Questões de Direito Constitucional da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

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Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar:

  • A. as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
  • B. os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;
  • C. nas infrações penais comuns, o Procurador-Geral da República;
  • D. o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Tribunal de Contas da União;
  • E. o mandado de segurança contra ato dos Tribunais Regionais Federais.

O servidor público que praticar ato de improbidade administrativa NÃO ficará sujeito a:

  • A. perda da função pública;
  • B. indisponibilidade dos bens;
  • C. ressarcir o erário;
  • D. suspensão dos direitos políticos;
  • E. prisão administrativa provisória.

De acordo com a Constituição, a organização política administrativa da República Federativa do Brasil compreende:

  • A.

    a União, os Territórios Federais e o Distrito Federal;

  • B.

    os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

  • C.

    os Estados e os Municípios;

  • D.

    a União, os Estados e os Municípios;

  • E.

    a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

O mandato do governador do Estado será de:

  • A.

    dois anos;

  • B.

    quatro anos;

  • C.

    cinco anos;

  • D.

    seis anos;

  • E.

    oito anos.

Acerca da supremacia da Constituição, é correto afirmar que:

  • A. o princípio da supremacia não tem relação com a rigidez constitucional;
  • B. não há distinção essencial entre supremacia material e supremacia formal;
  • C. a doutrina reconhece a supremacia material até nas constituições costumeiras;
  • D. na Constituição brasileira de 1988 não vigora o princípio da supremacia;
  • E. o princípio da supremacia impede a alteração do texto constitucional.

A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo as exceções previstas na Constituição.

  • A.

    flagrante delito;

  • B.

    desastre;

  • C.

    prestação de socorro;

  • D.

    determinação judicial;

  • E.

    todas as hipóteses acima estão amparadas pela Constituição.

Assinale a alternativa que NÃO representa corretamente hipótese de garantia constitucional da liberdade de associação:

  • A.

    é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

  • B.

    a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • C.

    as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

  • D.

    ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

  • E.

    as entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização.

Diante de iminente perigo público, a autoridade competente poderá:

  • A.

    desapropriar propriedade particular, mediante justa e prévia indenização em dinheiro;

  • B.

    desapropriar propriedade particular, mediante justa e ulterior indenização em dinheiro, em caso de dano;

  • C.

    usar de propriedade particular, assegurada prévia indenização;

  • D.

    usar de propriedade particular, assegurada ulterior indenização, em caso de dano;

  • E.

    escolher entre desapropriar ou usar a propriedade, desde que haja indenização, havendo ou não dano.

Está proibida em nosso país a pena de:

  • A.

    interdição de direitos;

  • B.

    morte, salvo em caso de guerra declarada;

  • C.

    suspensão de direitos;

  • D.

    perda de bens;

  • E.

    privação da liberdade.

No caso de o Chefe Executivo discordar de parte de um projeto de lei aprovado, por entender contrário ao interesse público, poderá:

  • A. vetá-lo integralmente, porque não se admite veto parcial;
  • B. vetar a palavra que torne o sentido do texto contrário ao interesse público;;
  • C. vetar o artigo inteiro, em que haja a palavra que torne o sentido do texto contrário ao interesse público;
  • D. vetá-lo integralmente, porque a razão de sua discordância é o interesse público;
  • E. vetar integral ou parcialmente, porque ato vinculado.
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