Questões de Medicina do ano 2017

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Adolescente de 12 anos de idade com diabetes mellitus tipo 1 procurou o pediatra devido ao aparecimento de lesões cutâneas, assintomáticas, em maior volume na região tibial. A história clínica evidenciou pápulas eritematosas que evoluíram para placas escleróticas amareladas, nitidamente demarcadas e irregulares, com telangectasia central e borda violácea. O diagnóstico mais provável é o:

  • A. morfeia
  • B. líquen escleroso
  • C. granuloma anular
  • D. necrobiose lipoídica

“Embora no Brasil não existam estatísticas oficiais sobre o número de crianças que têm morte súbita, ainda é muito comum ver quartos decorados com berços cercados por protetores, ursinhos de pelúcia, cobertores, edredons... Isso quando a recomendação dos médicos é colocar apenas o recém-nascido no berço, em um colchão adequado. Mas por que os os pais ainda cultivam esses hábitos? - Muitas vezes, isso acontece por falta de orientação mesmo. Como a maioria dos casos ocorre com bebês que têm entre 2 a 5 meses de vida, eles podem ter ido a poucas consultas com pediatra, diz o pediatra Felipe Monti Lora, chefe do Pronto-Socorro do Hospital Infantil Sabará, de São Paulo. Para Dr. Lora, outro grande fator de risco quando o assunto é morte súbita infantil é colocar o bebê para dormir de bruços. - Alguns pais fazem isso quando a criança tem refluxo porque a posição diminui os sintomas. No entanto, isso aumenta as chances de compressão das vias aéreas, ainda imaturas, possibilitando a diminuição ou até a parada da atividade respiratória, alerta”.(revista Crescer) Dentre os fatores de risco infantil associados à síndrome da morte súbita, pode-se citar:

  • A. sexo feminino
  • B. uso de chupeta
  • C. nascimento pós-termo
  • D. doença febril recente

“Todo ano, nascem no Brasil cerca de 21 mil crianças com cardiopatia congênita; no mundo são 130 milhões, segundo informações do Instituto Furlanetto – organização que reúne profissionais capacitados para atender aos portadores de malformações cardíacas; a cardiopatia congênita se caracteriza por alterações na estrutura e função do coração, que podem causar mudanças importantes no organismo, impedindo o coração do bebê de funcionar como deveria. É possível que a ingestão de alguns medicamentos, álcool, contato com produtos químicos e infecções, como rubéola, ou diabetes durante a gravidez possam contribuir para o surgimento da doença, mas, muitas vezes, nenhuma causa é encontrada” (revista Crescer 26/06/2015). Dentre os sinais clínicos de crianças com cardiopatias congênitas, a presença de cianose, menor tolerância aos exercícios e mau desenvolvimento físico são descritos na:

  • A. coarctação da aorta
  • B. insuficiência mitral congênita
  • C. transposição dos grandes vasos
  • D. estenose pulmonar com shunt intracardíaco

A síndrome de Hurler é a forma mais grave de mucopolissacaridose tipo 1 (MPS1), uma doença de armazenamento lisossomal, rara, caracterizada por deformações esqueléticas e atraso no desenvolvimento motor e intelectual. Dentre os achados clínicos característicos de pacientes com essa síndrome, pode-se citar:

  • A. epicanto
  • B. microcefalia
  • C. hérnia inguinal
  • D. hérnia diafragmática

Quanto à hipoglicemia, distúrbio metabólico frequente no período neonatal, é correto afirmar que:

  • A. o diagnóstico precoce e a introdução urgente do tratamento, mesmo na hipoglicemia assintomática, são de fundamental importância para a proteção do cérebro em desenvolvimento
  • B. a glicemia capilar obtida por um glicosímetro portátil à beira do leito é um resultado bastante confiável e dispensa a dosagem plasmática de glicose para confirmação do diagnóstico de hipoglicemia
  • C. recém-nascidos a termo, com peso adequado e saudáveis, necessitam de rastreamento de rotina e monitorização da concentração de glicose, mesmo quando assintomáticos, se estiverem em aleitamento materno exclusivo
  • D. como as manifestações clínicas da hipoglicemia são específicas, todos os recém-nascidos com sintomas como abalos, hipoatividade e sucção débil devem receber tratamento urgente com infusão rápida de glicose a 25% 2 mL/Kg

