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De acordo com Bergeret (1998), pode-se captar com segurança a estrutura de personalidade de uma pessoa através do registro de observações sobre os seguintes comportamentos:
reações episódicas mórbidas.
múltiplas respostas de natureza ontogenética.
reações psicossomáticas precoces.
respostas projetivas em forma de alucinações.
atitudes repetitivas diante da realidade.
Chiavenato (1999) distingue cinco (5) categorias de técnicas de seleção de pessoal, cada uma delas com objetivos específicos e características próprias. Segundo o autor, os testes de personalidade se propõem a:
medir a capacidade atual de realização e as habilidades dos candidatos em determinadas formas de trabalho.
determinar o quanto as aptidões estão presentes em cada candidato a fim de prever o seu comportamento em determinadas formas de trabalho.
revelar certos aspectos das características dos candidatos, como os determinados pelo caráter e pelo temperamento.
pesquisar, através do grupo, o comportamento real dos candidatos e suas interações com pessoas, situações e desafios.
conhecer melhor o comportamento e as reações do candidato através da comunicação e interação entre duas ou mais pessoas.
Todo instrumental utilizado em seleção de pessoal, incluindo entrevista, testes psicométricos, provas de conhecimento e capacidades, deve apresentar características de validade e precisão. Segundo Chiavenato (1999), a validade de um teste é a sua capacidade de:
aferir resultados semelhantes em várias aplicações no mesmo indivíduo.
aferir exatamente aquela variável humana que se pretende medir.
oferecer resultados prospectivos capazes de servir como prognóstico para o desempenho do cargo.
oferecer resultados relacionados com a variável humana que se pretende medir.
apresentar resultados prospectivos constantes capazes de servir como prognóstico para o desempenho do cargo.
Em Psicologia, existem dois critérios psicométricos para avaliar um preditor: confiabilidade e validade. Muchinsky (2004) define validade como um(a):
padrão para avaliação de testes que se refere à precisão ou adequação de fazer inferências a respeito dos escores dos testes.
padrão para avaliar testes que se refere à coerência, estabilidade ou equivalência dos escores do teste.
tipo de medida que revela o grau de concordância entre as avaliações de dois ou mais avaliadores.
técnica que revela a estabilidade dos escores do teste em repetidas aplicações do teste.
medida de precisão e fidedignidade de um teste ante o constructo que ele se propõe a medir.
Na visão de Pontes (2002), o método de avaliação por objetivos apresenta algumas limitações decorrentes do próprio método e outras, ocasionadas por problemas existentes na própria empresa, no momento de sua utilização. Segundo este autor, independente dos problemas existentes na empresa, a maior limitação deste método é que sua aplicação:
foi prevista para a utilização individual.
é, comparativamente, mais demorada em relação aos métodos tradicionais.
persegue, rigidamente, objetivos que deveriam ser substituídos ou abandonados em função de mudanças no cenário da empresa.
depende da avaliação centrada unicamente nos resultados e não nas causas que os provocaram.
apresenta dificuldades no estabelecimento de padrões de desempenho visando a melhorias em profissionais que exercem trabalhos por demais simples e rotineiros.
Mesmo com treinamento e aconselhamento dos avaliadores, quando se adota o método da escala gráfica, persistem os problemas de subjetividade e variações nas interpretações. Entre as propensões dos avaliadores, destacadas por Pontes (2002), o efeito de halo ocorre quando o avaliador:
leva em conta somente as últimas impressões em todos os fatores avaliados, ao avaliar o desempenho de um membro de sua equipe.
evita avaliar sua equipe com desempenhos extremados – excelente ou péssimo – e, assim, sua avaliação tende ao centro.
considera que todos os membros de sua equipe têm ótimo ou péssimo desempenho e, assim, ao avaliá-los, os indicadores serão extremados em todos os fatores.
gosta do indivíduo a ser avaliado e sua opinião é distorcida positivamente no julgamento sobre o seu desempenho em todos os fatores.
avalia as ações mais recentes e não as ações de todo o período correspondente à avaliação.
Existem diferenças claras entre a avaliação de cargos, de potencial e de desempenho. Segundo Pontes (2002), a avaliação de desempenho procura verificar:
o comportamento dos indivíduos no trabalho em face dos resultados desejados pela empresa.
o grau de satisfação dos indivíduos no trabalho em face dos resultados desejados pela empresa.
o valor relativo dos cargos da empresa para encontrar uma hierarquização e estabelecer uma possível carreira para o indivíduo.
a adequação entre os requisitos dos cargos e as expectativas dos indivíduos no trabalho.
as possibilidades futuras do indivíduo em termos de seu crescimento no trabalho.
Os indicadores utilizados por Fleury & Fleury (2001) para verificar os aspectos das políticas adotadas pelas empresas para atrair, reter e desenvolver as pessoas necessárias para o sucesso de suas estratégias negociais foram:
políticas de gestão claramente definidas e constantemente revisadas, índice de rotatividade e investimento em treinamento e desenvolvimento dos funcionários
investimento em treinamento e desenvolvimento dos funcionários, nível educacional das funções-chave para a estratégia de negócio e sistema de remuneração adotado.
nível educacional dos funcionários, estratégia de participação e posição da primeira pessoa responsável por RH na estrutura hierárquica da empresa.
sistema de remuneração adotado, estratégia de participação e índice de rotatividade.
posição da primeira pessoa responsável por RH na estrutura hierárquica da empresa, sistema de remuneração adotado e nível educacional das funções-chave para a estratégia de negócio.
Ao discutir os conceitos de competência e aprendizagem organizacional, Fleury & Fleury (2001) definem competência como:
um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.
uma capacidade não só para elaborar novos mapas cognitivos, que possibilitem compreender o que está ocorrendo no ambiente interno e externo à organização, como também definir novos comportamentos que comprovem a efetividade do aprendizado.
o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que afetam a maior parte do trabalho de uma pessoa e que se relacionam com o seu desempenho no trabalho.
o conjunto de saberes sociais comunicacionais, fruto tanto da aprendizagem e formação como do sistema de avaliação que a pessoa mobiliza num contexto profissional determinado.
o estoque de conhecimentos da pessoa, os quais podem ser classificados e certificados pelo sistema educacional e estão usualmente associados à posição ou ao cargo que ocupa.
As cinco (5) habilidades que, segundo Harazim, in Boog (2000), compõem a categoria "habilidades voltadas para a obtenção de resultados" são:
habilidade para negociar, persuasão racional, raciocínio analítico, habilidade em motivar pessoas, atenção a detalhes.
persuasão racional, habilidade de ouvir, trabalho em equipe, desenvolvimento de pessoas, habilidade em motivar pessoas
raciocínio holístico, raciocínio analítico, fortalecimento dos padrões, atenção a detalhes, otimização de recursos.
raciocínio estratégico, habilidade de negociar, orientação para resultados, habilidade de delegar, habilidade de sintetizar.
raciocínio estratégico, desenvolvimento de pessoas, habilidade em motivar pessoas, otimização de recursos, habilidade de delegar.
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