Questões de Medicina do ano 2017

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Caso clínico 10 para responder às questões 38 e 39.

Uma motorista de 28 anos de idade que não usava cinto de segurança envolve-se em uma colisão. Ela está confusa e ansiosa, mas é capaz de dizer o próprio nome. A frequência respiratória é 28, o pulso 126 e a pressão sanguínea 96 mmHg x 70 mmHg. A paciente tem dois acessos venosos periféricos e recebeu um litro de cristaloide. Após isso, a frequência respiratória permanece em 28, o pulso é 136 e a pressão sanguínea é 90 mmHg x 70 mmHg. A radiografia de tórax da paciente mostra alargamento de mediastino e várias fraturas de arcos costais do lado esquerdo. A radiografia de pelve é normal. O FAST não mostra anormalidades cardíacas. Há líquido no espaço de Morrison. A frequência respiratória se altera para 36, o pulso para 140 e a pressão sanguínea para 80 mmHg na palpação. A paciente é encaminhada ao centro cirúrgico para controle operatório da hemorragia. São administrados sangue e plasma e inicia-se o protocolo de transfusão maciça.

Em relação ao caso clínico apresentado e considerando os tipos de choques e as respectivas causas principais, assinale a afirmativa correta.

  • A. O tamponamento cardíaco é mais comum no traumatismo fechado do coração, mas pode ocorrer como resultado de ferimentos penetrantes.
  • B. No pneumotórax hipertensivo, causa de choque cardiogênico, deve-se realizar prontamente a descompressão por toracocentese no segundo espaço intercostal.
  • C. No choque neurogênico, tem-se um quadro clássico composto por hipotensão sem taquicardia e sem vasoconstrição cutânea.
  • D. É impossível um choque séptico ocorrer precocemente, mesmo entre os pacientes com lesão abdominal que demoram chegar a um serviço médico.
  • E. EÉ impossível um choque séptico ocorrer precocemente, mesmo entre os pacientes com lesão abdominal que demoram chegar a um serviço médico.

Caso clínico 10 para responder às questões 38 e 39.

Uma motorista de 28 anos de idade que não usava cinto de segurança envolve-se em uma colisão. Ela está confusa e ansiosa, mas é capaz de dizer o próprio nome. A frequência respiratória é 28, o pulso 126 e a pressão sanguínea 96 mmHg x 70 mmHg. A paciente tem dois acessos venosos periféricos e recebeu um litro de cristaloide. Após isso, a frequência respiratória permanece em 28, o pulso é 136 e a pressão sanguínea é 90 mmHg x 70 mmHg. A radiografia de tórax da paciente mostra alargamento de mediastino e várias fraturas de arcos costais do lado esquerdo. A radiografia de pelve é normal. O FAST não mostra anormalidades cardíacas. Há líquido no espaço de Morrison. A frequência respiratória se altera para 36, o pulso para 140 e a pressão sanguínea para 80 mmHg na palpação. A paciente é encaminhada ao centro cirúrgico para controle operatório da hemorragia. São administrados sangue e plasma e inicia-se o protocolo de transfusão maciça.

Decisões terapêuticas com base na resposta do paciente à reposição volêmica inicial, como a apresentada no caso, determinam a terapêutica subsequente. Acerca disso, assinale a alternativa correta.

  • A. Os padrões prováveis de resposta à administração inicial de fluidos podem ser divididos em três categorias: resposta rápida, resposta transitória e resposta mínima ou ausente.
  • B. Na resposta rápida, durante a avaliação e o tratamento inicial, é dispensável a avaliação cirúrgica, visto que pode ser desnecessário intervenção operatória.
  • C. A resposta à reposição volêmica inicial corresponde a 2.000 mL de solução hipertônica em adultos e 20 mL/Kg de Ringer-lactato em crianças.
  • D. A presença precoce do cirurgião pode ser dispensável, a depender do tipo de resposta à reposição volêmica inicial.
  • E. A resposta transitória é a falta de resposta, na sala de emergência, à administração adequada de cristaloide e de sangue.

Caso clínico 9 para responder às questões de 35 a 37.