Os parâmetros recomendados para nutrição parenteral e manejo hidroeletrolítico do prematuro extremo no primeiro dia de vida são:

  • A. aminoácidos 1,5 a 2,0 g/Kg/dia, taxa de infusão de glicose 6 a 8 mg/Kg/min, taxa hídrica 100 a 120 mL/Kg/dia e cálcio 200 a 300 mg/Kg/dia
  • B. aminoácidos 3,5 a 4,0 g/Kg/dia, taxa de infusão de glicose 4 a 6 mg/Kg/min, taxa hídrica 80 a 100 mL/Kg/dia e cálcio 300 a 400 mg/Kg/dia
  • C. taxa de infusão de glicose 4 a 6 mg/Kg/min, taxa hídrica 80 a 100 mL/Kg/dia, sódio 2 mEq/Kg/dia e cálcio 200 a 300 mg/Kg/dia
  • D. taxa de infusão de glicose 6 a 8 mg/Kg/min, taxa hídrica 100 a 120 mL/Kg/dia e cálcio 300 a 400 mg/Kg/dia

No que se refere a prevenção, avaliação e tratamento da dor no recém-nascido, é correto afirmar que:

  • A. medidas ambientais, comportamentais e não farmacológicas são recomendadas em todos os procedimentos dolorosos, mesmo nos casos de dor intensa, e tem efeitos adicionais e sinérgicos ao tratamento farmacológico da dor
  • B. em comparação com outras faixas etárias, os recém-nascidos, principalmente os prematuros, apresentam menor sensibilidade à dor, porque os componentes anatômicos e o sistema neuroendócrino ainda não estão desenvolvidos
  • C. os procedimentos potencialmente dolorosos devem ser realizados quando os bebês estiverem em estado de sono profundo, para reduzir a necessidade de administração de medicações analgésicas, evitando seus efeitos colaterais
  • D. não é recomendada monitorização de rotina da dor em recém-nascidos, porque eles não manifestam sinais de dor e não estão disponíveis instrumentos confiáveis ou escalas validadas para avaliação de dor nesta população

Recém-nascido de parto vaginal domiciliar, a termo, mãe sem pré-natal, apresenta, no segundo dia de vida, edema palpebral e secreção conjuntival purulenta abundante bilateral. Nesse caso, a causa da conjuntivite mais provável e o tratamento indicado são, respectivamente:

  • A. clamídica e azitromicina
  • B. gonocócica e ceftriaxone
  • C. química e irrigação ocular
  • D. estafilocócica e colírio de tobramicina

São medidas preventivas para a hemorragia periintraventricular no recém-nascido de muito baixo peso ao nascer:

  • A. tratar a hipotensão com expansões de volume e doses elevadas de drogas vasoativas
  • B. corrigir todos os casos de acidose metabólica com administração de bicarbonato de sódio
  • C. ventilar com objetivo de hiperoxia e hipocapnia, pois reduzem o fluxo sanguíneo cerebral
  • D. administrar betametasona e sulfato de magnésio em gestantes com risco de parto prematuro

Recém-nascido a termo, de parto vaginal, com tempo de bolsa rota de 18 horas, é submetido a coleta de exames para rastreamento infeccioso e encontra-se clinicamente bem, em alojamento conjunto. Os resultados de dois hemogramas e PCR foram normais. Após 4 dias, o resultado da hemocultura foi positivo para Staphylococcus coagulase negativo. A conduta mais adequada, nesse caso, é:

  • A. considerar como contaminação e não tratar com antibióticos
  • B. internar na UTI neonatal e iniciar imediatamente vancomicina
  • C. manter em alojamento conjunto e iniciar ampicilina e gentamicina
  • D. colher nova hemocultura e iniciar oxacilina no alojamento conjunto
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