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Segundo Luis Armando Gandim, entre os elementos estruturais para se pensar a situação do professor, pode-se citar:
o racismo, a má formação teórica, a instabilidade no emprego e o stress profissional.
a feminização, a participação, a introdução de novas tecnologias e os baixos salários.
a feminização, a dissociação entre o pensar e o executar, o tecnicismo e a má formação teórica.
o racismo, a dissociação entre o pensar e o executar, a sobrecarga de trabalho e a introdução de novas tecnologias.
a diversidade cultural, a instabilidade no emprego, tecnicismo e salas superlotadas.
Ao refletir sobre as características e as conseqüências da participação na sociedade, Gandin apresenta basicamente dois tipos de participação, sendo que
a Participação ativa se refere à capacidade de autoorganização dos grupos e a participação passiva, aos grupos que aceitam o comando do poder instituído.
os dois tipos pressupõem a manutenção da distribuição do poder de decisão, tal qual socialmente instituído, variando apenas as esferas em que a participação deva ocorrer: governo ou comunidade.
os dois tipos pressupõem a manutenção do status quo já que a participação nas decisões é uma prática socialmente consagrada.
o primeiro tipo se limita a manter o que está instituído na sociedade (conservadora) e o segundo, refere- se à alteração das causas que justificam a maneira pela qual o poder está socialmente constituído.
os dois tipos têm caráter consultivo e variam em relação ao número de envolvidos e níveis administrativos em que a participação ocorre.
Em todas as escolas existem pessoas que refletem e que inovam, mas é freqüente estarem isoladas e até numa certa marginalidade, muitos preferem produzir a sua reflexão e os seus ensaios numa espécie de clandestinidade, de modo a evitar os desgostos e os afrontamentos dolorosos. Perdem-se muitos esforços, não tanto por falta de idéias, mas por falta de organização da criatividade.
Esta organização torna-se mais difícil porque
não há envolvimento de pais e alunos nas propostas do professor.
os professores têm dificuldade de organizar o trabalho entre si.
as mudanças nos paradigmas de avaliação dificultam a elaboração de projetos alternativos.
as mudanças são realizadas sem a devida preparação e planejamento.
a falta de afinidades entre os projetos não favorece a troca entre as pessoas.
Não há um único responsável pela organização da vida das escolas. Esta é uma tarefa de todos os membros da escola, envolvidos no projeto de incentivar o desenvolvimento intelectual, a vida comunitária e o preparo para o exercício da sua cidadania: a coletividade é o centro configurador da prática escolar.
No entanto, no acompanhamento do trabalho escolar, é fundamental que se tome cuidado com as práticas
pouco estruturadas que possam trazer desordem no decorrer do trabalho.
discriminadoras, em relação à cultura da comunidade escolar.
complexas que não considere as dificuldades de entendimento dos pais e alunos.
conflituosas que possam invadir o espaço de mando da direção da escola.
administrativas, prevenindo a interferência dos pais no uso das verbas da escola.
O planejamento da educação escolar pode ser concebido como processo que envolve a prática docente no cotidiano escolar, envolvendo a fase anterior ao início das aulas, o durante e o depois, num exercício contínuo de ação-reflexão-ação.
Planejar, então, é processo, contínuo e dinâmico, de
organização do trabalho por parte do especialista na escola.
escolha de conteúdos e dinâmicas baseados no desenvolvimento infantil.
definições objetivas e claras que possam ser seguidas pelos educadores.
tomada de decisão, colocação em prática e acompanhamento.
reflexão sobre o trabalho a ser realizado.
Conteúdo significativo não é obrigatoriamente aquele que é útil, que tenha uma aplicação palpável e imediata, mas aquele que
corresponda a alguma necessidade do sujeito no seu processo de desenvolvimento e que também o ajude a compreender a realidade.
numa visão pragmática, resolva os problemas cotidianos do mundo do trabalho.
permita uma formação geral ao indivíduo, preparando- o ao prosseguimento dos estudos em graus mais avançados de conhecimentos.
habilite o indivíduo à realização de várias ações, tornando-o polivalente em seu campo de atuação.
produza prazer ao ser estudado, tornando o aluno um indivíduo mais feliz na sociedade.
O desafio de todo educador na construção do planejamento é conhecer o que planeja e estruturar os objetivos de sua prática que nortearão a organização de sua ação.
No entanto, a ação organizada NÃO pode significar
opção política direcionada pelas diretrizes pedagógicas de uma Secretaria de Educação.
ação estática, mas ato constante de reflexão e de intervenção na realidade.
direção em busca de um projeto político de educação.
ação direcionada pelo interesse ou necessidade dos alunos.
inclusão de conteúdos novos, em função de demandas sociais.
A escola é parte da sociedade e tem com o todo uma relação dialética - há uma interferência recíproca que atravessa todas as instituições que constituem o social.
Na relação Educação-Sociedade, a escola tem uma função
autônoma, diante dos fatores que estimulam as mudanças sociais.
reprodutora das idéias de uma sociedade capitalista.
contraditória, pois ao mesmo tempo em que é fator de manutenção, ela transforma a cultura de uma sociedade.
subordinada, com o objetivo de ser um aparelho ideológico do Estado.
mediadora, com o objetivo de eliminar as diferenças sociais e impedir os conflitos de classe.
Segundo Marlene Guirado, apoiando-se em Foucault, a autoria dos embates no ensino é atribuída
aos alunos e à falta de poder por parte do professor.
à rejeição à escola.
às relações com a comunidade.
a alguns alunos desajustados e a professores intolerantes.
a uma rede de poder na qual se insere relações entre professores e alunos.
Vários autores identificam relações entre disciplina e moralidade. Um exemplo de tal relação pode ser encontrado na afirmação:
A disciplina é pré-condição para o desenvolvimento moral da criança.
A construção da moralidade, assim como a da disciplina, pressupõem a relação do indivíduo com um conjunto de normas.
Disciplina e moralidade se articulam de forma mais intensa, a partir da adolescência.
A moralidade só se relaciona com a disciplina na infância.
A moralidade diz respeito a aspectos íntimos e, portanto, pessoais e a disciplina, à história cultural dos hábitos, e portanto, abrange aspectos sociais.
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