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Qual a relação entre jogo dramático e jogo teatral?
O jogo teatral é um jogo de "faz de conta" e jogo dramático implica na dramatização dessas situações.
O jogo dramático visa a efetivar a passagem do jogo teatral objetivo em cenas, sejam elas trágicas ou cômicas.
O jogo teatral visa a efetivar a passagem do jogo dramático subjetivo para a realidade objetiva do palco.
O jogo dramático envolve situações trágicas e o jogo teatral envolve situações cômicas.
O objetivo do Teatro do Oprimido é:
impedir que opressores façam teatro.
transformar os opressores para que deixem de oprimir.
transformar o povo, "espectador", ser passivo do fenômeno teatral, em sujeito transformador da ação dramática.
transformar o espectador através de mensagens contrárias à opressão do homem pelo homem.
Coloque (F) para Falso e (V) para Verdadeiro e assinale alternativa correta:
( ) O argumento da universalidade da cultura escolar significa que cabe à escola transmitir saberes "públicos", explicitamente formulados e controlados, aos quais todos possam ter acesso potencial e que apresentem valor independentemente das circunstâncias e dos interesses particulares.
( ) A aprendizagem em sala de aula é sempre individual, limitada às relações frente a frente de um professor/a e um aluno/a. Apesar de acontecer dentro de um grupo social, processa-se individualmente, isto é, de aluno para aluno.
( ) Um dos pontos mais significativos do movimento da reestruturação escolar é o do desenvolvimento curricular baseado na escola, que funciona como uma unidade básica de mudança, em função do protagonismo dos atores/atrizes, sobretudo dos professores/as e alunos/as, e da busca dos critérios de qualidade.
( ) O ensino é uma atividade teórica que se propõe a dirimir dúvidas educativas, objetivando orientar professores/as e alunos/as num sentido determinado, e a exercer influências na constituição da escola e na forma de gestão.
( ) Na perspectiva heurística da prática escolar, com a consciência da importância e transformação de significados como finalidade educativa, o dilema entre o conhecimento acadêmico e o conhecimento do aluno/a como ponto de partida para os processos de aprendizagem é resolvido sempre a favor do conhecimento do aluno.
A seqüência correta é:
V, F, V, F e V.
V, F, V, V e V.
F, V, F, V e F.
F, F, V, V e V.
Enumere as lacunas da coluna B de acordo com o termo conceitual apresentado na coluna A:
Coluna A
1. Percepção da educação brasileira nos anos 70.
2. Perspectiva curricular da educação popular.
3. Perspectiva da pedagogia crítico-social dos conteúdos.
4. Movimento de renovação curricular da década de 80 do século XX.
Coluna B
( ) Focaliza questões referentes ao conhecimento escolar, propondo- se a resgatar a importância dos conteúdos e a ressaltar a função básica da escola – a transmissão do saber sistematizado, a transmissão dos conteúdos escolares.
( ) Adota-se o ponto de vista que a escola deve transmitir a todos a que ela tenha acesso, sem discriminação, o "saber universal", ou seja, o saber historicamente acumulado, necessário à formação de cidadãos.
( ) A abordagem crítica de questões curriculares no Brasil acentua- se quando se inicia o processo de redemocratização do país, e especialistas brasileiros, preocupados com os altos índices de evasão e repetência, problematizam o currículo e a estrutura da escola.
( ) Para pensar a escola e o currículo, os autores rejeitam a dicotomização entre saber sistematizado e conscientização, argumentando que tudo que é ensinado e aprendido precisa sê-lo criticamente.
A seqüência correta da Coluna B, de cima para baixo é:
3, 4, 1, 2.
4, 2, 1, 3.
1, 2, 4, 3.
3, 4, 2, 1.
Quando o/a professor/a elabora seu plano de ensino, encontra-se diante de uma opção ou dilema muito genérico. Precisa "ensinar" a certos alunos/as determinados conteúdos, ou seja, necessita desenvolver um currículo. Nessa situação, é preciso partir, ao menos de três considerações corretas e usuais em educação. Assinale a alternativa correta:
Desconsiderar as condições situacionais da escola, rever o reagrupamento de alunos/as para formação de turmas, e a experiência do professor.
Condições da situação na qual se realiza o planejamento, o currículo dado aos professores e as condições materiais, e o grupo de alunos/as por possibilidades e necessidades concretas.
