Questões de Medicina do ano 2017

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Gestante com 6 semanas colhe sorologias no pré-natal que revelam IgG e IgM positivos para toxoplasmose. O teste de avidez de IgG é alto. Entra em trabalho de parto com 39 semanas e nasce um bebê com peso 3500 g e exame físico normal. Quanto à avaliação e a conduta adequada, nesse caso, pode-se afirmar que:

  • A. não há risco de toxoplasmose congênita, porque a paciente adquiriu a infecção antes de engravidar, e não é necessário tratamento
  • B. o risco de toxoplasmose congênita é baixo, mas deve ser iniciado imediatamente suldiazina e pirimetamina para o bebê até o resultado dos exames
  • C. o risco de toxoplasmose congênita é elevado e deve ser colhida sorologia para toxoplasmose do bebê no primeiro dia de vida, para avaliar o tratamento
  • D. o risco de toxoplasmose congênita é elevado e deve ser realizada investigação diagnóstica com ultrassonografia, fundo de olho, hemograma e exame de líquor

Recém-nascido a termo com peso de 3400 g, em aleitamento materno exclusivo no alojamento conjunto, apresenta icterícia com 12 horas de vida. A tipagem da mãe é O Rh positivo e a do bebê, A Rh negativo. Os resultados dos exames laboratoriais do recém-nascido foram: bilirrubina total 15 mg/dL, bilirrubina direta 0,5 mg/dL, teste de coombs direto negativo e hematócrito 35%. O diagnóstico da icterícia é:

  • A. relacionada ao aleitamento materno
  • B. de causa hemolítica por incompatibilidade Rh
  • C. de causa hemolítica por incompatibilidade ABO
  • D. fisiológica por aumento da circulação entero-hepática

Recém-nascido pré-termo com idade gestacional de 26 semanas e peso de nascimento 600g, apresentou síndrome do desconforto respiratório e recebeu 1 dose de surfactante. No terceiro dia de vida, encontra-se confortável em CPAP nasal com FiO2 0,25 e apresenta, ao exame, sopro sistólico. Realizado ecocardiograma que mostrou um canal arterial patente com diâmetro de 1,3 mm e relação átrio esquerdo/aorta de 1,2. A abordagem mais adequada, nesse caso é:

  • A. ligadura cirúrgica imediata do canal arterial
  • B. restrição hídrica e administração de diuréticos
  • C. conduta expectante com acompanhamento clínico e ecocardiográfico
  • D. administração de inibidores da ciclo-oxigenase (indometacina ou ibuprofeno)

O exame mais apropriado para avaliação das vias auditivas em um recém-nascido com quadro de encefalopatia bilirrubínica aguda é:

  • A. audiometria
  • B. emissões otoacústicas
  • C. avaliação comportamental
  • D. potencial evocado auditivo de tronco encefálico

O médico de plantão em uma UTI neonatal recebe um bebê com 18 horas de vida e idade gestacional de 36 semanas, transferido de uma maternidade de baixo risco. Nascido de parto cesáreo, indicado por prolapso de cordão, com Apgar 1, 3 e 4 no primeiro, quinto e décimo minutos de vida, respectivamente. Apresentou convulsão no hospital de origem, tratada com fenobarbital e midazolam, e encontra-se comatoso, com insuficiência respiratória, instabilidade hemodinâmica e acidose metabólica. Após suporte ventilatório e hemodinâmico, e correção dos distúrbios metabólicos, é sugerida a realização de hipotermia terapêutica para neuroproteção. De acordo com os critérios de indicação para esse procedimento, a conduta adequada é:

  • A. indicar a hipotermia terapêutica após 24 horas de vida se os exames de imagem demonstrarem lesão neurológica
  • B. manter apenas os cuidados de suporte, apesar de apresentar critérios para hipotermia, porque o bebê apresenta mais de 6 horas de vida
  • C. manter apenas os cuidados de suporte, porque o bebê não apresenta critérios clínicos de seleção para hipotermia terapêutica
  • D. contraindicar a hipotermia terapêutica devido à idade gestacional, porque piora o prognóstico e aumenta a incidência de óbito nessa população

Gestante hipertensa é submetida a parto cesáreo de urgência devido a pré-eclâmpsia e dá à luz a recém-nascido com idade gestacional de 30 semanas e peso de nascimento de 750 g, com boas condições de vitalidade. O bebê apresenta desconforto respiratório leve, está ativo e bem perfundido, sendo iniciado CPAP nasal na sala de parto. A conduta protetora para enterocolite necrosante nesse caso é:

  • A. administrar antibióticos profiláticos e bloqueador H2
  • B. iniciar dieta com fórmula hidrolisada associada a probióticos
  • C. manter em dieta zero por, pelo menos, 48 horas e iniciar com fórmula
  • D. iniciar precocemente dieta enteral mínima com leite humano exclusivo

Sobre o tratamento das infecções virais das vias aéreas inferiores, é correto afirmar que:

  • A. o uso de corticoide sistêmico está indicado em todos os casos, para prevenir a evolução da doença
  • B. o uso de inalação com solução salina hipertônica a 3% tem-se mostrado útil no tratamento da bronquiolite viral
  • C. a ribavirina tem efetividade comprovada no tratamento de bronquiolite e pneumonia pelo vírus sincicial respiratório
  • D. o tratamento com broncodilatadores é efetivo no controle do broncoespasmo e reduz a necessidade de ventilação mecânica

A respeito da convulsão no período neonatal, é correto afirmar que:

  • A. as etiologias mais comuns são as malformações congênitas cerebrais, os acidentes vasculares cerebrais e os erros inatos do metabolismo
  • B. atualmente as drogas antiepiléticas de escolha são levetiracetam, topiramato, ácido valproico e vigabatrina
  • C. consiste na manifestação neurológica mais comum dessa faixa etária e, muitas vezes, é o único sinal clínico de comprometimento do sistema nervoso central
  • D. as crises eletrográficas, na ausência de manifestações clínicas motoras ou comportamentais, estão associadas com excelente prognóstico, porque não causam dano cerebral

O mecanismo de lesão celular mais aceito para explicar a toxicidade causada por oxigênio é:

  • A. isquemia
  • B. estresse oxidativo
  • C. morte celular programada
  • D. inibição de enzimas da cadeia respiratória

Recém-nascido pré-termo encontra-se internado em unidade de cuidados intermediários canguru, em aleitamento materno exclusivo, com ganho de peso adequado nos últimos 3 dias, clinicamente bem. A mãe está segura, é bem orientada e tem apoio familiar. O hospital apresenta estrutura para acompanhamento ambulatorial frequente e garantia de reinternação se necessário. De acordo com a norma do Ministério da Saúde, o peso mínimo para alta hospitalar desse bebê, para a etapa 3 do método canguru, é:

  • A. 1600 g
  • B. 1700 g
  • C. 1800 g
  • D. 2000 g
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