Questões de Pedagogia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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É durante a avaliação que gestamos o novo planejamento e onde descobrimos que há erros que só podem ser descobertos depois de cometidos.

Nesta concepção, o planejamento é um

  • A. instrumento importante para implantar um trabalho racional e competente, garantindo sempre o mais baixo custo.
  • B. processo ininterrupto, organizador da conquista dos objetivos e metas pré-estabelecidas no projeto.
  • C. ritual necessário visando gerar um Plano, que se constitui em documento oficial da escola.
  • D. exercício que precisa ser realizado com muita competência, para se evitar erros e, conseqüentemente, prejuízos na aprendizagem dos alunos.
  • E. conjunto de definições que auxiliam na organização racional da escola, exigindo competência técnica para sua viabilização.

Acompanhar um projeto significa

  • A. verificar os produtos diários da ação de cada participante.
  • B. permitir flexibilidade e ajustes diários nos objetivos propostos no projeto inicial.
  • C. buscar cotidianamente sintonia entre os objetivos propostos e as ações realizadas, ou seja, verificar a sintonia entre teoria e prática.
  • D. controlar o horário e as ações realizadas por todos os membros que participam do projeto, checando as variações.
  • E. ter domínio de todas as informações sobre as ações executadas para, assim, exigir maior produtividade do grupo, sempre que necessário.

Planejar é cumprir atividades em datas marcadas? Como não viver burocraticamente o cumprimento das atividades nas datas planejadas?

As atividades de um planejamento se burocratizam quando:

  • A. limitam a ação de dirigir a escola como responsabilidade exclusiva do diretor escolar.
  • B. são elaboradas a partir de diretrizes da Secretaria de Educação.
  • C. delegam ao setor administrativo a função de organizar as estatísticas que deverão constar do plano escolar.
  • D. se subordinam a regras e normas organizadas pelo próprio grupo.
  • E. dicotomizam o conteúdo da matéria, do conteúdo do sujeito e da dinâmica do grupo, gerando a perda do significado das ações.

Um som estridente de campainha corta o ar, juntando-se ao burburinho de vozes, carros e ônibus. São 19 horas e a escola dá o seu primeiro sinal. Nota-se uma pequena agitação. A entrada dos alunos na escola parece um ritual cotidiano, repetindo-se todos os dias os gestos, falas, sentimentos, risos, cumprimentos, conversas ao pé de ouvido. Rapazes e moças continuam chegando aos poucos...

Numa concepção crítica de educação, analisar a escola em sua função sócio-cultural significa compreendê-la na ótica da cultura que considera

  • A. os conhecimentos escolares socialmente reconhecidos pela ciência.
  • B. o aprendizado dos alunos obtido no ensino regular e/ou no ensino supletivo.
  • C. o saber do senso comum como produção válida do conhecimento e incorporado ao currículo escolar do ensino noturno.
  • D. a dimensão da dinâmica da escola, do fazer cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadoras e trabalhadores, negros e brancos, adultos, jovens e adolescentes.
  • E. a importância da aprendizagem de conhecimentos técnicos, necessários à profissionalização dos jovens e adultos que precisam recuperar os conteúdos não aprendidos na idade correta.

Recusando a idéia de que o professor é um mero expectador das políticas educacionais − um mero técnico ou burocrata que apenas executa as diretrizes político-pedagógicas vindas dos órgãos superiores, sem refleti-las e participar de alguma forma de sua elaboração − continuo a acreditar que a formação continuada possa ser uma formação verdadeiramente profissional, alicerçada na coresponsabilidade, na capacidade e no poder de mudança pelos professores de cada uma das escolas...