Inexperiência dos/as professores/as e equipe pedagógica, o currículo imposto pelos sistemas de ensino, e a forma de gestão da unidade educativa.
Condições da situação na qual se realiza o planejamento, a garantia de implantação de novos paradigmas de avaliação, e os conselhos do corpo diretivo, em virtude de conhecerem melhor a escola.
No livro A resolução de problemas na Matemática escolar, Krulik e Reys, Editora Atual, discute-se uma das interpretações mais comuns de resolução de problemas, a ser considerada como um processo. Um dos artigos, escrito por Nicholas A. Branca, diz: O que é considerado importante nesta interpretação são os métodos, os procedimentos, as estratégias, e os heurísticos – aqui usados para indicar estratégia geral, independente do problema em particular – que os alunos usam na resolução de problemas. Essas partes do processo são a sua essência, e como tal, tornam-se um foco do currículo matemático.
A partir dessa afirmação, NÃO é correto dizer que:
É muito importante o modo como o aluno resolve problemas
Faz parte do processo de resolução de problemas levar-se em conta os heurísticos utilizados.
Na resolução de problemas é importante mobilizar estratégias gerais.
Não é importante determinar previamente o objetivo a ser atingido na resolução de um problemas.
Se o aluno estiver munido de uma variedade de estratégias estará mais habilitado para resolver problemas.
O termo Metacognição é utilizado por alguns estudiosos para designar o conhecimento consciente do educando sobre o próprio processo de raciocínio. Sternberg em artigo publicado na revista Edutional Researcher, 1996, escreveu que metacognição
.... se refere ao conhecimento sobre o próprio processo de raciocínio que, por ser consciente, guia e aprimora a eficiência do comportamento orientado para a solução de problemas.
Suponha a situação de um aluno que mostra ao professor a resolução de um problema pedindo que ele avalie se está ou não correta. O professor lê a resolução e percebe que ela está correta. Qual a resposta mais adequada do professor no sentido de estimular a metacognição do aluno?
Você acertou. Muito bem!
O que você acha? Que errou ou que acertou?
Apesar de estar certo, é bom você refazer.
Uma resolução nunca está certa totalmente. Vamos ver o que dá para aproveitar daquilo que você fez.
Explique-me como você resolveu o problema para que eu possa lhe ajudar a descobrir se está certo ou errado.
O psicólogo Jean Piaget escreveu em 1948:
Analise as afirmações abaixo.
I. A matemática é tão difícil para muitas crianças porque ela lhes é imposta, sem consideração pela forma com que aprendem ou pensam.
II. As situações de contexto que o professor cria são cruciais para o desenvolvimento matemático da criança.
III. Numa situação de aprendizado autônomo o professor organiza os conteúdos de maneira linear e progressiva para que a criança possa guiar-se com mais facilidade.
Dentre estas afirmações, estão em concordância com o texto de Piaget APENAS
I.
II.
III.
I e II.
II e III.
De acordo com o texto acima, a avaliação atual do ensino mascara:
a existência de discriminação e preconceitos de origem étnica, social ou sexual.
as atitudes de desempenho, como provas e trabalhos em grupo.
os currículos pretendido, implementado e conseguido.
a discriminação sofrida por alunos com maiores dificuldades.
que diferentes grupos sociais, sexuais ou étnicos exigem diferentes conteúdos curriculares.
"A prática escolar usualmente denominada de avaliação da aprendizagem pouco tem a ver com avaliação. Ela constitui-se muito mais de provas/exames do que de avaliação. Provas/exames têm por finalidade, no caso da aprendizagem escolar, verificar o nível de desempenho do educando em determinado conteúdo e classificar em termos de aprovação/reprovação. [...] Entendo que o ato de avaliar é, constitutivamente, amoroso, o ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na sua verdade, assim, manifesta-se o ato amoroso consigo mesmo e com os outros. O ato amoroso da avaliação permeia atos, ações, alegria, dores, permite que cada coisa seja o que é, neste momento". (In: Lukesi, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso, 2001, p. 171/172). Neste sentido, para Lukesi, o ato amoroso da avaliação deve ser:
Contínuo e cumulativo.
Diagnóstico e cumulativo.
Diagnóstico, processual.
Acolhedor, integrativo, inclusivo.
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