamento para o exercício das atividades institucionais.
trajetória teórica, o movimento teórico que se observa na explicação sobre o ser social e o posicionamento do sujeito que investiga face ao investigado.
Segundo os PCNs, é importante discutir o tema da cidadania no ensino da sociologia, visando a compreensão pelo aluno:
da perspectiva que a vida em sociedade é possível e que a vida privada está de alguma maneira condicionada por decisões e escolhas que ocorrem fora do seu alcance.
que a escola é um espaço institucional disputado tanto pela classe dominante como pela classe trabalhadora.
o discurso ideológico se caracteriza por pretender anular a diferença entre o pensar, o dizer e o ser, criando uma lógica que obtenha uma imagem universalizada: a imagem da classe dominante.
de que negar a noção de política seria contrariar a lógica da cidadania, que supõe participação nos diversos espaços da sociedade.
dos juízos éticos de valor que são também normativos, ou seja, enunciam normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos e nossos comportamentos.
São caracterizadas destas duas tendências, segundo Maria Cristina Castilho Costa:
I. A sociologia técnica se baseia em instrumentos de maior objetividade, limitando-se à sociometria, ou seja, uma descrição quantitativa de características populacionais.
II. A sociologia técnica aborda aspectos tanto quantitativos como qualitativos, prevalecendo o rigor técnico nas pesquisas.
III. A sociologia crítica não se limita às situações imediatas, mas, sobretudo, a processos históricos.
IV. A sociologia crítica analisa questões sociais, focalizando seus processos, suas relações e seus significados.
É correto o que se afirma APENAS em
II, III e IV.
I e IV.
I, II e III.
I, III e IV.
I, II e IV.
Na obra A ideologia alemã, os autores refletem sobre as diversas fases da divisão do trabalho em uma nação, implicando em diferentes formas de propriedade. São elas:
propriedade feudal, baseada no conceito de propriedade privada; propriedade dos meios de produção, cindindo a sociedade entre burgueses e classe operária.
propriedade hereditária, firmada a partir das profissões e da linhagem; propriedade feudal, marcada pela reciprocidade entre o servo e o senhor feudal.
propriedade tribal, pressupondo grande quantidade de terras incultas; propriedade comunal e estatal, reunindo várias tribos para formar uma cidade; propriedade feudal, formada por pequenos camponeses servos da gleba.
propriedade tribal, contendo todas as necessidades materiais e sociais plenamente satisfeitas; propriedade patrimonial, baseada nas heranças e nos vínculos de poder historicamente construídos.
propriedade feudal, marcada pelos estamentos, via vassalagem; propriedade privada, submetida às relações de poder entre nobres e clero; propriedade pública, originada na constituição do Estado Moderno.
O anarquismo, corrente política que teve forte influência no movimento operário de São Paulo e Rio de Janeiro, nas primeiras décadas do século 20, pode ser compreendido como uma
luta político-partidária, tendo o Estado como mero órgão de dominação.
forma de pensamento social que faz crítica radical à sociedade capitalista, à forma de exploração do trabalho humano.
organização dos operários no terreno da luta especificamente política.
sociedade dirigida pelos sindicatos, com amplos poderes aos trabalhadores.
dominação oligárquica que para sua sus-tentação precisava do apoio do operariado urbano.
O taylorismo, em uma leitura weberiana, pode ser compreendido como:
adoção de métodos que implicam na descrição pormenorizada da atividade de trabalho e uma imposição da idéia de rendimento máximo no menor tempo possível exprime a concepção de racionalização da conduta no capitalismo contemporâneo.
administração científica do trabalho que consistia em retirar do trabalhador todo o conhecimento e controle que pudesse ter sobre seu trabalho e em centralizar o conhecimento e o controle nas mãos da direção da empresa.
a racionalização da vida no capitalismo, implicando na predominância dos meios em detrimento dos fins almejados pela conduta humana.
um aspecto do processo de racionalização, pois o que importa é o gerenciamento mais eficaz dos fins, pois não existe um único meio de organizar a conduta em uma determinada atividade humana.
o processo dissonante entre a racionalização (adoção de condutas cada vez mais metódicas e eficientes em diferentes esferas da vida social) e o taylorismo (controle da administração das empresas sobre os trabalhadores).
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