A concepção acima, pressupõe que a inovação e a atualização do Professor serão atingidas através de:

  • A. cursos e seminários organizados por sindicatos e associações de classe.
  • B. grupos de trabalhos para elaboração coletiva de material didático e textos de apoio ao aluno.
  • C. grupos de estudo-reflexão e projetos de formaçãoação- investigação.
  • D. movimentos de reivindicações de melhores condições de trabalho e salários dignos, compatíveis com sua profissionalização.
  • E. reuniões sistemáticas com a Direção, para elaboração de diretrizes e metodologias do Projeto da Escola.

Eu só sou sujeito se os outros também o são e se eu possibilito que os outros o sejam.

Para se ter uma gestão democrática é preciso permitir que a Sociedade

  • A. defina os projetos que os Dirigentes devem executar para a comunidade.
  • B. exerça seu direito à informação e à participação enquanto sujeito de ação.
  • C. colabore na execução das ações planejadas pelos Administradores e Especialistas.
  • D. reconheça a competência técnica dos Gestores que viabilizam o trabalho da escola.
  • E. avalize a atuação dos Especialistas como sujeitos da elaboração dos projetos pedagógicos.

Como instituição social, a escola está organizada em séries, por idade e por determinações de conteúdo, muito mais como forma de controle e de aumento de produtividade do que em razão dos fundamentos do processo de ensino-aprendizagem ou da construção de formas solidárias de viver a vida.

Uma teoria crítica,

  • A. deve propor a escola em tempo integral como direito de todos.
  • B. não pode ignorar as conexões entre educação e trabalho.
  • C. não deve agregar política ao processo de ensinoaprendizagem.
  • D. necessita analisar todos os condicionantes comportamentais da escola.
  • E. defende a organização em séries, como condição de qualidade do ensino.

Para que a escola seja realmente um espaço democrático, na construção de seu Projeto Político Pedagógico, e não se limite a reproduzir a realidade socioeconômica em que está inserida, cumprindo apenas ordens e normas a ela impostas, deve-se criar um espaço para a participação e reflexão coletiva sobre o seu papel junto à comunidade.

Assim, torna-se importante a compreensão de um projeto educativo como

  • A. possibilidade de organização do ensino onde todos os conteúdos são discutidos com os alunos, pois os conhecimentos só são aprendidos se traduzirem necessidades do grupo.
  • B. documento que contenha as normas e diretrizes político-pedagógicas da Secretaria de Educação e a grade curricular a ser executada.
  • C. levantamento das deficiências de aprendizagem dos alunos da escola para a devida formação dos docentes no enfrentamento desses problemas.
  • D. instrumento de autonomia com o objetivo de estabelecer a identidade própria da escola, na superação dos problemas existentes.
  • E. processo autogestionário da comunidade, em que o professor é observador e mediador à disposição do processo ensino-aprendizagem de cada aluno e do grupo.

Democratizar a gestão da educação requer, fundamentalmente, que a comunidade

  • A. possa participar no processo de formulação e avaliação da política de educação e no acompanhamento de sua execução, através de mecanismos institucionais.
  • B. assuma como sua responsabilidade a realização dos projetos destinados à coletividade.
  • C. fiscalize a atuação dos especialistas como sujeitos da elaboração dos projetos voltados à população mais carente socioeconomicamente.
  • D. eleja o Dirigente Escolar legitimando para que o mesmo possa decidir e realizar o projeto político pedagógico da escola.
  • E. defina os projetos de interesse popular para que os dirigentes possam planejá-los e executá-los de acordo com os objetivos dos especialistas.

Numa concepção sócio-interacionista, é pela aprendizagem nas relações com os outros que

  • A. construímos os conhecimentos que permitem nosso desenvolvimento mental.
  • B. o indivíduo consegue a transformação de suas capacidades inatas em capacidades cognitivas.
  • C. a criança se prepara intelectualmente para a fase adulta e, conseqüentemente, para a adaptação ao seu meio.
  • D. a substantividade do objeto desenvolve nossa capacidade de memorizar conhecimentos.
  • E. a evolução da inteligência se torna produto apenas da ação do meio sobre o indivíduo.
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