Questões de Direito Civil do ano 2003

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Se o electus era insolvente, fato esse desconhecido, no momento de sua indicação:

  • A.

    o contrato com pessoa a declarar não irradiará qualquer efeito.

  • B.

    o contrato com pessoa a declarar só vinculará stipulans e promittens.

  • C.

    liberado estará o indicante.

  • D.

    a cláusula pro amico eligendo terá efeito ex tunc e o nomeado será tido como contratante originário.

  • E.

    ter-se-á a eficácia do contrato com pessoa a declarar, se o indicado aceitar sua nomeação, caso em que ficará adstrito à prestação obrigacional.

Em se tratando de negócio jurídico, considera-se condição a cláusula que, derivando

  • A.

    exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

  • B.

    da vontade das partes ou de terceiros interessados, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

  • C.

    exclusivamente da vontade das partes, subordina a existência do negócio jurídico a evento futuro, certo e predeterminado.

  • D.

    da vontade das partes ou de terceiros interessados, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e certo.

  • E.

    da vontade das partes, de terceiros interessados ou não, subordina a existência do negócio jurídico a evento futuro, certo e predeterminado.

Com relação à prescrição, é correto que

  • A.

    a prescrição ocorre em 20 anos quando a lei não haja fixado prazo menor.

  • B.

    o Juiz não pode suprir de ofício a alegação de prescrição, inclusive quando favorecer absolutamente incapaz.

  • C.

    a prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

  • D.

    os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo entre as partes, diferentemente da decadência.

  • E.

    prescreve em 5 anos a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

É anulável o negócio jurídico quando

  • A.

    o seu objeto for indeterminável.

  • B.

    tiver por objeto fraudar lei imperativa.

  • C.

    não revestir a forma prescrita em lei.

  • D.

    celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

  • E.

    ocorrer fraude contra credores.

Quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga à prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, ocorrerá

  • A.

    a lesão.

  • B.

    o estado de perigo.

  • C.

    o erro substancial.

  • D.

    o dolo acidental.

  • E.

    o dolo eventual.

Considere as afirmações relativas aos atos ilícitos.

I. O ato ilícito pode decorrer também de omissão.

II. É necessário dano material para caracterizar o ato ilícito.

III. A destruição de coisa alheia, quando absolutamente necessária para remover perigo iminente e nos limites indispensáveis, não constitui ato ilícito.

Está correto APENAS o que se afirma em

  • A.

    I.

  • B.

    II.

  • C.

    III.

  • D.

    I e III.

  • E.

    II e III.

Considere as afirmações abaixo.

I. As causas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição aplicam-se à decadência, ante a similitude dos institutos.

II. O prazo prescricional é fruto de previsão legal, enquanto o decadencial tanto pode ser legal como resultar de acordo entre as partes.

III. À decadência, de regra, não se aplicam as causas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição, por expressa disposição legal.

IV. O Juiz não pode conhecer a decadência de ofício, quando ela for convencional.

Está correto APENAS o que se afirma em

  • A.

    I e IV.

  • B.

    I e II.

  • C.

    III e IV.

  • D.

    II e IV.

  • E.

    II e III.

Quanto à decadência, é INCORRETO afirmar que

  • A.

    o prazo de decadência não corre contra os absolutamente incapazes.

  • B.

    o juiz deve, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

  • C.

    a renúncia à decadência fixada em lei é nula.

  • D.

    aplicam-se à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

  • E.

    a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação, se a decadência for convencional.

Recebi mandato para prática de certo negócio. Estando pendente um dos atos e havendo perigo na demora de sua prática, tomei conhecimento da morte do mandante. Nesse caso,

  • A.

    cessa minha responsabilidade com a morte, devendo o espólio do outorgante prosseguir no negócio ou renovar o mandato.

  • B.

    está extinto o mandato pela ocorrência da morte.

  • C.

    a conclusão do negócio depende de urgente autorização judicial.

  • D.

    a morte solve o mandato, assim como o negócio já começado e as partes retornam ao status quo ante.

  • E.

    devo concluir o negócio já começado.

Um gerente de Banco, em 04 de janeiro de 2003, firmou contrato de empréstimo financeiro com um jovem, que possuía à época dezessete anos, tendo este dolosamente ocultado a idade, declarando-se expressamente de maior. O que ocorre com o presente negócio jurídico? Marque a alternativa CORRETA:

  • A. o contrato é nulo;
  • B. o contrato é anulável;
  • C. o contrato é inexistente;
  • D. o negócio jurídico é inválido;
  • E. o negócio jurídico é valido.
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