Questões de Pedagogia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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O conceito de número é elaborado por meio de um processo longo. Segundo Piaget, desde muito pequena, a criança tem percepções numéricas e os conhecimentos matemáticos não passam de um nível perceptivo a um nível conceitual de forma espontânea e imediata e sim gradativamente, conduzindo-se por sucessivos momentos de avanços e retrocessos.

Com base nas investigações de Piaget, está correto afirmar que o conceito de número depende do desenvolvimento dos processos de

  • A.

    classificação, interação e inclusão.

  • B.

    conservação, classificação e seriação.

  • C.

    memorização, organização e transmissão.

  • D.

    inclusão, conservação e condução.

O princípio da autonomia das escolas

  • A.

    não se coloca para o setor público, já que este deve constituir uma rede unificada de ensino.

  • B.

    preserva a instituição das ingerências dos órgãos centrais, que têm o papel estrito de autorização de funcionamento e financiamento.

  • C.

    garante aos professores a possibilidade de atuação segundo as suas concepções individuais acerca do ensino.

  • D.

    refere-se à elaboração e implementação do seu projeto pedagógico, pelo qual a equipe escolar norteia o trabalho coletivo.

  • E.

    está prevista na legislação, mas contradiz o que na realidade acontece frente a quantidade de regulamentações oficiais.

Há situações sociais que requerem planejamento do que e como falar. A escola pode desenvolver as capacidades necessárias para se ter sucesso nestas circunstâncias, a partir de proposta como

  • A.

    produção escrita de um texto para publicação no mural da escola, debates na comunidade escolar e extraescolar, produção escrita de uma carta ao leitor para ser publicada na revista de circulação nacional, apresentação em eventos escolares que envolvam outras turmas e outros turnos, escrita de um folheto informativo sobre a dengue, por exemplo.

  • B.

    realização de entrevistas com pessoas da comunidade escolar e extraescolar, produção de jornais escritos, debates e entrevistas na TV e no rádio, escrita de uma carta ao leitor para ser publicada em revistas de circulação nacional, apresentação em eventos escolares que envolva a turma da sala de aula (jograis, entrevistas,etc).

  • C.

    criação de jornais falados, entrevistas e debates na TV e rádio, realização de entrevistas com pessoas da comunidade escolar e extraescolar, escrita de uma carta ao leitor para ser publicada em revistas de circulação nacional, produção escrita de um folheto informativo sobre a importância da vacina contra a raiva.

  • D.

    simulação de jornais falados, entrevistas e debates na TV e rádio, realização de entrevistas com pessoas da comunidade escolar e extraescolar, apresentação em eventos escolares que envolvam outras turmas e outros turnos (festas, desfiles, sorteios, torneios esportivos), campanhas públicas de convencimento a serem efetivados pelos alunos junto a outras turmas e outros turnos, nas vizinhanças da escola e em outros bairros.

A compreensão e valorização das funções sociais da escrita é uma aprendizagem que deve acontecer desde os primeiros momentos da chegada da criança à escola e deve continuar até o final de sua formação estudantil. O professor orientará seus alunos para a compreensão e a valorização dos diferentes usos e funções da escrita, em diferentes gêneros e suportes, quando ler em voz alta

  • A.

    histórias, notícias, propagandas, trazendo para a sala de aula textos escritos de diferentes gêneros, em diversos suportes ou portadores, fazendo uso da escrita com diferentes finalidades, envolvendo os alunos.

  • B.

    histórias que tenham mais ilustrações do que textos escritos, trazendo para sala de aula exercícios grafo-motores como copiar o próprio nome e fazer uso da escrita individual ou coletiva de diferentes textos.

  • C.

    histórias, notícias, propagandas, trazendo para a sala de aula diferentes tipos de textos e atividades de escrita com textos de memórias, músicas, listas e nomes envolvendo os alunos.

  • D.

    textos de memórias, músicas, quadrinhas e propor atividades com exercícios grafo-motores como copiar o próprio nome e usar textos escritos de diferentes gêneros e com diferentes suportes, fazendo uso da escrita com a finalidade de ler para aprender.

O problema do analfabetismo é alvo de discussões e estudos desde a independência do Brasil, quando apenas 0,20% da população era alfabetizada. Desde então, sabe-se quais grupos sociais não têm acesso à escolarização. Os dados do SAEB são exemplos disso e apontam que o problema do analfabetismo, na escola ou fora dela, é parte de problemas maiores, de natureza política, que são o da

  • A.

    igualdade social, o da injustiça social e o da exclusão social.

  • B.

    igualdade social, o da justiça social e o da exclusão social.

  • C.

    desigualdade social, o da injustiça social e o da exclusão social.

  • D.

    desigualdade social, o da injustiça social e o da inclusão social.

Para o educador Paulo Freire, a educação é

  • A.

    uma ação neutra, enquanto a alfabetização deve focar a leitura crítica da realidade do aluno.

  • B.

    a forma como os grupos opressores organizaram a sociedade visando a reprodução do status quo.

