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Paciente de 74 anos de idade foi diagnosticado, há 1 ano, com um câncer de pulmão metastático, cujas possibilidades terapêuticas foram esgotadas há 3 meses. Em consulta domiciliar apresenta-se restrito ao leito devido à caquexia, com baixa ingesta hídrica, mas usando fraldas descartáveis e urinando normalmente. Está sem defecar regularmente há alguns dias. Sua prescrição inclui metoclopramida 10 mg 8/8 horas, codeína + paracetamol 30 + 500 mg 8/8 horas, omeprazol 40 mg pela manhã em jejum e clonazepam 2 mg as 22 horas. Está consciente, e, perguntado sobre como se pode ajudá-lo, responde que a dor está bem controlada, mas as náuseas persistem, que a barriga está muito inchada por não defecar e que isso o tem incomodado bastante, especialmente porque tem a sensação de que há ocupação retal mesmo após defecar. A melhor medida a ser tomada, considerando o desejo do paciente e seu manejo adequado, é:
A hipertensão arterial sistêmica é considerada:
Paciente masculino de 52 anos de idade, ex-tabagista com carga tabágica de 40 maços-ano, está em abstinência há 3 anos, desde que teve diagnóstico de DPOC. Atualmente em uso de salbutamol spray, quando necessário, e formoterol 12 mcg ao dia. Refere dispneia, aumento da quantidade do escarro e a mudança do seu padrão para purulento. Ao exame físico, sem esforço respiratório, afebril, estável hemodinamicamente e com murmúrio vesicular discretamente diminuído à ausculta pulmonar (semelhante à última consulta). O diagnóstico provável e o manejo mais adequado são, respectivamente:
Paciente de 80 anos de idade, diabético, vem à consulta trazendo exames solicitados para o controle do seu tratamento: glicemia de jejum 121 mg/dL; hemoglobina glicada 7,3%; creatinina 1,4 mg/dL (taxa de filtração glomerular calculada 45 mL/min/1,73m²); EAS sem alterações. No momento, queixa- se de tosse, febre e prostração. Após a anamnese e o exame físico, confirma-se o diagnóstico clínico de pneumonia comunitária. A melhor conduta medicamentosa para o tratamento dessa infecção é o uso de:
Paciente de 58 anos de idade vem à consulta para mostrar exames solicitados em um outro serviço de saúde. Apesar de estar assintomática, ela havia dito ao médico que gostaria de fazer exames da tireoide, pois tem irmãs com doenças tireoidianas. Os resultados foram os seguintes: TSH 7,05 mUI/L (valor de referência: 0,50 a 5,00 mUI/L); T4 livre 1,10 ng/dL (valor de referência: 0,60 a 1,50 ng/dL); anticorpo anti tireoperoxidase positivo (valor de referência: negativo). A respeito desse caso, pode-se afirmar que:
Paciente de 63 anos de idade tem diabetes há cerca de 20 anos e há 8 anos, aproximadamente, está em insulinoterapia. Atualmente, faz uso de insulina NPH humana, aplicando 28 U por volta das 8 horas e 20 U por volta das 22 horas. Ele faz automonitoramento com a dosagem de glicemia capilar duas vezes por dia, sempre antes de utilizar a insulina. Tem notado que a glicemia capilar da noite tem ficado em torno de 130 mg/dL, mas a glicemia capilar da manhã quase sempre está acima de 250 mg/dL. Além disso, frequentemente, ele tem acordado durante a madrugada com tremores, sudorese e fome. A melhor conduta para esse paciente é:
Paciente de 70 anos de idade sofreu, há 2 anos, um infarto agudo do miocárdio (IAM) e, como consequência, evoluiu com insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Estava com um bom controle dos sintomas, mas há um mês se queixa de dispneia aos moderados esforços (consegue caminhar no plano e arrumar a casa). Não se lembra de ter tido episódios de dor torácica nesse período. No momento, usa enalapril 10 mg de 12/12h, hidroclorotiazida 25 mg/dia, AAS 200 mg/dia. Ao exame físico, apresenta aumento de peso de 3 kg em 30 dias, bulhas cardíacas com sopro sistólico em foco mitral, frequência cardíaca de 88 bpm, pressão arterial de 160/100mmHg, edema (+2/+4) em membros inferiores e ausculta pulmonar normal. A conduta farmacológica mais adequada para esse caso é:
Paciente de 62 anos de idade, vem ao ambulatório com queixa de constipação presente há vários anos. Tem evacuado apenas uma ou duas vezes por semana, quase sempre com muito esforço, e, de vez em quando, fica com a sensação de que não conseguiu evacuar tudo. Ocasionalmente usa laxantes, que aliviam um pouco os sintomas, mas deixam as fezes amolecidas, o que também a incomoda. Não tem história familiar de problemas semelhantes. Nega sangramento nas fezes e perda de peso. Fora a constipação, tem boa saúde: tem HAS controlada, faz caminhadas diárias e tem uma dieta rica em verduras, frutas, pães e carne (branca e vermelha). Fez alguns exames laboratoriais 6 meses atrás, incluindo uma pesquisa de sangue oculto nas fezes, com resultado negativo. O exame do abdome é normal e o toque retal não encontra alterações. Diante do quadro, a conduta mais adequada é:
Paciente de 65 anos de idade chega ao ambulatório referindo cansaço e dor torácica forte. Apresenta dificuldade para respirar e dor em pontada no hemitórax esquerdo de forte intensidade. Seus antecedentes: HAS (em tratamento irregular), tabagismo (20 cigarros/dia) e miomatose uterina, com histerectomia total realizada há cerca de 1 semana. A paciente apresenta um episódio de hemoptise durante a consulta, e ao exame tem diminuição do ruído respiratório em base de hemitórax esquerdo, FR = 28 ipm, SatO2 = 91%, PA 140 x 80 mmHg e FC = 110 bpm. Considerando o quadro, o geriatra decide fornecer oxigênio, solicitar uma unidade do SAMU e remover a paciente para um serviço de emergência . A hipótese diagnóstica mais provável é:
Paciente de 67 anos de idade faz uso regular de hidroclorotiazida 25 mg pela manhã, para controle de hipertensão arterial. É portadora de asma, mas não apresenta sintomas, desde que mantenha o uso regular de budesonida/ formoterol inalatório (200/6 mcg duas vezes por dia). Há cerca de 3 meses, em função de um quadro depressivo, foi-lhe prescrito amitriptilina 25 mg à noite. Nesse período, houve uma melhora notável dos sintomas depressivos já ao final do primeiro mês de tratamento. No entanto, no último mês tem sentido tonteira quando se levanta da cama ou do sofá, o que motivou sua vinda à consulta atual. Tem usado com frequência um medicamento que a vizinha lhe receitou para a dor relacionada à osteoartrose dos joelhos e, além disso, como tem notado constipação intestinal, tem usado, diariamente, um laxativo. Sobre esse caso, é possível afirmar que:
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