Paciente, vítima de acidente motociclístico, foi arremessado contra o vidro de um automóvel. Ao ser atendido pelo médico do SAMU, foi constatada a presença de alteração do nível de consciência (Glasgow 13), otorragia, alteração do padrão respiratório com dispneia intensa, uso de musculatura acessória, turgência jugular, ausência de murmúrio pulmonar direito e hipertimpanismo à percussão de hemotórax direito. Constatado diagnóstico, foi realizada conduta imediata que resultou em melhora do quadro e possibilitou transporte do paciente ao hospital de referência local. Ao ser recebido no hospital, o médico do pronto-socorro iniciou exame físico e constatou a presença de dor abdominal intensa, associada aos seguintes achados: REG, hipocorado (+2/+4), acianótico, afebril, FC = 110 bpm; PA = 80 mmHg x 60 mmHg; FR = 22; SatO2 = 95% em ar ambiente.

Considerando sinais de choque no paciente descrito no caso clínico, é correto classificar como necessária a transfusão de acordo com a seguinte perda sanguínea:

  • A. Classe III e IV – Perda de 750 mL a 1.500 mL.
  • B. Classe III e IV – Perda de 750 mL a 1.500 mL.
  • C. Classe III a V – Perda maior ou igual a 1.500 mL.
  • D. Classe II e III – Perdas a partir de 750 mL.
  • E. Classe III e IV – Perda maior ou igual a 1.500 mL.

Caso clínico 9 para responder às questões de 35 a 37.

Paciente, vítima de acidente motociclístico, foi arremessado contra o vidro de um automóvel. Ao ser atendido pelo médico do SAMU, foi constatada a presença de alteração do nível de consciência (Glasgow 13), otorragia, alteração do padrão respiratório com dispneia intensa, uso de musculatura acessória, turgência jugular, ausência de murmúrio pulmonar direito e hipertimpanismo à percussão de hemotórax direito. Constatado diagnóstico, foi realizada conduta imediata que resultou em melhora do quadro e possibilitou transporte do paciente ao hospital de referência local. Ao ser recebido no hospital, o médico do pronto-socorro iniciou exame físico e constatou a presença de dor abdominal intensa, associada aos seguintes achados: REG, hipocorado (+2/+4), acianótico, afebril, FC = 110 bpm; PA = 80 mmHg x 60 mmHg; FR = 22; SatO2 = 95% em ar ambiente.

Considerando o quadro abdominal, do caso clínico apresentado, uma opção para avaliação imediata seria a realização do FAST, que deve ser inicialmente avaliado pela janela

  • A. peri-hepática, por se tratar do espaço de maior achado em caso de líquido livre intra-abdominal.
  • B. periesplênica, por se tratar da região anatômica da víscera mais atingida no trauma abdominal fechado.
  • C. pélvica, por se tratar do fundo de saco onde o acúmulo de líquido será mais facilmente visualizado.
  • D. pericárdica, por servir como ponto para calibre de imagem.
  • E. aleatória, pois não há ordem exata para realização do exame.

Caso clínico 9 para responder às questões de 35 a 37.

Paciente, vítima de acidente motociclístico, foi arremessado contra o vidro de um automóvel. Ao ser atendido pelo médico do SAMU, foi constatada a presença de alteração do nível de consciência (Glasgow 13), otorragia, alteração do padrão respiratório com dispneia intensa, uso de musculatura acessória, turgência jugular, ausência de murmúrio pulmonar direito e hipertimpanismo à percussão de hemotórax direito. Constatado diagnóstico, foi realizada conduta imediata que resultou em melhora do quadro e possibilitou transporte do paciente ao hospital de referência local. Ao ser recebido no hospital, o médico do pronto-socorro iniciou exame físico e constatou a presença de dor abdominal intensa, associada aos seguintes achados: REG, hipocorado (+2/+4), acianótico, afebril, FC = 110 bpm; PA = 80 mmHg x 60 mmHg; FR = 22; SatO2 = 95% em ar ambiente.

Com base nesse caso clínico, quanto ao diagnóstico que motivou a conduta realizada pelo médico do SAMU, assinale a alternativa correta.

