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Uma professora da 2ª série trabalhou com a profissão do pai de um aluno da classe para ensinar as primeiras noções de unidades de medida. Ela considerou importante trazer situações cotidianas da comunidade para a sala de aula, integrando o trabalho pedagógico com a vivência cultural dos alunos. Esta professora
deixa de resgatar o interesse dos alunos da sala, pois a vivência cultural não representa desafios apropriados a serem assumidos e transpostos durante o aprendizado.
segue os avanços teóricos que comprovam que a aprendizagem não se dá pelo treino mecânico descontextualizado, ou pela exposição exaustiva do professor.
preocupa-se mais com o que ensinar e menos com os modos pelos quais os alunos aprendem.
segue por avanços estratégicos, sem levar em conta o conteúdo e a proposta curricular pré-estabelecidos.
considerar alfabetização e letramento como processos diferentes, cada um com suas especificidades, mas complementares e inseparáveis, sendo ambos indispensáveis.
entender que a ação pedagógica mais adequada e produtiva é aquela que primeiramente contempla a alfabetização, para em um segundo momento, contemplar o letramento.
focar-se no letramento, uma vez que grande parte dos indicadores do SAEB mostra que muitas crianças, embora alfabetizadas, não são letradas ou manifestam diferentes graus de analfabetismo funcional.
dedicar sempre a maior ênfase à alfabetização, por ser o mecanismo pelo qual a criança se apropria do sistema alfabético, já que este envolve aprendizados muito específicos e totalmente independentes do letramento e dos componentes do sistema fonológico da língua.
O planejamento do trabalho de sala de aula propicia ao professor e à escola acompanhar, analisar e controlar os resultados do trabalho, favorecendo a aprendizagem dos alunos. Para realizar esse processo, o professor deve
fazer, juntamente com seus alunos, o levantamento das metas a serem atingidas e os projetos a serem desenvolvidos durante o ano letivo com a intenção de proporcionar maior autonomia.
definir individualmente as metas do trabalho e informar ao coordenador pedagógico as estratégias e atividades a serem desenvolvidas, assim como também sua forma de avaliação.
estabelecer e compartilhar as metas a serem alcançadas, definir os meios para alcançar essas metas, escolher instrumentos para o registro das atividades e avaliar o que planejou e realizou.
seguir as metas determinadas pelo MEC e definir como alcançá-las, produzir registros reflexivos para analisar as atividades e fazer uma autoavaliação com os alunos.
O objetivo educacional é a formação integral para a autonomia, equilíbrio pessoal, relações interpessoais. Sobre os conteúdos da aprendizagem, os significados são ampliados para além da questão do que ensinar, encontrando sentido na indagação sobre por que ensinar. Deste modo, acabam por envolver os objetivos educacionais, definindo suas ações no âmbito concreto do ambiente de aula. Estes conteúdos assumem o papel de envolver todas as dimensões da pessoa, caracterizando as seguintes tipologias de aprendizagem: factual e conceitual - o que se deve aprender -; procedimental - o que se deve fazer -; e atitudinal - como se deve ser. No que diz respeito ao conhecimento dos processos de aprendizagem, faz-se necessário dar atenção
à homogeneidade. Prática educativa pode ser definida como um fazer ordenado, o que exige um método na ação humana, ou seja, uma ação eficaz que exige um momento de planejamento, um momento de interação, um momento de avaliação e, finalmente, a avaliação com base nos resultados, no produto.
à diversidade, que deve fazer parte do trabalho do professor, pois alunos e alunas são diferentes em muitos aspectos (físico, emocional, cognitivo etc.). Nem tudo se aprende do mesmo modo, no mesmo tempo, nem com o mesmo trabalho, e parte do pressuposto que o indivíduo, como sujeito ativo, participa da construção do conhecimento. O professor precisa diversificar as estratégias, propor desafios, comparar, dirigir e estar atento à diversidade dos alunos, o que significa estabelecer uma interação direta com eles. Há necessidade de planejamento e plasticidade na aplicação.
à padronização socializadora. A busca de um padrão de qualidade para todos conduz os professores a privilegiar a aula magistral, valorizando o conteúdo humanístico e da cultura geral O ensino se pauta pelas aulas expositivas, demonstrações e sistematização da matéria de forma sequencial, lógica, ordenada, desvinculada das outras disciplinas do corpo do curso e da realidade. O professor tem um papel central no processo de ensino e representa um modelo a ser seguido pelos estudantes.
à uniformidade. A aprendizagem consiste na retenção de informações e demonstrações transmitidas, que serão gravadas nas mentes individuais mediante a repetição sistemática de exercícios, visando à formação de hábitos aplicáveis às situações semelhantes. A aprendizagem é receptiva. O professor é o único responsável pela transmissão das informações, como verdades prontas, acabadas, ou seja, saberes fechados.