  • C.

    um ato político-partidário que possibilita a tomada de poder das mãos dos opressores pelos grupos oprimidos.

  • D.

    um ato político que visa a formação da autonomia intelectual do educando e a sua intervenção na realidade.

  • E.

    o momento em que os educandos podem, sem pressão do poder, discutir os problemas sociais que afligem o trabalhador.

Entende-se por avaliação formativa aquela que

  • A.

    é voltada à compreensão dos processos sociocognitivos dos alunos; ela permite ao professor aproximar-se dos processos de aprendizagem do aluno, compreender como ele está elaborando seu conhecimento e fazer as mediações necessárias para que as aprendizagens aconteçam.

  • B.

    exige do professor uma correta elaboração técnica, pois tem como finalidade o controle total da aprendizagem escolar e permite com isso constatar quais foram os reais avanços de seus alunos e ainda tomar decisões com relação à aprovação/reprovação.

  • C.

    recupera os fatos nas memórias individuais e coletivas dos alunos e possibilita avaliar os conceitos apreendidos, devendo partir sempre de uma avaliação inicial.

  • D.

    parte da premissa de que a escola deve avaliar somente a dimensão cognitiva e, para isso, o instrumento mais adequado a ser utilizado são as provas escritas.

O planejamento é uma ferramenta que facilita ou possibilita um bom trabalho. Neste caso, para a escola organizar suas ações, ela deve trabalhar com o planejamento

  • A.

    estratégico, voltado a uma Gestão da Qualidade Total na Escola, que incentiva a participação dos educadores na sua totalidade e motiva todos os envolvidos a construírem o Projeto Político-Pedagógico.

  • B.

    administrativo, que estabelece níveis de prioridades, funções detalhadas, metas a serem atingidas; para isso, o gestor da escola deve esclarecer que conta com a colaboração de todos para execução do trabalho cotidiano e o bom funcionamento da unidade.

  • C.

    participativo, que contenha uma proposta bem determinada, uma filosofia, conceitos e modelos próprios, e instrumentos e técnicas próprios. Pretende servir para o planejamento político, não apenas estratégico para a instituição, mas também para o planejamento administrativo a serviço deste planejamento político, contribuindo para a construção de uma determinada sociedade.

  • D.

    coletivo, que contenha a missão da escola e desenvolva um processo educativo ligado ao bem comum e voltado à informação de todos. Para isso, a equipe gestora se compromete a avaliar o processo percorrido ao longo do ano letivo, dando devolutivas sistematicamente nas reuniões pedagógicas.

A respeito da responsabilidade de educar as crianças, está correto afirmar:

  • A.

    É importante ter a clareza de que hoje as crianças e jovens estão sem parâmetros e sem saber “quem educa quem”. No entanto, é preciso reconhecer que, em meio a tantas dúvidas, o melhor é deixar a “poeira abaixar”, pois não é fácil nem para os pais e nem para escola assumir alguma posição neste momento.

  • B.

    Cabe aos pais colocar os limites necessários às crianças, pois a criança que cresce sem entender a importância dos limites necessários para a convivência social torna-se, na maioria das vezes, um indivíduo com desvio de comportamento. Os bancos escolares são responsáveis somente pela educação informativa.

  • C.

    O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) deixa claro que "é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária." Quanto à educação propriamente dita, a responsabilidade fica somente para a escola.

  • D.

    Com relação aos valores que vão orientar e formar o indivíduo em sua trajetória de vida, é de responsabilidade da família assumir o papel na formação do indivíduo. A função da escola é assegurar a continuidade dessa formação paralelamente ao desenvolvimento intelectual e deixar claro para os pais e para todos envolvidos que a formação ética faz parte das atribuições de todo educador, sendo necessária a imposição de alguns valores, principalmente no que se refere à qualidade do convívio social escolar.

Segundo os PCN's, para o aluno descrever e representar o mundo em que vive, ele precisa saber se localizar no espaço, movimentar-se nele, dimensionar sua ocupação, perceber a forma e o tamanho de objetos e a relação disso com o seu uso. Neste contexto, cabe ao professor das séries iniciais do Ensino Fundamental

  • A.

    saber que a criança inicia sua fase escolar possuindo muitas noções matemáticas incompletas e informais e que parte do ponto zero em relação à construção das noções espaciais.

  • B.

    considerar que, enquanto a criança observa, compara e manipula objetos, ela vai descobrindo formas, percebendo dimensões, observando semelhanças e diferenças, já trabalhando com a geometria.

  • C.

    conduzir a criança a explorar, descobrir e construir conceitos geométricos por meio de aulas visuais e de uma boa literatura, para que ela possa trabalhar a habilidade que organiza a percepção espacial: a coordenação motora visual.

  • D.

    trabalhar a linguagem geométrica correta desde o momento inicial em que a criança chega à escola ouvindo a nomenclatura correta dos objetos, a criança trabalha sua memória auditiva.

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