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Atento à "natureza social" do ser humano, que desde o berço vive rodeado por seus pares em um ambiente impregnado pela cultura, Vygotsky defendeu que o desenvolvimento da inteligência se dá
em ciclos concêntricos conforme a faixa etária.
pela aquisição de conhecimentos.
por meio do desenvolvimento de habilidades.
a partir da obtenção da capacidade de abstração.
pelo processo de interação social.
Até a década de 1990, as políticas do Governo Federal para a educação especial, na opinião de Mazzota, refletiam
um sentido educacional com preocupação pedagógica.
um sentido assistencial e terapêutico.
a preocupação com a inclusão de todos os alunos em classes das chamadas escolas comuns.
a preocupação com a preparação dos alunos com necessidades educacionais especiais para o ingresso nas escolas comuns.
de forma preconceituosa, a prioridade para a aprendizagem de ofícios.
Segundo Monica Thurler, caracterizam o "clima" de escolas consideradas eficazes:
hierarquia que permita a definição clara de papeis.
divisão clara de papéis, de modo que cada um saiba o que lhe compete.
"Tolerância Zero" com relação à violência para garantir tranqüilidade.
mecanismos de controle efetivos, de modo a se evitar burlas.
prioridades claramente definidas e partilhadas.
Para Isabel Alarcão, uma escola reflexiva expressa
uma comunidade de aprendizagem e estabelece uma relação dialética com o conhecimento novo.
uma comunidade de aprendizagem e produz conhecimento sobre educação.
um laboratório social em que os alunos recebem o mesmo treinamento que os professores.
a necessidade de revisão radical da formação de professores, testando-os no desempenho de habilidades didáticas.
uma cooperativa de educadores que estabelece uma relação dialética com o conhecimento novo.
Segundo Isabel Alarcão, uma das expressões chaves para a educação, no contexto educativo internacional nesta virada de século, é refletir para
se integrar.
criar.
agir autonomamente.
se adaptar de maneira crítica.
superar condicionamentos sociais.
Segundo Gandin e Gandin, a idéia de Qualidade Total em Educação substitui:
uma concepção tecnicista de planejamento escolar.
uma concepção burocrática de organização escolar.
a idéia de hierarquia na gestão da escola.
a idéia de administração escolar.
a idéia de democratização.
A preocupação sobre a eficácia das escolas tem origem, segundo Mônica Thurler, em debate no campo educacional ocorrido na década de 1970, cuja principal questão consistia na dúvida sobre o real papel da escola para o desenvolvimento das crianças. Para a autora, são exemplos dessa posição:
as produções de Paulo Freire e as pesquisas no campo do sócio-construtivismo.
a política educacional do governo militar, que priorizava o investimento na habilitação para o trabalho.
as pesquisas desenvolvidas pelos autores brasileiros que propunham um tratamento crítico-social dos conteúdos escolares.
a defesa da organização escolar por ciclos como fator de melhoria do desempenho escolar.
Em conseqüência, Mônica Thurler defende que a avaliação das escolas deve partir do pressuposto de que
a avaliação produz o consenso em torno dos objetivos educacionais no interior da escola.
todos os objetivos podem ser igualmente avaliados.
a identificação da ineficácia induz à mudança.
a eficácia das escolas não pode ser medida, portanto o próprio conceito de avaliação é "ineficaz".
os instrumentos de avaliação não são aceitos unanimemente.
Apesar da relevância da auto-regulação por parte das escolas, como mecanismo para romper com as práticas de avaliação centralizadas e burocráticas propostas pelos sistemas de ensino, para Mônica Thurler, as escolas apresentam dificuldades em efetivar uma auto-avaliação consistente. Segundo a autora, tais dificuldades existem porque
as equipes dirigentes das escolas nem sempre lideram a avaliação, os professores não se sentem estimulados e os resultados não geram impacto sobre os salários.
os supervisores de ensino, que deveriam coordenar a avaliação, encontram-se sobrecarregados no final do ano.
a cultura organizacional dos sistemas de ensino, ao reproduzirem as práticas burocráticas, reforça a idéia de que a avaliação da escola deve se dar, fundamentalmente, pela avaliação do desempenho dos alunos.
o conceito e a finalidade da avaliação não estão claros para a escola e inexistem condições adequadas para sua realização, as quais envolveriam um profissional externo capacitado para coordenar tal tarefa.
a avaliação institucional é confundida com a avaliação dos alunos.
No ritual das aulas, é ele quem adota o professor; é ele quem direciona o processo pedagógico: o livro didático.
As teorias críticas do currículo analisam a utilização do livro didático como uma prática em que os alunos
dependem dos pais; à aula cabe a função da correção dos exercícios feitos em casa.
interagem entre eles, com o professor e com o conhecimento.
aprendem sozinhos, podendo estabelcer seus próprios ritmos, com ou sem a presença do professor.
têm prazer de realizar as atividades, pois aprendem a estudar com mais facilidade.
ouvem, copiam, fazem os exercícios e falam, somente, quando o professor permite.
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