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Considerando que a escola ocupa um espaço e um lugar que são transformados pelas relações ali estabelecidas e, portanto, não é neutra, e que carrega signos, símbolos e vestígios da condição e das relações sociais entre todos os que o habitam, os educadores devem
repensar na organização interna da escola para que esta seja coerente com sua concepção de ensino-aprendizagem e com a proposta de gestão participativa, e buscar outros espaços formadores na cidade e no campo para planejar sua ação pedagógica.
saber organizar os espaços para que os adultos possam controlar todas as situações, previsíveis ou não, e atuar para além da transmissão de conhecimentos.
planejar estudos do meio para suas crianças, transformando o território em um livro aberto. A experiência com múltiplas linguagens e com diversidade pode deixar as crianças confusas, demandando maior atenção dos educadores.
acompanhar detalhadamente o que os alunos estão aprendendo e, para isso, o centro das atenções do grupo deve ser o quadro negro.
Segundo CURY (1997), as bases da educação nacional definidas na Lei nº 9.394/1996 − atual LDB − avançaram consideravelmente em três grandes eixos da organização do sistema educacional: Autonomia, Avaliação e Cooperação. Nesta perspectiva, cabe às escolas
atribuir aos professores participação ativa na elaboração da proposta pedagógica da escola e colaboração na articulação. A organização deve ser seriada e a avaliação tanto dos alunos como dos professores deverá ser classificatória, sendo que estes últimos devem estar habilitados em nível superior.
ampliar a duração do ano letivo (250 dias) e da carga horária anual de efetivo trabalho escolar (900 h), podendo flexibilizar esta carga horária após ouvir a comunidade. A avaliação deve ser realizada nos estabelecimentos de Ensino Fundamental de forma integrada ao Sistema Nacional de Avaliação Escolar.
responsabilizar-se pela elaboração e execução de propostas pedagógicas próprias e com uma atuação integrada com a comunidade. Incentivar o espírito de cooperação dos agentes educacionais entre si e com a comunidade. A avaliação deve revisar as aprendizagens básicas necessárias a todos os cidadãos.
criar momentos de estudos para os alunos que apresentam atraso escolar − programas de aceleração de estudos − com o cuidado de não avançar o tempo determinado para a conclusão dos cursos. Essa avaliação deve ser realizada pelo professor desde as séries iniciais, incluindo alfabetização, até o ensino médio.
A escola é um terreno fértil para construir conhecimento sobre o Eu e o Outro e fazer desse conhecimento novas formas de intervenção no mundo. Sabendo disso, pensar as relações escolares a partir de uma perspectiva geracional significa considerar que
o trabalho com a diversidade deve ser específico e reservado para momentos devidamente planejados para atender à tamanha exigência. Bons exemplos seriam as datas comemorativas, festa junina, natal, momentos em que o trabalho educativo flui naturalmente.
o trabalho com a diversidade não significa apenas listar as diferenças físicas, culturais ou religiosas entre as crianças, mas pressupõe o trato isolado com as diferenças e com as semelhanças, para que a escola construa uma única proposta pedagógica na qual todos os envolvidos possam se sentir iguais.
a existência da diversidade entre as gerações deve ser contemplada na construção do currículo escolar, salientando, porém, que as normas, processos de avaliação e regimentos internos deverão ser os mesmos para todos os estudantes, desde a alfabetização até o final do ensino fundamental.
a idade da criança deve ser entendida como um tempo de formação humana específico, reconhecendo que cada geração revela momentos muito distintos envolvendo sujeitos que são diferentes não apenas pela idade, mas por estarem dialogando com valores, conflitos e interesses distintos.
Os conselhos tutelares foram criados no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988 e estão descritos no artigo 227 que diz: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Neste sentido, a intervenção das escolas com relação às crianças e adolescentes que estiverem sob a tutela do Estado deverá atender aos seguintes aspectos:Incluir as crianças e os adolescentes com problemas comportamentais e cognitivos em programas comunitários e/ou oficiais de auxílio à família, à criança e ao adolescente.
Garantir e monitorar a matrícula e a frequência de crianças e adolescentes à escola e garantir que a equipe gestora faça o acompanhamento e o correto encaminhamento dos casos de maus-tratos, de evasão escolar ou de índices elevados de repetência.
Encaminhar imediatamente casos de violência à criança ou ao adolescente para entidades de atendimento como medida provisória, comunicando posteriormente à autoridade judiciária para que acompanhe o caso.
Garantir à criança e ao adolescente a sobrevivência, o desenvolvimento pessoal e social, a integridade física, psicológica e moral em todos os locais e segmentos de sua vivência cotidiana, seja ela familiar, escolar, profissional ou social, assim como assegurar-lhe a formação para o trabalho.
O Fórum Mineiro de Educação Infantil − FMEI vem discutindo, aprofundando concepções, intervindo na mobilização de gestores, conselheiros, técnicos e educadores para a construção de consensos e práticas que efetivem os direitos das crianças pequenas. Para avaliar os principais aspectos que integram esta política, o FMEI faz uma leitura do cenário do Estado seguindo alguns passos para serem analisados:
Diagnóstico, Planejamento, Regulamentação, Gestão, Financiamento, Formação de Profissionais, Proposta Pedagógica.