  • A. Pericardiocentese por meio da punção subxifoideana.
  • B. Toracotomia.
  • C. Toracocentese em região infraescapular direita com posterior drenagem pleural em selo d’água.
  • D. Toracocentese em segundo espaço intercostal direito com posterior toracostomia em selo d’água.
  • E. Suporte em máscara de oxigênio a 12 L/min.

Caso clínico 8 para responder às questões 33 e 34.

Paciente J. G. M., 52 anos de idade, foi vítima de acidente automobilístico há três semanas, cujo tratamento foi conduzido conservadoramente por meio de exames de imagem que apresentaram lesão hepática de menor grau. Hoje retorna ao pronto-socorro, onde foi atendido no episódio descrito, apresentando relato de dor em quadrante superior abdominal, olhos amarelos, náuseas e vômitos, inclusive com presença de episódios de hematemese. Quando questionado acerca de cirurgias pregressas, o paciente relatou colecistectomia há cinco anos, sem complicações.

Em relação à hipótese diagnóstica do caso descrito, assinale a alternativa correta.

  • A. A maioria dos quadros deve ser conduzida de maneira intervencionista.
  • B. A embolização transarterial não é uma opção de tratamento, pois trata-se de fístula de alto débito.
  • C. Ainda hoje apresenta uma mortalidade elevada, alcançando índices em torno de 40%.
  • D. A causa mais comum do quadro atualmente é de caráter iatrogênico.
  • E. A colangiopancreatografia endoscópica retrógrada é padrão-ouro no diagnóstico e no tratamento.

Caso clínico 8 para responder às questões 33 e 34.

Paciente J. G. M., 52 anos de idade, foi vítima de acidente automobilístico há três semanas, cujo tratamento foi conduzido conservadoramente por meio de exames de imagem que apresentaram lesão hepática de menor grau. Hoje retorna ao pronto-socorro, onde foi atendido no episódio descrito, apresentando relato de dor em quadrante superior abdominal, olhos amarelos, náuseas e vômitos, inclusive com presença de episódios de hematemese. Quando questionado acerca de cirurgias pregressas, o paciente relatou colecistectomia há cinco anos, sem complicações.

Considerando o quadro clínico apresentado e o possível diagnóstico, e possível identificar a tríade de

  • A. Quineke.
  • B. Virchow.
  • C. Charcot.
  • D. Lizen.
  • E. Summer.

Caso clínico 7 para responder às questões 31 e 32.

É conhecida a presença da icterícia em alguns casos de obstrução da via biliar de maior gravidade, como ocorre no colangiocarcinoma intra-hepático (CIH).

Ainda com relação ao colangiocarcinoma, a localização de ocorrência mais comum é

  • A. no ducto hepático direito.
  • B. no colédoco distal.
  • C. na inserção do ducto cístico no hepático comum.
  • D. na confluência biliar.
  • E. nos ductos biliares intra-hepáticos periféricos.

Caso clínico 7 para responder às questões 31 e 32.

É conhecida a presença da icterícia em alguns casos de obstrução da via biliar de maior gravidade, como ocorre no colangiocarcinoma intra-hepático (CIH).

Quanto ao diagnóstico do caso apresentado, assinale a alternativa correta.

  • A. É a neoplasia primária mais comum do fígado.
  • B. É também conhecido como colangiocarcinoma periférico.
  • C. O tratamento de eleição é o transplante hepático.
  • D. A icterícia é incomum nessa apresentação de colangiocarcinoma.
  • E. É mais frequente que o colangiocarcinoma hilar.

Criança, 11 anos de idade, com diagnóstico de paralisia cerebral tipo hemiparesia espástica com diminuição da função no membro superior direito, é levada ao atendimento médico para avaliação e conduta.

A respeito do caso apresentado, e quanto às doenças neuromusculares na infância, assinale a alternativa correta.

  • A. A paralisia cerebral é uma lesão progressiva no cérebro maduro.
  • B. Na paralisia cerebral, é incomum encontrar espasticidade, ataxia, flacidez, hemiplegia, diplegia ou tetraplegia.
  • C. O diagnóstico, na paralisia cerebral, é imaginológico e laboratorial.
  • D. O tratamento requer atenção multidisciplinar.
  • E. Na mielomeningocele, tem-se defeito de fechamento do tubo neural, com paralisia apenas sensitiva, variável abaixo da lesão.
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