A cultura refere-se a significados compartilhados e concebe-se como prática social, não como coisa (artes) ou estado de ser (civilização). Desta forma, é correto afirmar que currículo é
um projeto de controle do ensino e da aprendizagem, ou seja, da atividade prática da escola. Desde os seus primórdios, currículo envolve uma associação entre o conceito de ordem e método, caracterizando-se como um instrumento facilitador da administração escolar.
um documento obrigatório da escola que explicita e registra qual objetivo educacional deve a escola procurar atingir; que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos; como organizar eficientemente essas experiências educacionais; como ter certeza de que esses objetivos estão sendo alcançados.
um documento que apresenta os objetivos educacionais; os conteúdos, o conjunto de formas culturais e de saberes selecionados para integrar as diferentes áreas curriculares em função dos objetivos gerais da área; os critérios de avaliação e orientações didáticas. Tal conceito está de acordo com modelo curricular sobre o qual se assentam os PCN.
um território onde se travam ferozes competições em torno dos significados. O currículo não é um veículo que transporta algo a ser transmitido e absorvido, mas sim um lugar em que, ativamente, em meio a tensões, se produz e se reproduz a cultura. Currículo refere-se, portanto, à criação, recriação, contestação e transgressão.
Em um processo educativo dialético, todos aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento. A responsabilidade pela aprendizagem escolar dos estudantes é igualmente dividida entre os especialistas, gestores, professores, estudantes, educadores não docentes e pais. Na analise das planilhas com os resultados da avaliação, a supervisão escolar precisa considerar, além do produto expresso nas notas/ menções dos estudantes, o processo no qual se deu a aprendizagem. Esse processo é revelado
nas condições da escola e na ação do professor, entre outros. A ação de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem que ocorre na escola exige estabelecer os mecanismos adequados de observação e intervenção e, no que tange à avaliação, é importante analisar os resultados das avaliações externas, explorar as avaliações já desenvolvidas internamente pela escola e assessorar na elaboração de um plano de ação.
pelas políticas públicas, sobretudo, pela classificação da escola com base em índice, como o IDEB. O IDEB foi criado pelo INEP em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar obtidos no Censo Escolar e médias de desempenho nas avaliações do INEP, o SAEB e a Prova Brasil.
também pelo espaço-tempo doméstico, as relações familiares nomeadamente entre cônjuges, entre pais e filhos. As articulações sociais do espaço-tempo domésticas com o espaço-tempo escolares são complexas. Há uma relação muito forte entre os resultados da aprendizagem e as condições familiares. Alunos advindos de famílias estruturadas apresentam bom desempenho escolar.
pelas condições de trabalho dos docentes que geralmente desenvolvem a atividade docente sem nenhum amparo. Os supervisores podem realizar a mediação entre o caos e o desejável, ir além da problematização no âmbito da Diretoria, pressionando os órgãos centrais por uma política de valorização do magistério.
A realidade social é dinâmica e está constantemente em mudança; o indivíduo é o agente ativo que constrói e dá sentido à realidade; o programa educativo não é um produto considerado à margem do contexto e dos sujeitos que o desenvolvem. Desta forma, na avaliação do processo de ensino e aprendizagem,
somente o aluno, os resultados e os conhecimentos são avaliados. Há a informação sobre a compreensão dos conteúdos, objeto da avaliação, possibilitando a classificação dos alunos.
avaliam-se os resultados pretendidos, as pessoas, não necessariamente de forma contextualizada. Fornece um feedback sobre o processo de ensino e aprendizagem.
há necessidade de garantir o dialogo crítico dos alunos sobre as dificuldades que vivenciam no processo e considerar tanto os aspectos intelectuais como os afetivos, sociais e éticos. Fornece um feedback sobre o processo de ensino e aprendizagem.
não há espaço para a proposição de melhoria do processo, e sim da aprendizagem do aluno; não há previsão de uma autoavaliação discente. O objetivo é verificar e quantificar a aprendizagem. Fornece um feedback sobre a aprendizagem de cada aluno.
Em relação à avaliação do processo de ensino e aprendizagem proposta pelo texto, é correto afirmar que
a avaliação escolar é a avaliação do rendimento dos alunos como algo que recai exclusivamente sobre eles. A avaliação tem caráter descritivo, interpretativo e tem a tarefa de realizar juízos de valor. O ensino deve ser visto também como arte, e o professor, como um artista.
a avaliação deve fundamentalmente fornecer informações para quem tem de tomar decisões no que diz respeito ao ensino. A questão central é a busca da qualidade da informação, que precisa ser clara, oportuna, exata e válida. O objetivo é o aperfeiçoamento do ensino.
a avaliação deve considerar dois aspectos: a análise do processo de ensino visando intervir para seu aperfeiçoamento avaliação formativa; a análise dos resultados, tantos os previstos nos objetivos como os imprevistos avaliação somativa. Dessa forma, o avaliador não deve se fixar apenas nos resultados previstos.
a avaliação deve ser holística analisando os diversos intervenientes no processo de ensinoaprendizagem , e contribuir para a análise da própria avaliação, meta-avaliação. É fundamental que a avaliação assuma uma vertente crítica e reflexiva da própria ação, a fim de analisar e melhorar essa mesma ação.
Na perspectiva da organização do ensino por Ciclos de aprendizagem, o caráter assumido pelas práticas avaliativas deve ser
classificatório.
seletivo.
formativo.
diagnóstico.
Pedagogia - Processo de ensino-aprendizagem - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2012
A educação escolar é a base da cidadania, e tal princípio é fundamental para políticas que visam à participação de todos nos espaços sociais e políticos e para a inserção no mundo profissional.
O direito à educação parte do reconhecimento de que o saber sistemático é mais do que uma importante herança cultural e, como parte desta herança, o cidadão torna-se capaz de se apossar de padrões cognitivos e formativos pelos quais tem maiores possibilidades de participar dos destinos da sociedade e colaborar na sua transformação. Nesse sentido, a LDB estabelece que o ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
É correto o contido em
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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