Questões de Pedagogia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Os indivíduos são tanto produtos quanto produtores da história [...] o fato de a pedagogia estar implicada na construção social do conhecimento e da experiência, confirma a existência de uma pedagogia da possibilidade, pois se o mundo do eu e do outro foi socialmente construído, ele pode ser da mesma maneira desmantelado, desfeito e criticamente refeito.

Quanto à função social da escola, as idéias acima expressam uma tendência de educação

  • A. liberal.
  • B. reprodutora.
  • C. funcionalista.
  • D. ambientalista
  • E. transformadora.

As teorias sobre avaliação as dividem em duas: a diagnóstica e a classificatória. A primeira considera a avaliação como uma ferramenta que permite ao professor e ao aluno detectarem os pontos mais fracos do processo ensinoaprendizagem, viabilizando indicações para o prosseguimento do trabalho.

A segunda, tem por objetivo

  • A. hierarquizar e ranquear os alunos, dando destaque aos com melhor desempenho escolar.
  • B. avaliar continuamente o aluno, com a oferta simultânea de exercícios de reforço.
  • C. permitir que o aluno retome o que não aprendeu através de metodologias de instrução programada.
  • D. levar os alunos a perceber suas dificuldades cognitivas, estabelecendo o sistema de tutoria pelos mais preparados.
  • E. identificar as possíveis falhas de ensino, em especial as de fruto da má formação do professor, que não fundamentou corretamente as teorias ensinadas.

As regras de convivência elaboradas nas escolas, muitas vezes, refletem autoritarismo quando definem deveres e obrigações apenas para os alunos. Exemplo disto são os cartazes com as "combinações da turma", onde basicamente encontramos listado somente aquilo que os alunos NÃO podem fazer.

Neste procedimento está subjacente, fundamentalmente, a

  • A. importância organizacional de uma escola democrática.
  • B. intenção de uma escola de se estruturar a partir de regras coletivas.
  • C. proposta de uma escola aberta, onde alunos e professores têm papéis definidos.
  • D. concepção de escola como local privilegiado de transmissão de conhecimentos.
  • E. idéia de sala de aula estática, rígida, formadora de cidadãos passivos.

Quando um professor ensina um tema, uma matéria, ele deveria perguntar a si próprio e aos alunos: como os homens e mulheres, na sua atividade prática coletiva nas várias esferas da vida social, intervêm, modificam, constróem esse tema de estudo? Qual é a sua importância para atender às necessidades práticas da vida social ...?

Essa concepção curricular pressupõe

  • A. avanço cognitivo do aluno pela complexidade desses novos saberes.
  • B. resistência do aluno ao estudar conteúdos relacionados às necessidades práticas da vida.
  • C. apreensão da realidade articulada aos conteúdos escolares de forma crítico-reflexiva.
  • D. desinteresse do aluno, por ser um saber que faz parte de sua realidade.
  • E. desenvolvimento da inteligência emocional, pela relação teoria-prática dos conhecimentos.

Ao afirmar que "ensinar exige querer bem aos educandos", Paulo Freire descarta como falsa a separação radical entre

  • A. liberdade e licenciosidade.
  • B. seriedade docente e afetividade.
  • C. boa convivência e libertinagem.
  • D. relação de reciprocidade e relação afetiva.
  • E. autoridade e autoritarismo.

Entre as mais recentes descobertas dos processos mentais envolvidos na aprendizagem e a prática de sala de aula, há um espaço a ser ocupado pela pedagogia propriamente dita. De modo objetivo, o que é preciso dizer é que não existem fórmulas prontas, o tal guia prático tão sonhado.

Nas teorias construtivistas e sócio-interacionistas, a questão do método passa a ser secundária, pois a preocupação maior desses teóricos está em

  • A. escolher a teoria certa que possibilite reconhecer os conhecimentos significativos para seus alunos.
  • B. organizar competentemente o seu plano de ensino.
  • C. dominar técnicas adequadas ao processo de ensino.
  • D. aplicar o conhecimento socialmente aprendido na Universidade.
  • E. conhecer como pensam os alunos, verificando que hipóteses eles constróem.

Só aprende aquele que se apropria do aprendido transformando- o em apreendido, com o que pode por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido- apreendido a situações existentes concretas.

 Para Paulo Freire, ensinar

  • A. é levar o aluno a compreender que todos os conhecimentos são resultados das nossas experiências de vida.
  • B. é transferir o conhecimento de forma ativa e dinâmica para o aluno que, assim, pode memorizá-lo.
  • C. exige uma metodologia adequada que leve o aluno a usar a razão para elaborar o seu conhecimento.
  • D. é estimular um pensar certo, um raciocinar a partir dos conhecimentos historicamente acumulados pela sociedade.
  • E. não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção.

Para Paulo Freire, o diálogo é uma exigência existencial, pois

  • A. o ato de depositar idéias de um sujeito no outro, gera o silêncio, passando-se a acreditar que "em boca fechada não entra mosca".
  • B. não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.
  • C. é um encontro entre homens que têm o mesmo objetivo de vida, que se traduz no desejo de transformar a sociedade capitalista.
  • D. somente com a supressão da situação opressora é possível restaurar a solidariedade que nela estava proibida.
  • E. dizer a palavra certa no momento adequado é tarefa do educador que conhece o método correto de transformação da sociedade.

A aprendizagem passa a ser vista como um processo complexo e global, onde o conhecimento da realidade e a intervenção nela tornam-se elementos do mesmo processo. Por meio da investigação de um tema ou problema, vincula teoria e prática e torna o aluno agente na produção do conhecimento. O professor torna-se um pesquisador, dividindo com os alunos a responsabilidade pela construção do conhecimento.

As idéias acima dizem respeito à

  • A. aprendizagem psicossocial.
  • B. organização curricular por projetos.
  • C. teoria de livre associação.
  • D. concepção de currículo programado em ação.
  • E. relação teoria e prática.

Planejar não é apenas algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que se pensou fazer.

Planejar, nesse sentido, é

  • A.

    antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto.

  • B.

    projetar um empreendimento a partir de determinado esquema.

  • C.

    preparar qualquer ação segundo método previamente definido.

  • D.

    elaborar roteiro seguro para a ação ser realizada com eficiência.

  • E.

    definir medidas que possibilitem alcançar as ações almejadas, sem cometer erros.

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