Avaliação de viabilidade do plano de carreira dos professores, da estratégia de reforma arquitetônica das escolas, bem como da relação entre as unidades escolares e a Secretaria de Educação.
Aprofundamento do diagnóstico psicológico das crianças pequenas e de suas famílias, objetivando compreender as dificuldades de adaptação da criança ao meio escolar.
Envolvimento da comunidade de educadores em um estudo que investigue se a evasão e o fracasso no ensino fundamental são consequências de repetências consecutivas por conta da idade inapropriada da criança pequena matriculada no 1º ano.
Na atualidade, um dos assuntos mais discutidos no mundo da educação são as COMPETÊNCIAS. Para Philippe Perrenoud, sociólogo suíço, especialista em práticas pedagógicas e instituições de ensino, COMPETÊNCIA em educação é
o currículo que defende o agrupamento de assuntos para serem memorizados e uma sequência de exercícios a serem praticados até serem dominados pelos alunos.
o referencial de conteúdos curriculares que os alunos precisam aprender para se assumirem como cidadãos capazes de desenvolver e expressar opiniões, analisar e julgar comportamentos e fatos do cotidiano.
a faculdade de mobilizar simultaneamente um conjunto de recursos cognitivos − como saberes, habilidades e informações − para se posicionar com clareza e solucionar com pertinência e eficácia variadas situações de aprendizagem.
a capacidade indispensável da escola de constituir-se em um lugar no qual as gerações transmitam umas às outras o acervo dos conhecimentos historicamente construídos.
Os pressupostos de uma gestão participativa fundamentam-se em valores inquestionáveis subjacentes a todos os desdobramentos da gestão. É um desses pressupostos:
A realidade e o conhecimento são construídos individualmente conforme as habilidades de cada membro do grupo.
O reconhecimento de que os grupos sociais são pluralistas, e que eles constituem sistemas de pessoas e grupos heterogêneos.
O poder de influência de um indivíduo é vinculado apenas ao papel que ele desempenha na gestão escolar.
O condicionamento de todos a uma participação em atividades promovidas pelos gestores da unidade escolar.
Sabe-se que o que dá sentido aos processos de aprendizagem é o grau de comprometimento emocional que o grupo de alunos e professores atribui aos atos de ensinar e aprender. Sabe-se ainda que a emoção tem papel fundamental nas relações que se estabelecem dentro da sala de aula e na construção de vínculos entre as pessoas do grupo, o que favorece o desabrochar do interesse pelo conhecimento. Partindo dessa premissa, cabe ao professor
solicitar que os alunos se coloquem de maneira passiva diante da aprendizagem e que aguardem que o professor os oriente sobre o que devem fazer para garantir altos níveis de concentração.
explicar para os alunos, no início do ano escolar, as diferentes aprendizagens e conhecimentos que terão no espaço escolar, despertando seu interesse em diversificar os aprendizados, alternando aqueles obtidos no cotidiano com os construídos na escola.
colocar-se disponível para os alunos, saber escutar o grupo e compreender as demandas de conhecimento que surgem entre eles, através da observação, das conversas, da investigação das expressões corporais e das brincadeiras.
intervir sempre que o grupo de crianças apresentar perguntas do tipo: "Por que chove? O que tem dentro do nosso corpo? Por que os homens fazem guerra?", informando que haverá um momento propício para responder às indagações.
A escola inclusiva baseia-se na defesa de princípios e valores éticos, nos ideais de cidadania, justiça e igualdade para todos. Para que se torne realidade, a escola precisa responder às necessidades dos alunos. Nesse sentido, é fundamental
uma transformação e democratização da educação que envolva o compromisso de pais, professores, especialistas, agentes do poder público e de outros atores sociais.
que a escola seja um espaço que receba todas as crianças indistintamente e possa se adaptar de tal forma que não precise de aparelhamento específico, professores especializados e nem reformas do espaço físico.
evitar discussões na sala de aula que possam evidenciar posicionamentos diferenciados, pois cada grupo deve garantir sua identidade podendo se defender da perda de suas características, mantendo-as intactas.
um currículo diferenciado para cada segmento da sociedade, adaptando os conteúdos escolares às especificidades dos alunos, sejam elas de fundo social, econômico, cultural, étnico, religioso, político, físico ou intelectual.
Transformar as atividades escolares em situações que contribuam efetivamente para a formação integradora dos alunos é uma meta de todo educador. Para isso, é essencial que o professor tenha clareza de alguns princípios coerentes com essa prática, como, dentre outros:
No cotidiano escolar deve-se saber diferenciar os momentos para ensinar, em que os alunos devem saber ouvir e aprender, e os momentos voltados para a discussão de valores como a solidariedade e respeito.
Uma pergunta desafiadora, um limite proposto no momento adequado ou mesmo um elogio encorajador durante as atividades de sala de aula frequentemente prejudicam o planejamento do professor e interferem negativamente na aprendizagem dos alunos.
Diferentes dimensões da formação não podem coexistir em atividades tão diferenciadas quanto observar um fenômeno científico e apreciar um poema.
Para considerar as várias ações como intervenções pedagogicamente apropriadas, é preciso que todo educador reveja constantemente seus valores, seus conhecimentos e consequentemente suas ações para transformar as atividades escolares em situações de formação individual e coletiva.
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